PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Barragens congolesas de Inga asseguram apenas terço da produção de eletricidade
Kinshasa, RD Congo (PANA) – A produção da corrente elétrica a partir das barragens hidroelétricas congolesas de Inga I e II baixou para cerca de 350 megawatts contra os 800 a 900 produzidos habitualmente, após a baixa do rio Congo, declarou domingo à imprensa o diretor-chefe do sítio de Inga da Empresa Nacional de Eletricidade (SNEL), Mbuyi Tshimpanga.
Segundo Mbuyi Tshimpanga, esta baixa « severa » que começou desde abril de 2011 priva o sítio de Inga da água necessária para fazer funcionar as máquinas, resultando na redução da produção de energia elétrica.
A corrente do rio que era de 81,520 metros cúbicos por segundo baixou atualmente até 24 mil metros cúbicos por segundo, ou seja um quarto da quantidade de água necessária, e o rio afastou-se do seu leito em cerca de cinco quilómetros, disse Tshimpanga.
Esta situação catastrófica, sublinhou, faz com que, na barragem de Inga I, apenas três das seis máquinas estejam disponíveis, reduzindo a capacidade de produção de cada aparelho de 58,4 megawatts para quatro megawatts, ao passo que, na barragem de Inga II, duas máquinas estão em serviço e produzem entre 140 a 160 megawatts, ou seja cerca de 300 megawatts dos mil e 424 megawatts de capacidade instalada.
Para garantir a segurança das instalações, a SNEL desenvolve uma gestão racional das águas do rio, canalizando-as apenas para as máquinas em serviço, para continuar a fornecer eletricidade à população congolesa até que a situação volte à normalidade, logo após a retomada da estação das chuvas.
Situado no sudoeste da RDC, a cerca de 300 quilómetros a jusante de Kinshasa, o sítio de Inga possui um potencial hidroelétrico de 40 mil a 45 mil megawatts dos 100 mil megawatts com que conta o país inteiro. É constituído por duas centrais, Inga I e Inga II, de mil e 800 megawatts cada uma, postas em funcionamento respetivamente em 1972 e 1982.
-0- PANA KHO/SSB/MAR/IZ 15agosto2011
Segundo Mbuyi Tshimpanga, esta baixa « severa » que começou desde abril de 2011 priva o sítio de Inga da água necessária para fazer funcionar as máquinas, resultando na redução da produção de energia elétrica.
A corrente do rio que era de 81,520 metros cúbicos por segundo baixou atualmente até 24 mil metros cúbicos por segundo, ou seja um quarto da quantidade de água necessária, e o rio afastou-se do seu leito em cerca de cinco quilómetros, disse Tshimpanga.
Esta situação catastrófica, sublinhou, faz com que, na barragem de Inga I, apenas três das seis máquinas estejam disponíveis, reduzindo a capacidade de produção de cada aparelho de 58,4 megawatts para quatro megawatts, ao passo que, na barragem de Inga II, duas máquinas estão em serviço e produzem entre 140 a 160 megawatts, ou seja cerca de 300 megawatts dos mil e 424 megawatts de capacidade instalada.
Para garantir a segurança das instalações, a SNEL desenvolve uma gestão racional das águas do rio, canalizando-as apenas para as máquinas em serviço, para continuar a fornecer eletricidade à população congolesa até que a situação volte à normalidade, logo após a retomada da estação das chuvas.
Situado no sudoeste da RDC, a cerca de 300 quilómetros a jusante de Kinshasa, o sítio de Inga possui um potencial hidroelétrico de 40 mil a 45 mil megawatts dos 100 mil megawatts com que conta o país inteiro. É constituído por duas centrais, Inga I e Inga II, de mil e 800 megawatts cada uma, postas em funcionamento respetivamente em 1972 e 1982.
-0- PANA KHO/SSB/MAR/IZ 15agosto2011