PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica preocupada com sorte de opositor congolês na RDC
Bruxelas, Bélgica (PANA) – O ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, questionou segunda-feira por telefone o primeiro-ministro congolês, Augustin Matata Ponyo, sobre a sorte de Moise Katumbi, que receia pela sua segurança desde que declarou a sua candidatura à Presidência da RD Congo.
O chefe da diplomacia belga, atualmente em missão no Israel, indicou à imprensa que não tinha intenções de se ingerir nos assuntos internos congoleses, mas que insistiu junto do chefe do Governo congolês para que cada responsável político congolês tome consciência dos riscos de desestabilização a que o país está exposto.
Nos meios políticos belgas, acusa-se Moise Katumbi de procurar desestabilizar a RD Congo, um país onde estão instalados mais de cinco mil expatriados belgas, em Kinshasa, Lubumbashi e alguns padres, em cantos remotos deste imenso país de mais de dois milhões de quilómetros quadrados e 80 vezes maior que a Bélgica.
As lembranças da secessão de Katanga e outras rebeliões e revoltas continuam vivas na Bélgica, onde se receia lançar, subitamente, uma operação de evacuação dos Belgas da RD Congo por causa de confrontos políticos neste país que conhece uma estabilidade relativa há anos sob o regime do Presidente Joseph Kabila.
Depois dos atentados terroristas de 22 de março último na Bélgica, que fez 32 mortos e mais de 200 feridos, persiste um vivo debate no seio da classe política belga sobre a oportunidade dos soldados belgas em missão no estrangeiro, enquanto o país continua sob a ameaça dos terroristas islamitas.
Foi proposto ao Governo cancelar a missão militar belga prevista para ser desdobrada em início de julho próximo, no norte do Mali, para suceder ao contingente francês atualmente desdobrado no terreno, em consequência da ameaça terrorista persistente no país.
Segundo alguns meios políticos belgas, Katumbi pode ser um bom ministro dos Desportos e Juventude em qualquer Governo congolês, tendo em conta a sua popularidade enquanto dirigente do clube de futebol do "Tout Puissant Mazembe".
Diz-se igualmente que ele poderia servir-se deste trampolim para as suas ambições no plano internacional e ter objetivos para a FIFA (Federação Internacional de Futebol) cuja direção deve ser renovada em alguns anos. A popularidade que adquiriu depois das numerosas vitórias do TP Mazembe, em todos os continentes, poderá ser-lhe útil a esse respeito.
-0- PANA AK/JSG/IBA/MAR/IZ 09maio2016
O chefe da diplomacia belga, atualmente em missão no Israel, indicou à imprensa que não tinha intenções de se ingerir nos assuntos internos congoleses, mas que insistiu junto do chefe do Governo congolês para que cada responsável político congolês tome consciência dos riscos de desestabilização a que o país está exposto.
Nos meios políticos belgas, acusa-se Moise Katumbi de procurar desestabilizar a RD Congo, um país onde estão instalados mais de cinco mil expatriados belgas, em Kinshasa, Lubumbashi e alguns padres, em cantos remotos deste imenso país de mais de dois milhões de quilómetros quadrados e 80 vezes maior que a Bélgica.
As lembranças da secessão de Katanga e outras rebeliões e revoltas continuam vivas na Bélgica, onde se receia lançar, subitamente, uma operação de evacuação dos Belgas da RD Congo por causa de confrontos políticos neste país que conhece uma estabilidade relativa há anos sob o regime do Presidente Joseph Kabila.
Depois dos atentados terroristas de 22 de março último na Bélgica, que fez 32 mortos e mais de 200 feridos, persiste um vivo debate no seio da classe política belga sobre a oportunidade dos soldados belgas em missão no estrangeiro, enquanto o país continua sob a ameaça dos terroristas islamitas.
Foi proposto ao Governo cancelar a missão militar belga prevista para ser desdobrada em início de julho próximo, no norte do Mali, para suceder ao contingente francês atualmente desdobrado no terreno, em consequência da ameaça terrorista persistente no país.
Segundo alguns meios políticos belgas, Katumbi pode ser um bom ministro dos Desportos e Juventude em qualquer Governo congolês, tendo em conta a sua popularidade enquanto dirigente do clube de futebol do "Tout Puissant Mazembe".
Diz-se igualmente que ele poderia servir-se deste trampolim para as suas ambições no plano internacional e ter objetivos para a FIFA (Federação Internacional de Futebol) cuja direção deve ser renovada em alguns anos. A popularidade que adquiriu depois das numerosas vitórias do TP Mazembe, em todos os continentes, poderá ser-lhe útil a esse respeito.
-0- PANA AK/JSG/IBA/MAR/IZ 09maio2016