PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bloqueio de licença de exportação de armas para Líbia
Bruxelas- Bélgica (PANA) -- A Federação Geral do Trabalho da Bélgica (FGTB), um dos maiores sindicatos do país, acusa o Governo da Região de Valônia de bloquear a execução de um contrato de fornecimento de armas à Líbia num valor de 10 milhões de euros.
Na Bélgica, a atribuição de licenças de exportação armas é da competência das regiões e não do Governo federal sediado em Bruxelas, a capital do país.
As autoridades líbias encomendaram armas à empresa Fabrique Nationale (FN) sediada em Herstal, na região de Valônia.
Um responsável da FGTB explicou sábado à imprensa que a encomenda da Líbia abrangia metade de armas de "letalidade reduzida" e outras com ar comprimido destinadas à Polícia Fronteiriça, assim como peças de substituição para metralhadoras FAL.
A Líbia está confrontada com um grave problema nas suas fronteiras por onde passam milhares de emigrantes clandestinos subsarianos que transitam pelo território líbio para a Europa via Mar Mediterrâneo em embarcações obsoletas, riscando as suas vidas.
Para o sindicato FGTB, o contrato com a Líbia pode garantir o emprego na FN durante pelo menos cinco anos.
A União Europeia levantou em 2004 o embargo contra vendas de armas à Líbia, depois de este país ter renunciado ao seu programa nuclear e às Armas de Destruição Massiva (ADM).
Desde então, todos os Estados membros da UE normalizaram as suas relações com a Líbia, que esteve isolada diplomaticamente durante vários anos.
Os responsáveis da região de Valônia informaram que esperavam pelos resultados dum inquérito aberto a pedido da UE sobre acusações segundo as quais armas destinadas às tropas da Organização das Nações Unidas (ONU) teriam sido desviadas da Líbia para Darfour, província sudanesa abalada por uma guerra civil.
A direcção da FN em Herstal afirmou que a fábrica de armas está ameaçada de penalização do Governo líbio pelo atraso, caso a licença e exportação não seja concedida até finais de Abril.
Na Bélgica, a atribuição de licenças de exportação armas é da competência das regiões e não do Governo federal sediado em Bruxelas, a capital do país.
As autoridades líbias encomendaram armas à empresa Fabrique Nationale (FN) sediada em Herstal, na região de Valônia.
Um responsável da FGTB explicou sábado à imprensa que a encomenda da Líbia abrangia metade de armas de "letalidade reduzida" e outras com ar comprimido destinadas à Polícia Fronteiriça, assim como peças de substituição para metralhadoras FAL.
A Líbia está confrontada com um grave problema nas suas fronteiras por onde passam milhares de emigrantes clandestinos subsarianos que transitam pelo território líbio para a Europa via Mar Mediterrâneo em embarcações obsoletas, riscando as suas vidas.
Para o sindicato FGTB, o contrato com a Líbia pode garantir o emprego na FN durante pelo menos cinco anos.
A União Europeia levantou em 2004 o embargo contra vendas de armas à Líbia, depois de este país ter renunciado ao seu programa nuclear e às Armas de Destruição Massiva (ADM).
Desde então, todos os Estados membros da UE normalizaram as suas relações com a Líbia, que esteve isolada diplomaticamente durante vários anos.
Os responsáveis da região de Valônia informaram que esperavam pelos resultados dum inquérito aberto a pedido da UE sobre acusações segundo as quais armas destinadas às tropas da Organização das Nações Unidas (ONU) teriam sido desviadas da Líbia para Darfour, província sudanesa abalada por uma guerra civil.
A direcção da FN em Herstal afirmou que a fábrica de armas está ameaçada de penalização do Governo líbio pelo atraso, caso a licença e exportação não seja concedida até finais de Abril.