PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica reabre inquérito sobre morte de SG da ONU em acidente aéreo de 1961 na Zâmbia
Bruxelas, Bélgica (PANA) – Um velho dossiê ressurgiu na Bélgica 55 anos depois, para a reabertura de investigações sobre as causas do acidente aéreo que, em 1961, vitimou na Zâmbia o então Secretário-Geral da ONU, Dag Hammarskjöld, da Suécia.
Amplamente comentada pela imprensa, a ideia partiu do deputado ecologista Benoit Hellings, que pediu que o Governo belga abrisse os arquivos nacionais a inquiridores das Nações Unidas para o efeito.
Por seu turno, o atual Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu que as autoridades belgas autorizassem uma equipa de investigadores onusinos a ter acesso aos arquivos nacionais da Bélgica para encontrar os traços de Beukel, o piloto belga que conduzia o avião (DC-6 ) que se despenhou na noite de 17 a 18 de setembro de 1961, em Ndola, na Zâmbia.
Este despenhamento aéreo resultou então na morte do diplomata sueco Dag Hammarskjöld, então Secretário-Geral da ONU.
O avião deveria aterrar em Ndola onde era esperado Moïse Tshombé, então líder da secessão de Katanga, que proclamou o Estado independente de Katanga, com capital em Elisabethville, atual Lubumbashi, separado da República do Congo com capital em Léopoldville, atual Kinshasa.
Dag Hammarskjöld devia encontrar-se com Moïse Tshombé à frente dum grupo armado denominado "Gendarmes de Katanga", apoiados por mercenários belgas.
O corpo do piloto belga Beukel nunca foi encontrado.
Os mercenários belgas receberam instruções de Moïse Tshombé para forçar o avião do Secretário-Geral a aterrar na base militar de Kamina, situada em Katanga, para a reunião com Dag Hammarskjöld.
-0- PANA AK/BEH/FK/IZ 28out2016
Amplamente comentada pela imprensa, a ideia partiu do deputado ecologista Benoit Hellings, que pediu que o Governo belga abrisse os arquivos nacionais a inquiridores das Nações Unidas para o efeito.
Por seu turno, o atual Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu que as autoridades belgas autorizassem uma equipa de investigadores onusinos a ter acesso aos arquivos nacionais da Bélgica para encontrar os traços de Beukel, o piloto belga que conduzia o avião (DC-6 ) que se despenhou na noite de 17 a 18 de setembro de 1961, em Ndola, na Zâmbia.
Este despenhamento aéreo resultou então na morte do diplomata sueco Dag Hammarskjöld, então Secretário-Geral da ONU.
O avião deveria aterrar em Ndola onde era esperado Moïse Tshombé, então líder da secessão de Katanga, que proclamou o Estado independente de Katanga, com capital em Elisabethville, atual Lubumbashi, separado da República do Congo com capital em Léopoldville, atual Kinshasa.
Dag Hammarskjöld devia encontrar-se com Moïse Tshombé à frente dum grupo armado denominado "Gendarmes de Katanga", apoiados por mercenários belgas.
O corpo do piloto belga Beukel nunca foi encontrado.
Os mercenários belgas receberam instruções de Moïse Tshombé para forçar o avião do Secretário-Geral a aterrar na base militar de Kamina, situada em Katanga, para a reunião com Dag Hammarskjöld.
-0- PANA AK/BEH/FK/IZ 28out2016