PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica indignada por morte de peritos da ONU na RDC
Bruxelas, Bélgica (PANA) - O ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, exprimiu a sua indignação pela morte de dois peritos da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os direitos humanos, cujos corpos sem vida foram encontrados na província do Kasai Central, na República Democrática do Congo (RDC).
Michael Sharp e Zaida Catalan desapareceram a 12 março corrente ao mesmo tempo que os quatro Congoleses que os acompanhavam.
Num comunicado transmitido quinta-feira à imprensa, o chefe da diplomacia belga rendeu-lhes homenagem pela sua luta pela defesa dos valores das Nações Unidas, apresentando as suas condolências às famílias, aos próximos e aos colegas.
Didier Reynders condenou igualmente a recente onda de violência e de violações dos direitos humanos em Kasai, pedindo um inquérito nacional e internacional independente para que os responsáveis destes atos sejam julgados.
Para o chefe a diplomacia blega, o Acordo Político de São Silvestre "deve ser aplicado fielmente", o que exige a nomeação dum primeiro-ministro designado pela oposição, bem como a organização de eleições justas e transparentes antes do fim de 2017.
Ele apelou, além disso, "para a tomada urgente de medidas com vista a restabelecer os direitos e liberdades" previstas no acordo de 31 de dezembro de 2017.
Em Kinshasa, durante um encontro com os prelados católicos que tentaram uma mediação entre o poder e a oposição para tirar o país da atual crise política, o Presidente Joseph Kabila prometeu "desbloquear" a situação o mais rapidamente possível.
Atualmente, o bloqueio vem do facto de que a plataforma dos partidos da oposição não consegue harmonizar-se sobre quem deve ser nomeado primeiro-ministro por Joseph Kabila.
O nome de Félix Tshisekedi foi proposto, mas muitos se opõem porque o filho de Etienne Tshisekedi não apresenta um percurso universitário probante.
Enquanto isso, corpo do seu pai, falecido aos 84 anos de idade, na Bélgica, a 1 de fevereiro passado, continua guardado numa casa funerária na capital belga, sem sepultura nem Bélgica nem na RDC.
-0- PANA AK/BEH/IBA/MAR/IZ 31março2017
Michael Sharp e Zaida Catalan desapareceram a 12 março corrente ao mesmo tempo que os quatro Congoleses que os acompanhavam.
Num comunicado transmitido quinta-feira à imprensa, o chefe da diplomacia belga rendeu-lhes homenagem pela sua luta pela defesa dos valores das Nações Unidas, apresentando as suas condolências às famílias, aos próximos e aos colegas.
Didier Reynders condenou igualmente a recente onda de violência e de violações dos direitos humanos em Kasai, pedindo um inquérito nacional e internacional independente para que os responsáveis destes atos sejam julgados.
Para o chefe a diplomacia blega, o Acordo Político de São Silvestre "deve ser aplicado fielmente", o que exige a nomeação dum primeiro-ministro designado pela oposição, bem como a organização de eleições justas e transparentes antes do fim de 2017.
Ele apelou, além disso, "para a tomada urgente de medidas com vista a restabelecer os direitos e liberdades" previstas no acordo de 31 de dezembro de 2017.
Em Kinshasa, durante um encontro com os prelados católicos que tentaram uma mediação entre o poder e a oposição para tirar o país da atual crise política, o Presidente Joseph Kabila prometeu "desbloquear" a situação o mais rapidamente possível.
Atualmente, o bloqueio vem do facto de que a plataforma dos partidos da oposição não consegue harmonizar-se sobre quem deve ser nomeado primeiro-ministro por Joseph Kabila.
O nome de Félix Tshisekedi foi proposto, mas muitos se opõem porque o filho de Etienne Tshisekedi não apresenta um percurso universitário probante.
Enquanto isso, corpo do seu pai, falecido aos 84 anos de idade, na Bélgica, a 1 de fevereiro passado, continua guardado numa casa funerária na capital belga, sem sepultura nem Bélgica nem na RDC.
-0- PANA AK/BEH/IBA/MAR/IZ 31março2017