PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica pronta para participar em força de intervenção no Burundi
Bruxelas, Bélgica (PANA) – A Bélgica está pronta para participar numa força internacional de intervenção no Burundi, declarou à imprensa o ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, em reação ao ataque com granada que fez pelo menos um morto quarta-feira em Bujumbura.
Reynders precisou, contudo, que em caso de intervenção internacional a Bélgica não vai enviar ao Burundi tropas ao solo porque desde o massacre de dez paraquedistas belgas em abril de 1994 no Rwanda o seu país decidiu não enviar soldados às suas antigas colonias, nomeadamente a RD Congo, o Rwanda e o Burundi.
A Bélgica poderá participar numa força de intervenção no plano financeiro e logístico, sem enviar tropas ao solo, sublinhou o chefe da diplomacia belga.
A cimeira da União Africana (UA), que terminou domingo em Addis Abeba (Etiópia), não conseguiu reunir o consenso necessário para o desdobramento no Burundi duma Missão Africana de Proteção e de Prevenção (MAPROBU) de cinco mil homens como pedido pelo Conselho de Paz e Segurança (CPS) da organização pan-africana.
Tendo em conta a persistência das violências no Burundi desde abril de 2015, o chefe da diplomacia belga insistiu no envio duma força internacional de intervenção à sua ex-colónia.
Didier Reynders reconheceu que as violências no Burundi não tomaram até agora um caráter étnico, como durante os massacres entre Hutus e Tutsis há cerca de 20 anos.
A Bélgica não ordenou a evacuação de cerca de 500 expatriados belgas instalados no Burundi, mas reforçou a segurança na sua Embaixada em Bujumbura, afirmou o ministro belga dos Negócios Estrangeiros.
-0- PANA AK/BEH/MAR/TON 04fevereiro2016
Reynders precisou, contudo, que em caso de intervenção internacional a Bélgica não vai enviar ao Burundi tropas ao solo porque desde o massacre de dez paraquedistas belgas em abril de 1994 no Rwanda o seu país decidiu não enviar soldados às suas antigas colonias, nomeadamente a RD Congo, o Rwanda e o Burundi.
A Bélgica poderá participar numa força de intervenção no plano financeiro e logístico, sem enviar tropas ao solo, sublinhou o chefe da diplomacia belga.
A cimeira da União Africana (UA), que terminou domingo em Addis Abeba (Etiópia), não conseguiu reunir o consenso necessário para o desdobramento no Burundi duma Missão Africana de Proteção e de Prevenção (MAPROBU) de cinco mil homens como pedido pelo Conselho de Paz e Segurança (CPS) da organização pan-africana.
Tendo em conta a persistência das violências no Burundi desde abril de 2015, o chefe da diplomacia belga insistiu no envio duma força internacional de intervenção à sua ex-colónia.
Didier Reynders reconheceu que as violências no Burundi não tomaram até agora um caráter étnico, como durante os massacres entre Hutus e Tutsis há cerca de 20 anos.
A Bélgica não ordenou a evacuação de cerca de 500 expatriados belgas instalados no Burundi, mas reforçou a segurança na sua Embaixada em Bujumbura, afirmou o ministro belga dos Negócios Estrangeiros.
-0- PANA AK/BEH/MAR/TON 04fevereiro2016