PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bens bancários de lideres ivoirienses na mira de sanções da UE
Bruxelas, Bélgica (PANA) - A medida sobre o congelamento de haveres bancários dos líderes ivoirienses visados pelas sanções direcionadas da União Europeia (UE) entrará em vigor a partir de 18 de Janeiro corrente, indica um comunicado transmitido à imprensa quarta-feira em Bruxelas pelos Serviços do Conselho dos Estados-membros da UE.
Por enquanto, está em aplicação a decisão de proibição de vistos de entrada na Europa contra 67 colaboradores do Presidente cessante da Côte d'Ivoire, Laurent Gbagbo, lê-se no comunicado.
Segundo um diplomata, que falava no anonimato, a aplicação em datas diferentes das sanções decretadas pela UE, permite aos próximos colaboradores de Laurent Gbagbo transferirem os seus haveres bancários da Europa para outros países, como o Líbano, por exemplo, ou para paraísos fiscais.
Laurent Gbagbo, que não disporia de contas bancárias na Europa, depositou haveres importantes em instituições financeiras em Angola, segundo fontes dignas de fé, de acordo com a fonte..
O diplomata indicou que as transferências das ajudas ao desenvolvimento da UE à Côte d'Ivoire estão temporariamente bloqueadas, enquanto se aguarda pela tomada de poder efetiva por Alassane Ouattara, o Presidente eleito e reconhecido pela UE, de acordo com a fonte.
Os créditos de ajuda ao desenvolvimento da UE na Côte d'Ivoire, a título do 10º Fundo Europeu de Desenvolvimento(FED), se elevam a 255 milhões de euros para o período 2008-2013, indica o texto.
À medida que financia programas e projetos, a UE desembolsou créditos depositados numa conta do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) , cujo governador, Philippe Henri Dacoury-Tabley, é mais próximo de Laurent Gbagbo, e que ainda não figura na lista das personalidades ivoirienses visadas pelas sanções direcionadas da UE.
O diplomata afirma que as ajudas financeiras concedidas à Côte d'Ivoire pela UE e por outros doadores de fundos multilaterais, dos quais o Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), representam apenas sete porcento do orçamento da Côte d'Ivoire, cuja contribuição se estima em 40 porcento nas atividades do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO).
O diplomata adverte de ações visando asfixiar a economia ivoiriense e que tenham "consequências muito graves" em todos os paises da África Ocidental, lembrando que o Porto de Abidjan é o pulmão comercial dos países como o Mali e o Burknia Faso, isolados e sem acesso ao mar.
-0- PANA AK/JSG/FK/DD 5Jan2011
Por enquanto, está em aplicação a decisão de proibição de vistos de entrada na Europa contra 67 colaboradores do Presidente cessante da Côte d'Ivoire, Laurent Gbagbo, lê-se no comunicado.
Segundo um diplomata, que falava no anonimato, a aplicação em datas diferentes das sanções decretadas pela UE, permite aos próximos colaboradores de Laurent Gbagbo transferirem os seus haveres bancários da Europa para outros países, como o Líbano, por exemplo, ou para paraísos fiscais.
Laurent Gbagbo, que não disporia de contas bancárias na Europa, depositou haveres importantes em instituições financeiras em Angola, segundo fontes dignas de fé, de acordo com a fonte..
O diplomata indicou que as transferências das ajudas ao desenvolvimento da UE à Côte d'Ivoire estão temporariamente bloqueadas, enquanto se aguarda pela tomada de poder efetiva por Alassane Ouattara, o Presidente eleito e reconhecido pela UE, de acordo com a fonte.
Os créditos de ajuda ao desenvolvimento da UE na Côte d'Ivoire, a título do 10º Fundo Europeu de Desenvolvimento(FED), se elevam a 255 milhões de euros para o período 2008-2013, indica o texto.
À medida que financia programas e projetos, a UE desembolsou créditos depositados numa conta do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) , cujo governador, Philippe Henri Dacoury-Tabley, é mais próximo de Laurent Gbagbo, e que ainda não figura na lista das personalidades ivoirienses visadas pelas sanções direcionadas da UE.
O diplomata afirma que as ajudas financeiras concedidas à Côte d'Ivoire pela UE e por outros doadores de fundos multilaterais, dos quais o Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), representam apenas sete porcento do orçamento da Côte d'Ivoire, cuja contribuição se estima em 40 porcento nas atividades do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO).
O diplomata adverte de ações visando asfixiar a economia ivoiriense e que tenham "consequências muito graves" em todos os paises da África Ocidental, lembrando que o Porto de Abidjan é o pulmão comercial dos países como o Mali e o Burknia Faso, isolados e sem acesso ao mar.
-0- PANA AK/JSG/FK/DD 5Jan2011