PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bispos do Congo-Brazzaville defendem eleições transparentes no país
Brazzaville- Congo (PANA) -- Os bispos do Congo-Brazzaville convidaram quinta-feira as autoridades encarregues de organizar as eleições presidenciais de Julho de 2009 a garantirem um escrutínio "livre e transparente", numa mensagem a que a PANA teve acesso em Brazzaville (capital).
"Pedimos que estas eleições sejam verdadeiramente livres, justas e transparentes e que o orgão encarregue de preparar, organizar e publicar os resultados seja igualmente livre, justo independente", indica a mesma nota dos prelados congoleses publicada sob o título "Não tenham medo".
"Estamos na democracia.
Votar é um acto livre e um direito que muitos cidadãos no mundo não gozam.
Cada um de nós beneficia de uma igual dignidade e igual soberania", acrescenta o texto.
O poder, a oposição e a sociedade civil no Congo-Brazzaville continuam mais ao menos divididos quanto à criação de uma comissão eleitoral independente a fim de organizar um escrutínio presidencial equitativo em Julho próximo.
O Governo organizou, entre Dezembro e Janeiro passados, uma operação de revisão das listas eleitorais cuja fiabilidade é posta em causa pela oposição, que exige um recenseamento administrativo.
Os bispos congoleses têm desempenhado nestes últimos anos um papel determinante na vida política do país.
Monsenhor Kombo, falecido a 22 de Outubro passado, dirigiu os trabalhos da conferência nacional que decorreu entre Fevereiro e Junho de 1991 e que abriu a via ao multipartidarismo neste país da África Central.
"Pedimos que estas eleições sejam verdadeiramente livres, justas e transparentes e que o orgão encarregue de preparar, organizar e publicar os resultados seja igualmente livre, justo independente", indica a mesma nota dos prelados congoleses publicada sob o título "Não tenham medo".
"Estamos na democracia.
Votar é um acto livre e um direito que muitos cidadãos no mundo não gozam.
Cada um de nós beneficia de uma igual dignidade e igual soberania", acrescenta o texto.
O poder, a oposição e a sociedade civil no Congo-Brazzaville continuam mais ao menos divididos quanto à criação de uma comissão eleitoral independente a fim de organizar um escrutínio presidencial equitativo em Julho próximo.
O Governo organizou, entre Dezembro e Janeiro passados, uma operação de revisão das listas eleitorais cuja fiabilidade é posta em causa pela oposição, que exige um recenseamento administrativo.
Os bispos congoleses têm desempenhado nestes últimos anos um papel determinante na vida política do país.
Monsenhor Kombo, falecido a 22 de Outubro passado, dirigiu os trabalhos da conferência nacional que decorreu entre Fevereiro e Junho de 1991 e que abriu a via ao multipartidarismo neste país da África Central.