PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica disposta a restituir à RDC obras de arte tiradas na era colonial
Bruxelas, Bélgica (PANA) - A Bélgica está disposta a restituir à República Democrática do Congo (RDC) obras de arte antigas expostas presentemente no seu Museu Real de Turvuren, a condição que o pedido emane das autoridades oficiais congolesas, declarou Guido Gryseels, diretor do tal Museu.
Neste local, estão expostos milhares de objetos culturais congoleses levados da RD Congo durante o período colonial pela administração colonial belga.
Guido Gryseels indicou não se opor a restituir ao Congo obras de arte antigas levados pela administração colonial belga, se houver um acordo com as autoridades congolesas no sentido de a Bélgica poder oportunamente emprestar estes artefatos para exposições temporárias no Museu de Tervuren.
No entanto, o verdadeiro problema é como as proteger num museu digno deste nome na RD Congo.
Sob o regime do Presidente Mobuto Sese Seko Kuku Ngwendo Wazabanga (de 1965 a 1997), no ex-Zaire (Atual RD Congo), o Museu Real de Tervuren devolveu a este país 140 obras de arte antigas.
Mas, aquando da chegada, em 1997, a Kinshasa, a capital congolesa, dos rebeldes da Aliança das Forças Democráticas para a Libertação do Congo (AFDL), então dirigidas por Laurent Desiré Kabila, pai do atual Presidente Joseph Kabila, o estoque destes objetos devolvidos pela Bélgica foi inteiramente pilhado, nomeadamente por combatentes rwandeses infiltrados nas fileiras deste movimento.
Os mesmo foram reencontrados posteriormente num tráfico de antigas obras de arte congolesas na Bélgica, na França, na Alemanha e nos Estados Unidos.
Alguns Congoleses pedem à Bélgica para construir, à sua custa, um museu de arte em Kinshasa, onde sejam guardadas peças devolvidas à RD Congo sob a supervisão eletrónica a partir da Bélgica.
-0- PANA AK/JSG/MAR/DD 28nov2018
Neste local, estão expostos milhares de objetos culturais congoleses levados da RD Congo durante o período colonial pela administração colonial belga.
Guido Gryseels indicou não se opor a restituir ao Congo obras de arte antigas levados pela administração colonial belga, se houver um acordo com as autoridades congolesas no sentido de a Bélgica poder oportunamente emprestar estes artefatos para exposições temporárias no Museu de Tervuren.
No entanto, o verdadeiro problema é como as proteger num museu digno deste nome na RD Congo.
Sob o regime do Presidente Mobuto Sese Seko Kuku Ngwendo Wazabanga (de 1965 a 1997), no ex-Zaire (Atual RD Congo), o Museu Real de Tervuren devolveu a este país 140 obras de arte antigas.
Mas, aquando da chegada, em 1997, a Kinshasa, a capital congolesa, dos rebeldes da Aliança das Forças Democráticas para a Libertação do Congo (AFDL), então dirigidas por Laurent Desiré Kabila, pai do atual Presidente Joseph Kabila, o estoque destes objetos devolvidos pela Bélgica foi inteiramente pilhado, nomeadamente por combatentes rwandeses infiltrados nas fileiras deste movimento.
Os mesmo foram reencontrados posteriormente num tráfico de antigas obras de arte congolesas na Bélgica, na França, na Alemanha e nos Estados Unidos.
Alguns Congoleses pedem à Bélgica para construir, à sua custa, um museu de arte em Kinshasa, onde sejam guardadas peças devolvidas à RD Congo sob a supervisão eletrónica a partir da Bélgica.
-0- PANA AK/JSG/MAR/DD 28nov2018