PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica e Marrocos assinam acordo sobre segurança e luta contra terrorismo
Bruxelas, Bélgica (PANA) – A Bélgica e Marrocos assinaram neste fim de semana um acordo de cooperação sobre a segurança e a luta contra o terrorismo, soube a PANA de fonte oficial em Bruxelas.
Rubricado pelo ministro marroquino do Interior, Mohamed Hassad, e pelo seu homólogo belga, Jan Jambom, o acordo permite ao Estado belga obter informações sobre Marroquinos autores de crimes e de delitos graves qualificados de "atos terroristas" na Bélgica, indica a mesma fonte.
Segundo um comunicado governamental belga, depois dos atentados de 22 de março último em Bruxelas, que fizeram pelo menos 32 mortos e centenas de feridos, perpetrados por Marroquinos de nacionalidade belga ou francesa, a Bélgica pretendia a assinatura deste acordo para perseguir os autores de tais atos.
Este convénio facilitará a identificação dos criminosos porque, em Marrocos, a lei obriga qualquer cidadão a fazer registar as suas impressões digitais junto da administração a partir de 18 anos de idade, referiu a nota.
Numerosos marroquinos passaram a ser Sírios ou Iraquianos para poderem obter o estatuto de refugiado político, depois da chegada à Europa dos fluxos maciços de migrantes provenientes do Iraque e da Síria, países abalados pela guerra.
Graças às impressões digitais, as autoridades belgas poderão determinar se um migrante de tipo árabe é marroquino ou não.
A nível europeu, ainda não se chegou a um acordo para a readmissão por Marrocos dos seus cidadãos aos quais foi negado o direito de asilo, lê-se no comunicado.
-0- PANA AK/JSG/SOC/MAR/DD 23abril2016
Rubricado pelo ministro marroquino do Interior, Mohamed Hassad, e pelo seu homólogo belga, Jan Jambom, o acordo permite ao Estado belga obter informações sobre Marroquinos autores de crimes e de delitos graves qualificados de "atos terroristas" na Bélgica, indica a mesma fonte.
Segundo um comunicado governamental belga, depois dos atentados de 22 de março último em Bruxelas, que fizeram pelo menos 32 mortos e centenas de feridos, perpetrados por Marroquinos de nacionalidade belga ou francesa, a Bélgica pretendia a assinatura deste acordo para perseguir os autores de tais atos.
Este convénio facilitará a identificação dos criminosos porque, em Marrocos, a lei obriga qualquer cidadão a fazer registar as suas impressões digitais junto da administração a partir de 18 anos de idade, referiu a nota.
Numerosos marroquinos passaram a ser Sírios ou Iraquianos para poderem obter o estatuto de refugiado político, depois da chegada à Europa dos fluxos maciços de migrantes provenientes do Iraque e da Síria, países abalados pela guerra.
Graças às impressões digitais, as autoridades belgas poderão determinar se um migrante de tipo árabe é marroquino ou não.
A nível europeu, ainda não se chegou a um acordo para a readmissão por Marrocos dos seus cidadãos aos quais foi negado o direito de asilo, lê-se no comunicado.
-0- PANA AK/JSG/SOC/MAR/DD 23abril2016