PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bissau calma na “ressaca” do luto nacional
Bissau- Guiné-Bissau (PANA) – A capital bissau--guineense manteve-se calma à entrada deste fim-de-semana, após as exéquias do Presidente João Bernardo “Nino” Vieira que puseram fim ao luto nacional decretado no dia da morte deste último, a 2 de Março corrente, constatou a PANA no local.
O luto nacional inicialmente fixado para sete dias e alargado mais tarde até ao funeral de Nino Vieira coincidiu com o regresso de Bissau à normalidade depois da tensão que o país viveu com o assassinato do Presidente e do chefe das Forças Armadas, tenente- general Batista Tagmé Na Waié.
A vida prosseguiu o seu curso normal com a reabertura dos serviços encerrados durante o luto, como salas de espectáculos e outros recintos de diversão cujos proprietários reclamam agora perdas avultadas pela sua súbita inactividade.
Por exemplo, um desses gestores queixou-se de ter ficado privado dos seus rendimentos diários de milhão e meio de francos CFA (cerca de três mil dólares americanos) que a sua casa de diversão produzia em média antes do seu fecho.
Entretanto, para além desses prejuízos directos, esteve patente, nesses serviços e noutros afins cuja actividade foi poupada pelo luto, a contenção imposta aos consumidores pelo baixo poder de compra ou ausência prolongada dos seus salários.
No entender de alguns vendedores e compradores, esta contenção agravou-se nitidamente pelo ambiente de insegurança permanente resultante da morte de Nino Vieira e de Na Waié que terá igualmente afugentado muitos turistas estrangeiros já a braços com a crise financeira internacional.
Entre os mais afectados por esta situação figuram os serviços hoteleiros e de restauração e outros, incluindo os locais de diversão, sobretudo nocturna, cujos consumidores reduziram ou suspenderam as suas frequências, obrigando alguns desses estabelecimentos a encerrar mais cedo que o habitual.
“As pessoas deixaram de circular muito à noite e os poucos que aparecem recolhem-se muito cedo porque a situação ainda não está boa.
Há um medo quase permanente, e ninguém pode imaginar o que de repente pode acontecer numa noite”, disse a proprietária de um dos restaurantes da cidade.
Entretanto, ela disse torcer para que este clima de insegurança desapareça o mais rápido possível.
Nino Vieira, assassinado na sua residência aos 69 anos de idade, foi a enterrar a 10 de Março corrente no Cemitério Municipal de Bissau, o mesmo que acolhera, dois dias antes, os restos mortais de Tagmé Na Waié, morto a 1 deste mês num atentado à bomba.
O luto nacional inicialmente fixado para sete dias e alargado mais tarde até ao funeral de Nino Vieira coincidiu com o regresso de Bissau à normalidade depois da tensão que o país viveu com o assassinato do Presidente e do chefe das Forças Armadas, tenente- general Batista Tagmé Na Waié.
A vida prosseguiu o seu curso normal com a reabertura dos serviços encerrados durante o luto, como salas de espectáculos e outros recintos de diversão cujos proprietários reclamam agora perdas avultadas pela sua súbita inactividade.
Por exemplo, um desses gestores queixou-se de ter ficado privado dos seus rendimentos diários de milhão e meio de francos CFA (cerca de três mil dólares americanos) que a sua casa de diversão produzia em média antes do seu fecho.
Entretanto, para além desses prejuízos directos, esteve patente, nesses serviços e noutros afins cuja actividade foi poupada pelo luto, a contenção imposta aos consumidores pelo baixo poder de compra ou ausência prolongada dos seus salários.
No entender de alguns vendedores e compradores, esta contenção agravou-se nitidamente pelo ambiente de insegurança permanente resultante da morte de Nino Vieira e de Na Waié que terá igualmente afugentado muitos turistas estrangeiros já a braços com a crise financeira internacional.
Entre os mais afectados por esta situação figuram os serviços hoteleiros e de restauração e outros, incluindo os locais de diversão, sobretudo nocturna, cujos consumidores reduziram ou suspenderam as suas frequências, obrigando alguns desses estabelecimentos a encerrar mais cedo que o habitual.
“As pessoas deixaram de circular muito à noite e os poucos que aparecem recolhem-se muito cedo porque a situação ainda não está boa.
Há um medo quase permanente, e ninguém pode imaginar o que de repente pode acontecer numa noite”, disse a proprietária de um dos restaurantes da cidade.
Entretanto, ela disse torcer para que este clima de insegurança desapareça o mais rápido possível.
Nino Vieira, assassinado na sua residência aos 69 anos de idade, foi a enterrar a 10 de Março corrente no Cemitério Municipal de Bissau, o mesmo que acolhera, dois dias antes, os restos mortais de Tagmé Na Waié, morto a 1 deste mês num atentado à bomba.