PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica e OIM projetam reduzir custos de transferência de fundos para África
Bruxelas, Bélgica (PANA) - A Bélgica e a Organização Internacional da Migração (OIM) negoceiam o lançamento de um software global de comparação dos preços das transferências internacionais de fundos, nomeadamente para África, indica um comunicado de imprensa publicado em Bruxelas.
O anúncio foi feito pelo ministro belga da Cooperação para o Desenvolvimento, Alexander De Croo, que negoceia com o diretor-geral da OIM, William Lacy Swing, para o efeito.
O projeto deve fornecer aos usuários informações objetivas sobre as taxas de transferências de fundos praticados por empresas e agências de transferência de dinheiro para África.
Para o governante belga, uma nova ferramenta de comparação dos custos das operações de transferência de dinheiro deverá contribuir para uma redução dos custos que, em alguns casos, podem ser exorbitantes.
Referiu-se a dados do Banco Mundial (BM), segundo os quais imigrantes enviaram, em 2017, para os países em desenvolvimento, 466 biliões de dólares americanos, montante acima da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD).
A seu ver, os imigrantes contribuem grandemente para a economia dos países em desenvolvimento, embora o maior problema tenha a ver com custos elevados das arremessas.
Em média, no mundo inteiro, o custo de envio de dinheiro é de 7,1 porcento do valor enviado.
Mas, para os envios à África Subsariana, o custo médio é de 9,4 porcento, acrescentou De Croo.
Frisou que, no contexto dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, a ONU comprometeu-se a reduzir estes custos de transferência a uma média de 3 porcento até 2030.
Por sua vez, William Lacy Swing reconheceu que o envio dos fundos comum era uma "bóia de salvamento económica" para as famílias dos migrantes.
"Devemos reconhecer a contribuição extraordinária dos migrantes, não apenas para a economia, via transferências financeiras e sociais de fundos, mas especialmente para as suas famílias individuais", indicou o DG da OIM.
-0- PANA AK/DIM/DD 20junho2018
O anúncio foi feito pelo ministro belga da Cooperação para o Desenvolvimento, Alexander De Croo, que negoceia com o diretor-geral da OIM, William Lacy Swing, para o efeito.
O projeto deve fornecer aos usuários informações objetivas sobre as taxas de transferências de fundos praticados por empresas e agências de transferência de dinheiro para África.
Para o governante belga, uma nova ferramenta de comparação dos custos das operações de transferência de dinheiro deverá contribuir para uma redução dos custos que, em alguns casos, podem ser exorbitantes.
Referiu-se a dados do Banco Mundial (BM), segundo os quais imigrantes enviaram, em 2017, para os países em desenvolvimento, 466 biliões de dólares americanos, montante acima da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD).
A seu ver, os imigrantes contribuem grandemente para a economia dos países em desenvolvimento, embora o maior problema tenha a ver com custos elevados das arremessas.
Em média, no mundo inteiro, o custo de envio de dinheiro é de 7,1 porcento do valor enviado.
Mas, para os envios à África Subsariana, o custo médio é de 9,4 porcento, acrescentou De Croo.
Frisou que, no contexto dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, a ONU comprometeu-se a reduzir estes custos de transferência a uma média de 3 porcento até 2030.
Por sua vez, William Lacy Swing reconheceu que o envio dos fundos comum era uma "bóia de salvamento económica" para as famílias dos migrantes.
"Devemos reconhecer a contribuição extraordinária dos migrantes, não apenas para a economia, via transferências financeiras e sociais de fundos, mas especialmente para as suas famílias individuais", indicou o DG da OIM.
-0- PANA AK/DIM/DD 20junho2018