PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica regista 214 requerentes de asilo eritreus
Bruxelas, Bélgica (PANA) – Os Eritreus representam o maior contingente africano requerente de asilo registado na Bélgica em julho último, indica um relatório do Comissiariado Geral para os Refugiados e Apátridas (CGRA), órgão do Estado belga encarregue do controlo dos refugiados políticos no reino.
Segundo o relatório, a que a PANA teve acesso, dos mil 490 requerentes de todas as origens que chegaram à Bélgica em julho último 214 são Eritreus, ultrapassando pela primeira vez os Guineenses, que são apenas 70, seguidos de 53 Congoleses da República Democrática do Congo.
Partidos do seu país onde prevalece uma terrível ditadura, os Eritreus chegam à Líbia depois de passar pelo Sudão, geralmente a pé. Depois de atravessar o Mediterrâneo em embarcações obsoletas, os emigrantes clandestinos chegam à ilha italiana de Lampedusa onde eles são recolhidos pela Polícia Fronteiriça, que já não os expulsa porque em muitos casos eles não apresentam documento de identidade.
De Lampedusa, eles são transportados para um campo no norte da Itália onde são libertos e posteriormente apanham o comboio e partem para Calais, em França, com a esperança de atravessar o Canal da Mancha a bordo de camiões e entrar na Inglaterra, o seu país de predileção.
Instalados em casas obsoletas, batizadas "selva", algumas das quais estão situadas a alguns quilómetros da Bélgica, estes Eritreus atravessam a fronteira, segundo relatos de funcionários da CGRA.
-0- PANA AK/BEH/IBA/FK/TON 11agosto2014
Segundo o relatório, a que a PANA teve acesso, dos mil 490 requerentes de todas as origens que chegaram à Bélgica em julho último 214 são Eritreus, ultrapassando pela primeira vez os Guineenses, que são apenas 70, seguidos de 53 Congoleses da República Democrática do Congo.
Partidos do seu país onde prevalece uma terrível ditadura, os Eritreus chegam à Líbia depois de passar pelo Sudão, geralmente a pé. Depois de atravessar o Mediterrâneo em embarcações obsoletas, os emigrantes clandestinos chegam à ilha italiana de Lampedusa onde eles são recolhidos pela Polícia Fronteiriça, que já não os expulsa porque em muitos casos eles não apresentam documento de identidade.
De Lampedusa, eles são transportados para um campo no norte da Itália onde são libertos e posteriormente apanham o comboio e partem para Calais, em França, com a esperança de atravessar o Canal da Mancha a bordo de camiões e entrar na Inglaterra, o seu país de predileção.
Instalados em casas obsoletas, batizadas "selva", algumas das quais estão situadas a alguns quilómetros da Bélgica, estes Eritreus atravessam a fronteira, segundo relatos de funcionários da CGRA.
-0- PANA AK/BEH/IBA/FK/TON 11agosto2014