PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bissau-guineenses em Cabo Verde criticam CEDEAO
Praia, Cabo Verde (PANA) - O representante da comunidade bissau-guineense em Cabo Verde, Pedro Mendonça, considerou, terça-feira na cidade da Praia, que "a imposição de Serifo Namadjo pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) como Presidente da República de transição na Guiné-Bissau viola claramente” a Constituição do país, soube a PANA na capital cabo-verdiana.
Para Pedro Mendonça, com a nomeação de Serifo Namadjo, que ele considera como “um dos suspeitos de envolvimento no golpe de Estado do dia 12 de abril”, a CEDEAO, da qual a Guiné-Bissau é um dos 15 Estados-membros, está a "promover e a incentivar golpes” e sobretudo “a premiar aqueles que pretendem chegar ao poder por via das armas”.
“Exigimos o afastamento da CEDEAO da liderança do processo de negociação para a resolução do conflito da Guiné-Bissau, visto que essa organização sub-regional mostrou incompetência e interesses particulares na busca de uma solução acertada aceite pelo povo e pela comunidade internacional”, precisou.
“O povo da Guiné está atento e não aceita e nunca aceitará a imposição, nem a humilhação da Nigéria e da Côte d’Ivoire”, disse este membro da comunidade bissau-guineense em Cabo Verde, apelando ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, na pessoa do secretário-geral Ban Ki-moon, a liderar o processo de negociação para a resolução do conflito que assola o seu país.
“Só desta forma será possível a reposição da ordem constitucional e a conclusão do processo eleitoral interrompido pelos golpistas”, sublinhou.
No passado dia 29 de abril, elementos da comunidade bissau-guineense residentes em Cabo Verde realizaram uma "marcha pela paz" para exigir o retorno às respetivas funções do Presidente interino, Raimundo Pereira, e do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, bem como agradeceram os esforços da comunidade internacional para a resolução do conflito na Guiné-Bissau.
Na altura, os manifestantes saudaram a libertação do Presidente interino e do primeiro-ministro bissau-guineense, mas exigiram aos golpistas a realização da segunda volta das presidenciais na Guiné-Bissau.
-0- PANA CS/TON 16maio2012
Para Pedro Mendonça, com a nomeação de Serifo Namadjo, que ele considera como “um dos suspeitos de envolvimento no golpe de Estado do dia 12 de abril”, a CEDEAO, da qual a Guiné-Bissau é um dos 15 Estados-membros, está a "promover e a incentivar golpes” e sobretudo “a premiar aqueles que pretendem chegar ao poder por via das armas”.
“Exigimos o afastamento da CEDEAO da liderança do processo de negociação para a resolução do conflito da Guiné-Bissau, visto que essa organização sub-regional mostrou incompetência e interesses particulares na busca de uma solução acertada aceite pelo povo e pela comunidade internacional”, precisou.
“O povo da Guiné está atento e não aceita e nunca aceitará a imposição, nem a humilhação da Nigéria e da Côte d’Ivoire”, disse este membro da comunidade bissau-guineense em Cabo Verde, apelando ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, na pessoa do secretário-geral Ban Ki-moon, a liderar o processo de negociação para a resolução do conflito que assola o seu país.
“Só desta forma será possível a reposição da ordem constitucional e a conclusão do processo eleitoral interrompido pelos golpistas”, sublinhou.
No passado dia 29 de abril, elementos da comunidade bissau-guineense residentes em Cabo Verde realizaram uma "marcha pela paz" para exigir o retorno às respetivas funções do Presidente interino, Raimundo Pereira, e do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, bem como agradeceram os esforços da comunidade internacional para a resolução do conflito na Guiné-Bissau.
Na altura, os manifestantes saudaram a libertação do Presidente interino e do primeiro-ministro bissau-guineense, mas exigiram aos golpistas a realização da segunda volta das presidenciais na Guiné-Bissau.
-0- PANA CS/TON 16maio2012