PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Biografia de Nino Vieira
Bissau- Guiné-Bissau (PANA) -- O Presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo "Nino" Vieira, assassinado a 2 de Março, nasceu a 27 de Abril de 1939 em Bissau e foi um dos guerrilheiros mais temidos do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) durante a guerra contra os colonialistas portugueses.
Entre os seus companheiros de armas, Nino Vieira tinha a aura de ser impiedoso, imbatível e de conseguir afastar as balas através de poderes mágicos.
Electricista de formação, ele tornou-se rapidamente uma das figuras mais prestigiadas do PAICG, organização criada em 1960 por Luís Cabral, tendo rapidamente subido na hierarquia do movimento.
Em 1980, Nino Vieira protagonizou o primeiro golpe de Estado na Guiné-Bissau ao derrubar o Presidente Luís Cabral sem derramamento de sangue.
Após ter atingido a Presidência, Nino Vieira suspendeu a Constituição e instaurou um Conselho Militar da Revolução que manteve até 1984, ano em que voltou a instituir um regime civil na Guiné-Bissau.
Na primeira vez que promoveu eleições presidenciais na Guiné-Bissau, em 1994, Nino Veira foi o mais votado, mas venceu por escassa margem Koumba Yalá do Partido da Renovação Social (PRS).
A partir dessa data as acusações de corrupção e favorecimento em torno da sua liderança aumentaram de tom e em 1999, depois de um golpe de Estado liderado pelo brigadeiro Ansumane Mané, Nino Vieira foi obrigado a partir para o exílio em Portugal.
O cargo de Presidente foi então ocupado por Kumba Yalá, mas este acabou por ser também derrubado por militares.
Em 2005, Nino Vieira regressa à Guiné-Bissau e candidata-se às eleições presidenciais, tenho ganho o sufrágio na segunda volta com 52,35 por cento dos votos.
Apesar dos actos eleitorais, a partir de 1999 a situação na Guiné- Bissau foi-se deteriorando progressivamente, as purgas políticas tornaram-se frequentes e os investidores estrangeiros foram abandonando o país, descrentes no seu futuro.
Nos últimos tempos, a Guiné-Bissau foi sendo referenciada como um narco-Estado, dominado pelos barões da droga com a conivência do poder.
O assassinato de Nino Vieira é mais um triste voltar de página na história de um país onde a estabilidade política e social se transformou praticamente num mito.
Entre os seus companheiros de armas, Nino Vieira tinha a aura de ser impiedoso, imbatível e de conseguir afastar as balas através de poderes mágicos.
Electricista de formação, ele tornou-se rapidamente uma das figuras mais prestigiadas do PAICG, organização criada em 1960 por Luís Cabral, tendo rapidamente subido na hierarquia do movimento.
Em 1980, Nino Vieira protagonizou o primeiro golpe de Estado na Guiné-Bissau ao derrubar o Presidente Luís Cabral sem derramamento de sangue.
Após ter atingido a Presidência, Nino Vieira suspendeu a Constituição e instaurou um Conselho Militar da Revolução que manteve até 1984, ano em que voltou a instituir um regime civil na Guiné-Bissau.
Na primeira vez que promoveu eleições presidenciais na Guiné-Bissau, em 1994, Nino Veira foi o mais votado, mas venceu por escassa margem Koumba Yalá do Partido da Renovação Social (PRS).
A partir dessa data as acusações de corrupção e favorecimento em torno da sua liderança aumentaram de tom e em 1999, depois de um golpe de Estado liderado pelo brigadeiro Ansumane Mané, Nino Vieira foi obrigado a partir para o exílio em Portugal.
O cargo de Presidente foi então ocupado por Kumba Yalá, mas este acabou por ser também derrubado por militares.
Em 2005, Nino Vieira regressa à Guiné-Bissau e candidata-se às eleições presidenciais, tenho ganho o sufrágio na segunda volta com 52,35 por cento dos votos.
Apesar dos actos eleitorais, a partir de 1999 a situação na Guiné- Bissau foi-se deteriorando progressivamente, as purgas políticas tornaram-se frequentes e os investidores estrangeiros foram abandonando o país, descrentes no seu futuro.
Nos últimos tempos, a Guiné-Bissau foi sendo referenciada como um narco-Estado, dominado pelos barões da droga com a conivência do poder.
O assassinato de Nino Vieira é mais um triste voltar de página na história de um país onde a estabilidade política e social se transformou praticamente num mito.