PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica toma nota de nomeação de novo primeiro-ministro na RD Congo
Bruxelas, Bélgica (PANA) – O ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, anunciou “ter tomado nota” da nomeação pelo Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, de Bruno Tshibala como primeiro-ministro.
Num comunicado transmitido terça-feira a imprensa, Reynders sublinhou no entanto que “esta nomeação se afasta da letra e do espírito” do Acordo de São Silvestre, concluído entre a maioria presidencial e a oposição sob a mediação dos prelados católicos da Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO).
Em virtude do Acordo de São-Silvestre, o primeiro-ministro deveria ter sido designado pela coligação, a plataforma dos partidos de oposição criada por iniciativa da União para Democracia e o Progresso Social (UDPS), o partido histórico da oposição, antes de ser nomeado pelo Presidente Kabila.
A situação política complica-se porque, a seu ver, Bruno Tshibala, que foi durante longos anos próximo colaborador de Etienne Tshisekedi, o finado líder da UDPS, fez dissidência, há apenas duas semanas.
Além disso, o chefe da diplomacia belga exprime « a sua preocupação » pelo facto de que as autoridades da transição não dispõem dum largo apoio popular.
Defendendo a resolução 2348 do Conselho de Segurança da ONU bem como a do último conselho dos ministros europeus dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders lembra "a necessidade de se implementar na íntegra" o acordo de São-Silvestre, levantando quaisquer restrições aos direitos humanos e às liberdades.
Didier Reynders acrescenta que "devido à deterioração da situação de segurança e dos direitos humanos em diferentes partes do país", a Bélgica vai concertar-se com os Estados membros da UE "para tomar todas as medidas necessárias".
Assim sendo, a opinião nacional e internacional começa a duvidar da visita que Dider Reynders vai afetuar à RD Congo a fim de inaugurar um novo edifício ultra-moderna da Embaixada da Bélgica situado na avenida de 30 de junho em Kinshasa, a capital congolesa..
-0- PANA AK/BEH/MAR/DD 12abril2017
Num comunicado transmitido terça-feira a imprensa, Reynders sublinhou no entanto que “esta nomeação se afasta da letra e do espírito” do Acordo de São Silvestre, concluído entre a maioria presidencial e a oposição sob a mediação dos prelados católicos da Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO).
Em virtude do Acordo de São-Silvestre, o primeiro-ministro deveria ter sido designado pela coligação, a plataforma dos partidos de oposição criada por iniciativa da União para Democracia e o Progresso Social (UDPS), o partido histórico da oposição, antes de ser nomeado pelo Presidente Kabila.
A situação política complica-se porque, a seu ver, Bruno Tshibala, que foi durante longos anos próximo colaborador de Etienne Tshisekedi, o finado líder da UDPS, fez dissidência, há apenas duas semanas.
Além disso, o chefe da diplomacia belga exprime « a sua preocupação » pelo facto de que as autoridades da transição não dispõem dum largo apoio popular.
Defendendo a resolução 2348 do Conselho de Segurança da ONU bem como a do último conselho dos ministros europeus dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders lembra "a necessidade de se implementar na íntegra" o acordo de São-Silvestre, levantando quaisquer restrições aos direitos humanos e às liberdades.
Didier Reynders acrescenta que "devido à deterioração da situação de segurança e dos direitos humanos em diferentes partes do país", a Bélgica vai concertar-se com os Estados membros da UE "para tomar todas as medidas necessárias".
Assim sendo, a opinião nacional e internacional começa a duvidar da visita que Dider Reynders vai afetuar à RD Congo a fim de inaugurar um novo edifício ultra-moderna da Embaixada da Bélgica situado na avenida de 30 de junho em Kinshasa, a capital congolesa..
-0- PANA AK/BEH/MAR/DD 12abril2017