PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Biocombustível seis vezes mais prejudicial que combustíveis fósseis, segundo ActionAid
Dakar, Senegal (PANA) - O biocombustível pode emitir até seis vezes mais o carbono que os combustíveis fósseis, segundo um estudo sobre o impacto dos biocombustíveis sobre o meio ambiente realizado por ActionAid (uma Organização Não Governamentais, ONG).
Este estudo a que participaram Sociedade Real para a Proteção dos Pássaros (SRPB) e a Quénia Natureza, ONG de proteção do ambiente, mostrou que o biocombustível, atualmente considerado como um combustível ecológico e uma alternativa à gasolina, é mais prejudicial, ainda, indica um comunicado enviado à PANA.
Jatrofa (género de plantas euforbiáceas) emiteria, durante o seu processo de produção e consumo, entre 2,5 a 6 vezes mais gases de efeito de estufa.
"A região de Dakatcha, no Quénia, que abriga mais de 20 mil pessoas e representa a terra ancestral dos povos minoritários dos indígenas Watha e das tribos Giriama, e não somente o cultivo de jatrofa, vai expulsar as tribos das suas terras, mas também, ela irá destruir os seus meios de subsistência e locais de sepultura sagrada ", diz o comunicado.
« Os biocombustíveis estão longe de ser um milagroso remédio para o clima. Como a maioria dos outros biocombustíveis, a jatropha pode aumentar as emissãos do carbono », observou Tim Rice, especialista em biocombustíveis de Action Aid, antes de acrescentar que « o caso de Dakatcha monstra também como as plantações de biocombustíveis podem arrancar comunidades inteiras das suas terras, suas casas e seus empregos »,
Segundo ele, esta região considerada como um ponto rico em biodiversidade mundial e é o lar de espéces mundialmente ameaçadas de animais e pássaros.
Grande parte de biocombustíveis produzidos em Dakatcha se destina à Europa, em razão de novos objetivos da União Europeia, indica o texto.
Segundo o texto « este problema não existe somente na Quénia. No Senegal também, a cultura de biocombustíveis toma proporções inquietantes.
De acordo com o agente SRPP, Helen Byron, este estudo mostra, não somente que destruír as florestas de Dakatcha seria um desastre ecológico, mas também seria uma catástrofe climática.
« É apenas um exemplo do impato das subvenções de biocombustíveis pelo Reino Unido e pela Europa. As subvenções gerais do Reino Unido para os biocombustíveis devem acabar» frisou.
Ela advertiu que o Reino Unido criará biocombustíveis-catastróficas como Dakatcha, no mundo inteiro, se este fenómeno continuar.
-0- PANA SIL/TBM/IBA/CCF/DD 24março2011
Este estudo a que participaram Sociedade Real para a Proteção dos Pássaros (SRPB) e a Quénia Natureza, ONG de proteção do ambiente, mostrou que o biocombustível, atualmente considerado como um combustível ecológico e uma alternativa à gasolina, é mais prejudicial, ainda, indica um comunicado enviado à PANA.
Jatrofa (género de plantas euforbiáceas) emiteria, durante o seu processo de produção e consumo, entre 2,5 a 6 vezes mais gases de efeito de estufa.
"A região de Dakatcha, no Quénia, que abriga mais de 20 mil pessoas e representa a terra ancestral dos povos minoritários dos indígenas Watha e das tribos Giriama, e não somente o cultivo de jatrofa, vai expulsar as tribos das suas terras, mas também, ela irá destruir os seus meios de subsistência e locais de sepultura sagrada ", diz o comunicado.
« Os biocombustíveis estão longe de ser um milagroso remédio para o clima. Como a maioria dos outros biocombustíveis, a jatropha pode aumentar as emissãos do carbono », observou Tim Rice, especialista em biocombustíveis de Action Aid, antes de acrescentar que « o caso de Dakatcha monstra também como as plantações de biocombustíveis podem arrancar comunidades inteiras das suas terras, suas casas e seus empregos »,
Segundo ele, esta região considerada como um ponto rico em biodiversidade mundial e é o lar de espéces mundialmente ameaçadas de animais e pássaros.
Grande parte de biocombustíveis produzidos em Dakatcha se destina à Europa, em razão de novos objetivos da União Europeia, indica o texto.
Segundo o texto « este problema não existe somente na Quénia. No Senegal também, a cultura de biocombustíveis toma proporções inquietantes.
De acordo com o agente SRPP, Helen Byron, este estudo mostra, não somente que destruír as florestas de Dakatcha seria um desastre ecológico, mas também seria uma catástrofe climática.
« É apenas um exemplo do impato das subvenções de biocombustíveis pelo Reino Unido e pela Europa. As subvenções gerais do Reino Unido para os biocombustíveis devem acabar» frisou.
Ela advertiu que o Reino Unido criará biocombustíveis-catastróficas como Dakatcha, no mundo inteiro, se este fenómeno continuar.
-0- PANA SIL/TBM/IBA/CCF/DD 24março2011