PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica analisa futuro de suas escolas na RD Congo
Bruxelas, Bélgica (PANA) – A Bélgica decidiu criar um grupo técnico de trabalho para refletir sobre as incertezas relativas ao estatuto das escolas belgas no estrangeiro, particularmente na República Democrática do Congo (RDC), indica uma nota distribuída terça-feira em Bruxelas.
O documento explica que a decisão foi tomada numa reunião interministerial presidida, segunda-feira, pelo ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders.
Trata-se de uma reflexão sobre o estatuto das várias escolas belgas espalhadas pelo mundo, incluindo na RDC, país cujas relações com a Bélgica são descritas como "muito tensas".
Devido a essa tensão nas relações entre a Bélgica e a sua antiga colónia (RDC), as autoridades belgas receiam que o Governo congolês decida encerrar as escolas belgas de Kinshasa, a capital, e de Lubumbashi, segunda cidade mais importante do país.
Lembre-se que o Governo congolês decidiu encerrar a Casa Schengen, em Kinshasa, uma representação diplomática que emitia os vistos para os Congoleses que se deslocam aos países europeus do espaço Schengen sem passar pelas respetivas embaixadas.
Por outro lado, o Governo congolês decidiu reduzir a frequência de voos da transportadora belga "Brussels Airlines", que garante a ligação com Kinshasa, passado de sete semanais para quatro.
Por outro lado, a RDC suspendeu de maneira unilateral a cooperação militar com a Bélgica.
Estes factos fazem recear que as autoridades congolesas decidam encerrar as escolas belgas na RDC, embora elas tenham uma muito boa reputação neste país da África Central, devido a um ensino baseado no programa escolar da Bélgica.
Estas escolas destinam-se prioritariamente aos expatriados belgas instalados na RDC, mas vários responsáveis políticos congoleses bem como empresários ricos têm os seus filhos inscritos nas escolas belgas.
-0- PANA AK/TBM/FK/IZ 09out2018
O documento explica que a decisão foi tomada numa reunião interministerial presidida, segunda-feira, pelo ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders.
Trata-se de uma reflexão sobre o estatuto das várias escolas belgas espalhadas pelo mundo, incluindo na RDC, país cujas relações com a Bélgica são descritas como "muito tensas".
Devido a essa tensão nas relações entre a Bélgica e a sua antiga colónia (RDC), as autoridades belgas receiam que o Governo congolês decida encerrar as escolas belgas de Kinshasa, a capital, e de Lubumbashi, segunda cidade mais importante do país.
Lembre-se que o Governo congolês decidiu encerrar a Casa Schengen, em Kinshasa, uma representação diplomática que emitia os vistos para os Congoleses que se deslocam aos países europeus do espaço Schengen sem passar pelas respetivas embaixadas.
Por outro lado, o Governo congolês decidiu reduzir a frequência de voos da transportadora belga "Brussels Airlines", que garante a ligação com Kinshasa, passado de sete semanais para quatro.
Por outro lado, a RDC suspendeu de maneira unilateral a cooperação militar com a Bélgica.
Estes factos fazem recear que as autoridades congolesas decidam encerrar as escolas belgas na RDC, embora elas tenham uma muito boa reputação neste país da África Central, devido a um ensino baseado no programa escolar da Bélgica.
Estas escolas destinam-se prioritariamente aos expatriados belgas instalados na RDC, mas vários responsáveis políticos congoleses bem como empresários ricos têm os seus filhos inscritos nas escolas belgas.
-0- PANA AK/TBM/FK/IZ 09out2018