PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica denuncia pedidos fantasistas de asilo para Guineenses
Conakry, Guiné (PANA) – Os cidadãos guineenses representavam em 2013 a segunda nacionalidade dos estrangeiros residentes na Bélgica e que aspiram a beneficiar dum exílio político, revelou terça-feira em Conakry.
Esta informação foi prestada pela secretária de Estado belga para o Asilo, Migração, Integração Social e Luta contra a Pobreza, Maggie de Block durante uma conferência de imprensa sobre as estatíticas dos Guineenses requerents de asilo no seu país.
De Block não forneceu estatísticas sobre os mesmos mas disse que todos estes pedidos de asilo são « fantasistas ».
Sublinhou que apenas uma pessoa em cada cinco pode aspirar a beneficiar dum exílio político no Reino belga.
Ela precisou que a Bélgica aplica um procedimento de asilo de qualidade, reconhecido pelas instâncias internacionais, tal como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
« A Bélgica disponibilizou muita energia e vários meios para garantir o regresso bastante humano quanto de várias pessoas aos países de origem. O regresso voluntário poderá culminar na execução de projetos viáveis de desenvolvimento a favor dos beneficiários que devem voltar ao país com dignidade”, disse a responsável belga.
A emissária belga disse deplorar que poucos Guineenses gostem do processo de retorno voluntário, o que, defendeu, incita o Governo do seu país a utilizar muitas vezes a maneira forte, apoiada por uma medida de interdição de entrada no território europeu.
« A minha presença na Guiné, disse a secretária de Estado para o Asilo e Migração, visa dizer aos Guineenses que desejem deslocar-se à Bélgica para o fazer por boas razões com vista a beneficiar das medidas de proteção para uma vida de qualidade e em toda legalidade", alertou.
« Eu não posso aceitar e tolerar que seres humanos corram riscos imensos para sonhos falsos », indignou-se Maggie de Block, acrescentando que a colaboração com a Guiné deve ir mais longe, nomeadamente para melhorar a circulação das competências.
Segundo ela, « a imigração zero não é possível, nem desejável. Quando controlada, a imigração representa uma fonte de enriquecimento cultural e social através de trocas humanas e ecomónicas que ela permite".
« As migrações profissionais e estudantis podem contribuir para a circulação das competências e participar no desenvolvimento da Guiné. No entanto, eu recuso a pilhagem das competências », declarou.
Ela garantiu que a imigração poderá ser uma possibilidade para o desenvolvimento da Guiné, se se realizar com transparência e respeito pelas leis do país de acolhimento.
-0- PANA AC/TBM/IBA/FK/DD 05fev2014
Esta informação foi prestada pela secretária de Estado belga para o Asilo, Migração, Integração Social e Luta contra a Pobreza, Maggie de Block durante uma conferência de imprensa sobre as estatíticas dos Guineenses requerents de asilo no seu país.
De Block não forneceu estatísticas sobre os mesmos mas disse que todos estes pedidos de asilo são « fantasistas ».
Sublinhou que apenas uma pessoa em cada cinco pode aspirar a beneficiar dum exílio político no Reino belga.
Ela precisou que a Bélgica aplica um procedimento de asilo de qualidade, reconhecido pelas instâncias internacionais, tal como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
« A Bélgica disponibilizou muita energia e vários meios para garantir o regresso bastante humano quanto de várias pessoas aos países de origem. O regresso voluntário poderá culminar na execução de projetos viáveis de desenvolvimento a favor dos beneficiários que devem voltar ao país com dignidade”, disse a responsável belga.
A emissária belga disse deplorar que poucos Guineenses gostem do processo de retorno voluntário, o que, defendeu, incita o Governo do seu país a utilizar muitas vezes a maneira forte, apoiada por uma medida de interdição de entrada no território europeu.
« A minha presença na Guiné, disse a secretária de Estado para o Asilo e Migração, visa dizer aos Guineenses que desejem deslocar-se à Bélgica para o fazer por boas razões com vista a beneficiar das medidas de proteção para uma vida de qualidade e em toda legalidade", alertou.
« Eu não posso aceitar e tolerar que seres humanos corram riscos imensos para sonhos falsos », indignou-se Maggie de Block, acrescentando que a colaboração com a Guiné deve ir mais longe, nomeadamente para melhorar a circulação das competências.
Segundo ela, « a imigração zero não é possível, nem desejável. Quando controlada, a imigração representa uma fonte de enriquecimento cultural e social através de trocas humanas e ecomónicas que ela permite".
« As migrações profissionais e estudantis podem contribuir para a circulação das competências e participar no desenvolvimento da Guiné. No entanto, eu recuso a pilhagem das competências », declarou.
Ela garantiu que a imigração poderá ser uma possibilidade para o desenvolvimento da Guiné, se se realizar com transparência e respeito pelas leis do país de acolhimento.
-0- PANA AC/TBM/IBA/FK/DD 05fev2014