PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica nomeia novos embaixadores em Kinshasa e Bujumbura
Bruxelas, Bélgica (PANA) – O Governo belga procedeu a um amplo movimento diplomático que afeta dois cargos sensíveis em África, nomeadamente Kinshasa (RD Congo) e Bujumbura (Burundi), soube-se de fonte oficial, indica um comunicado transmitido sexta-feira à imprensa.
Segundo o comunicado, o Ministério belga dos Negócios Estrangeiros anunciou que o novo embaixador da Bélgica na RD Congo, a partir do mês de julho, será Bertrand de Crombrugghe de Piquendaele, atualmente representante permanente do seu país junto da ONU.
Bernard Quintin, atual cônsul-geral da Bélgica no Rio de Janeiro (Brasil), foi nomeado embaixador no Burundi.
Este amplo movimento diplomático acontece uma semana depois da organização em Bruxelas duma conferência que agrupou cerca de 100 embaixadores e chefes de posto do reino da Bélgica no mundo.
Kinshasa é historicamente um cargo diplomático sensível para a Bélgica porque, com 70 milhões de habitantes, a RD Congo é a antiga colónia mais ampla e mais povoada, tendo importantes riquezas mineiras.
As relações entre Kinshasa e Bruxelas são difíceis, demonstradas pela recente advertência do ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, durante as Jornadas Diplomáticas que “quaisquer que sejam as dificuldades a RD Congo deve organizar as eleições presidenciais deste ano”, sabendo que a Bélgica exige o respeito da Constituição congolesa que proíbe um terceiro mandato consecutivo para o Presidente Joseph Kabila.
Esta advertência foi lançada igualmente para o Burundi, onde o Presidente Pierre Nkurunziza iniciou um terceiro mandato em violação dos Acordos de Arusha.
Desde abril de 2015, violações graves dos direitos humanos decorrem no Burundi, provocando dezenas de mortos e mais de 200 mil refugiados.
A Bélgica apela para uma intervenção militar internacional no Burundi para pôr termo às violências e está disposta a participar nela.
-0- PANA AK/JSG/SOC/MAR/TON 6fevereiro2016
Segundo o comunicado, o Ministério belga dos Negócios Estrangeiros anunciou que o novo embaixador da Bélgica na RD Congo, a partir do mês de julho, será Bertrand de Crombrugghe de Piquendaele, atualmente representante permanente do seu país junto da ONU.
Bernard Quintin, atual cônsul-geral da Bélgica no Rio de Janeiro (Brasil), foi nomeado embaixador no Burundi.
Este amplo movimento diplomático acontece uma semana depois da organização em Bruxelas duma conferência que agrupou cerca de 100 embaixadores e chefes de posto do reino da Bélgica no mundo.
Kinshasa é historicamente um cargo diplomático sensível para a Bélgica porque, com 70 milhões de habitantes, a RD Congo é a antiga colónia mais ampla e mais povoada, tendo importantes riquezas mineiras.
As relações entre Kinshasa e Bruxelas são difíceis, demonstradas pela recente advertência do ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, durante as Jornadas Diplomáticas que “quaisquer que sejam as dificuldades a RD Congo deve organizar as eleições presidenciais deste ano”, sabendo que a Bélgica exige o respeito da Constituição congolesa que proíbe um terceiro mandato consecutivo para o Presidente Joseph Kabila.
Esta advertência foi lançada igualmente para o Burundi, onde o Presidente Pierre Nkurunziza iniciou um terceiro mandato em violação dos Acordos de Arusha.
Desde abril de 2015, violações graves dos direitos humanos decorrem no Burundi, provocando dezenas de mortos e mais de 200 mil refugiados.
A Bélgica apela para uma intervenção militar internacional no Burundi para pôr termo às violências e está disposta a participar nela.
-0- PANA AK/JSG/SOC/MAR/TON 6fevereiro2016