PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica abre nova embaixada na República do Congo
Bruxelas, Bélgica (PANA) – A Bélgica acaba de abrir uma nova embaixada na República do Congo, anunciou quinta;feira em Bruxelas o ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders.
Em comunicado de imprensa, Reynders precisou que escritórios desta missão diplomática foram instalados no recinto da Delegação da União Europeia (UE) em Brazzaville, cidade situada a menos de 15 minutos de barco de Kinshasa, a capital da República Democrática do Congo (RDC).
O chefe da diplomacia belga acrescentou que, com a chegada, esta semana, a Brazzaville, dum encarregado de Negócios desta embaixada belga, Frederic Maurice, a Bélgica pretende « reforçar o diálogo com a República do Congo sobre questões bilaterais, regionais e internacionais ».
A Bélgica e a República do Congo mantiveram sempre excelentes relações bilaterais e os dois países estão ligados por um acordo de cooperação militar que permite ao primeiro posicionar suas tropas no segundo para eventualmente intervir em Kinshasa onde trabalham pelo menos dois mil e 500 cidadãos Belgas, maioritariamente nas províncias.
Uma boa parte destes cidadãos está em Lubumbashi, a capital de Katanga, província do extremo sudeste do país, rica em minérios estratégicos, dos quais o cobalto, o cobre e o urânio.
Uma vez posicionados no Congo Brazzaville, soldados belgas podem intervir rapidamente em Kinshasa em caso de evacuação dos Belgas, cuja vida esteja em perigo, devido a convulsões políticas, de fonte diplomática em Bruxelas.
A comunidade internacional receia distúrbios pós-eleitorais, uma vez realizado o escrutínio presidencial de 23 de dezembro corrente.
Sinal precursor destas convulsões, são entrepostos queimados quinta;feira última em Kinshasa, onde foi depositados o material eleitoral, nomeadamente urnas, máquinas de voto e computadores, motos e carros, o que põe em dúvida a realização das eleições presidenciais na data de 23 de dezembro corrente neste país.
Rvalidades políticas entre os partidos políticos fazem vislumbrar a explosão de atos de violência após a votação.
Quinta-feira última em Lubumbashi, um comício que mobilizou apoiantes do candidato opositor Martin Fayulu, apoiado por Jean-Pierre Bemba do Movimento de Libertação do Congo (MLC) e por Moise Katumbi, líder da plataforma “Juntos” foi disperso pelas forças da ordem, com disparos de balas reais, fazendo pelo menos quatro mortos e várias dezenas de feridos.
-0- PANA AK/IS/FK/DD 15dez2018
Em comunicado de imprensa, Reynders precisou que escritórios desta missão diplomática foram instalados no recinto da Delegação da União Europeia (UE) em Brazzaville, cidade situada a menos de 15 minutos de barco de Kinshasa, a capital da República Democrática do Congo (RDC).
O chefe da diplomacia belga acrescentou que, com a chegada, esta semana, a Brazzaville, dum encarregado de Negócios desta embaixada belga, Frederic Maurice, a Bélgica pretende « reforçar o diálogo com a República do Congo sobre questões bilaterais, regionais e internacionais ».
A Bélgica e a República do Congo mantiveram sempre excelentes relações bilaterais e os dois países estão ligados por um acordo de cooperação militar que permite ao primeiro posicionar suas tropas no segundo para eventualmente intervir em Kinshasa onde trabalham pelo menos dois mil e 500 cidadãos Belgas, maioritariamente nas províncias.
Uma boa parte destes cidadãos está em Lubumbashi, a capital de Katanga, província do extremo sudeste do país, rica em minérios estratégicos, dos quais o cobalto, o cobre e o urânio.
Uma vez posicionados no Congo Brazzaville, soldados belgas podem intervir rapidamente em Kinshasa em caso de evacuação dos Belgas, cuja vida esteja em perigo, devido a convulsões políticas, de fonte diplomática em Bruxelas.
A comunidade internacional receia distúrbios pós-eleitorais, uma vez realizado o escrutínio presidencial de 23 de dezembro corrente.
Sinal precursor destas convulsões, são entrepostos queimados quinta;feira última em Kinshasa, onde foi depositados o material eleitoral, nomeadamente urnas, máquinas de voto e computadores, motos e carros, o que põe em dúvida a realização das eleições presidenciais na data de 23 de dezembro corrente neste país.
Rvalidades políticas entre os partidos políticos fazem vislumbrar a explosão de atos de violência após a votação.
Quinta-feira última em Lubumbashi, um comício que mobilizou apoiantes do candidato opositor Martin Fayulu, apoiado por Jean-Pierre Bemba do Movimento de Libertação do Congo (MLC) e por Moise Katumbi, líder da plataforma “Juntos” foi disperso pelas forças da ordem, com disparos de balas reais, fazendo pelo menos quatro mortos e várias dezenas de feridos.
-0- PANA AK/IS/FK/DD 15dez2018