PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bastionário da Ordem dos Advogados detido no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) - O bastionário da Ordem dos Advogados do Burundi, Isidore Rufyikiri, foi detido e levado à Prisão Central de Bujumbura depois dum interrogatório duma hora nos gabinetes do procurador-geral junto do Tribunal de Apelação por « desacato ao tribunal », constatou-se no local na capital burundesa.
«O procurador-geral junto do Tribunal de Apelação de Bujumbura acusou o meu cliente de ter desacreditado publicamente outros magistrados », explicou o seu advogado, Sylvestre Banzubaze, à imprensa no final do julgamento.
Segundo ele, o réu teria querido em vão saber quem precisamente se queixou contra ele, antes de se deparar com um mandado de captura contra ele.
« O próprio procurador-geral não pode ser parcial», afirmou, por seu lado, Sylvestre Banzubaze, antes de dar a conhecer que a infração de que o seu cliente é acusado é passível duma pena suscetível de seis meses a dois anos de prisão.
Nas vésperas, o bastionário da Ordem dos Advogados do Burundi criticara os seus colegas que obdeceriam «às ordens superiores », como no caso do aprisionamento, a 15 de julho último, da sua colega, Suzanne Bukuru, "por cumplicidade de espionagem".
A acusada defendia, até à sua detenção, a causa de cincos jovens queixosos burundeses num caso de « abuso sexual de menor » para o qual um cidadão francês, Patrice Faye, foi condenado pela justiça burundesa a 25 anos de prisão e a 14 mil euros de indemnização.
Suzanne Bukuru teria facilitado contactos entre uma equipa de jornalistas vindos de Paris (França) para uma reportagem sobre o Françês de 58 anos que vive no Burundi há vários anos.
Os advogados burundeses começaram uma greve duma semana, desde segunda-feira última, para protestar contra a detenção de Bukuru.
Na Procuradoria Geral junto do Tribunal de Apelação de Bujumbura, eles mostraram uma solidariedade corporativista aplaudindo calorosamente o bastionário Isidore Rufyikiri num momento em que ele subia numa camioneta com destino a Mpimba, Prisão Central de Bujumbura, sob escolta policial.
-0- PANA FB/JSG/DIM/DD 27julho2011
«O procurador-geral junto do Tribunal de Apelação de Bujumbura acusou o meu cliente de ter desacreditado publicamente outros magistrados », explicou o seu advogado, Sylvestre Banzubaze, à imprensa no final do julgamento.
Segundo ele, o réu teria querido em vão saber quem precisamente se queixou contra ele, antes de se deparar com um mandado de captura contra ele.
« O próprio procurador-geral não pode ser parcial», afirmou, por seu lado, Sylvestre Banzubaze, antes de dar a conhecer que a infração de que o seu cliente é acusado é passível duma pena suscetível de seis meses a dois anos de prisão.
Nas vésperas, o bastionário da Ordem dos Advogados do Burundi criticara os seus colegas que obdeceriam «às ordens superiores », como no caso do aprisionamento, a 15 de julho último, da sua colega, Suzanne Bukuru, "por cumplicidade de espionagem".
A acusada defendia, até à sua detenção, a causa de cincos jovens queixosos burundeses num caso de « abuso sexual de menor » para o qual um cidadão francês, Patrice Faye, foi condenado pela justiça burundesa a 25 anos de prisão e a 14 mil euros de indemnização.
Suzanne Bukuru teria facilitado contactos entre uma equipa de jornalistas vindos de Paris (França) para uma reportagem sobre o Françês de 58 anos que vive no Burundi há vários anos.
Os advogados burundeses começaram uma greve duma semana, desde segunda-feira última, para protestar contra a detenção de Bukuru.
Na Procuradoria Geral junto do Tribunal de Apelação de Bujumbura, eles mostraram uma solidariedade corporativista aplaudindo calorosamente o bastionário Isidore Rufyikiri num momento em que ele subia numa camioneta com destino a Mpimba, Prisão Central de Bujumbura, sob escolta policial.
-0- PANA FB/JSG/DIM/DD 27julho2011