PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica pede inquérito internacional sobre massacres no Kasai Central na RDC
Bruxela , Bélgica (PANA) – A Bélgica pediu um inquérito internacional independente sobre os massacres na República Democrática do Congo (RDC), declarando estar “ fortemente” preocupada com o desaparecimento, na província de Kasai Central, de Michael Sharp e Zadia Catalan, dois peritos das Nações Unidas, bem como de quatro acompanhantes seus.
Num comunicado transmitido terça-feira, o ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, apela às autoridades congolesas para que, com o apoio da Missão das Nações Unidas para a Estabilização na RDC (MONUSCO), disponibilize todos os meios possíveis para encontrar as pessoas desaparecidas.
Exprimindo a sua gratidão ao Grupo de Peritos das Nações Unidas sobre a RDC pelo grande trabalho de pesquisa e investigação cumprido « em condições difíceis », o chefe da diplomacia belga sublinha que o desaparecimento dos dois peritos constitui "uma afronta muito grave » aos esforços da comunidade internacionacional para o regresso da RDC à paz e à estabilidade.
Segundo ele, o pedido de um inquérito independente segue-se a informações convergentes dando conta da "violação em massa" dos direitos humanos e do direito humanitário, incluindo o uso desproporcional da força, execuções abitrárias e a descoberta de valas comuns nalgumas partes do país.
A situação neste país continua no impasse, pois os atores políticos não conseguem entender-se sobre como sair da crise que afeta o país.
Por outro lado, o corpo de Etienne Tshisekedi, opositor histórico falecido a 1 de fevereiro último em Bruxelas, continua conservado numa casa funerária em Bruxelas, sempre sem sepultura nem na RDC muito menos na Bélgica.
-0- PANA AK/IS/FK/IZ 22março2017
Num comunicado transmitido terça-feira, o ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, apela às autoridades congolesas para que, com o apoio da Missão das Nações Unidas para a Estabilização na RDC (MONUSCO), disponibilize todos os meios possíveis para encontrar as pessoas desaparecidas.
Exprimindo a sua gratidão ao Grupo de Peritos das Nações Unidas sobre a RDC pelo grande trabalho de pesquisa e investigação cumprido « em condições difíceis », o chefe da diplomacia belga sublinha que o desaparecimento dos dois peritos constitui "uma afronta muito grave » aos esforços da comunidade internacionacional para o regresso da RDC à paz e à estabilidade.
Segundo ele, o pedido de um inquérito independente segue-se a informações convergentes dando conta da "violação em massa" dos direitos humanos e do direito humanitário, incluindo o uso desproporcional da força, execuções abitrárias e a descoberta de valas comuns nalgumas partes do país.
A situação neste país continua no impasse, pois os atores políticos não conseguem entender-se sobre como sair da crise que afeta o país.
Por outro lado, o corpo de Etienne Tshisekedi, opositor histórico falecido a 1 de fevereiro último em Bruxelas, continua conservado numa casa funerária em Bruxelas, sempre sem sepultura nem na RDC muito menos na Bélgica.
-0- PANA AK/IS/FK/IZ 22março2017