PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Barcos de pesca chineses provenientes da Serra Leoa em quarentena em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Dez embarcações de pesca chinesas provenientes da Serra Leoa foram colocadas em quarentena no alto mar pelas autoridades sanitárias cabo-verdianas, antes de serem autorizadas a entrar no porto da ilha de São Vicente para reparação
nos Estaleiros Navais de Cabo Verde (CABNAVE), apurou a PANA quinta-feira, de fonte segura.
Apesar de as autoridades sanitárias cabo-verdianas ainda não se pronunciarem oficialmente sobre este caso, sabe-se que esta medida está de acordo com os procedimentos aprovados por Cabo Verde para casos de passageiros que tenham estado em países afetados pelo vírus do Ébola, como a Libéria, onde os pesqueiros chineses estiveram na faina nos últimos tempos.
Segundo o presidente do Conselho de Administração da CABNAVE, Baltazar Ramos, citado pela agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), os dez navios já se encontram nas águas de Cabo Verde, mas devem cumprir 21 dias de quarentena no alto mar, a 50 milhas da ilha de São Vicente.
Ao todo 109 marinheiros chineses constituem a tripulação destas embarcações, o que não deixa de levantar preocupações sobre a capacidade das instituições envolvidas no processo para montar a quarentena em termos técnicos.
As autoridades sanitárias, portuárias, da CABNAVE, da Polícia Nacional, da Agência Marítima Portuária, entre outras, têm mantido diversos encontros de trabalho nas últimas semanas, atendendo à “complexidade da situação”.
O diretor-geral da Saúde, António Pedro Delegado, encontra-se em São Vicente onde tem realizado vários encontros para mobilizar todos os meios necessários para fazer face ao problema levantado com entrada dos barcos chineses nas águas territoriais cabo-verdianas.
Segundo o responsável, o objetivo destas reuniões é para trabalhos de manutenção nos estaleiros da CABNAVE, unidade industrial que ganhou um novo alento com a sua utilização nos últimos anos pela frota pesqueira da China que opera nos países oeste-africanos.
-0- PANA CS/DD 07nov2014
nos Estaleiros Navais de Cabo Verde (CABNAVE), apurou a PANA quinta-feira, de fonte segura.
Apesar de as autoridades sanitárias cabo-verdianas ainda não se pronunciarem oficialmente sobre este caso, sabe-se que esta medida está de acordo com os procedimentos aprovados por Cabo Verde para casos de passageiros que tenham estado em países afetados pelo vírus do Ébola, como a Libéria, onde os pesqueiros chineses estiveram na faina nos últimos tempos.
Segundo o presidente do Conselho de Administração da CABNAVE, Baltazar Ramos, citado pela agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), os dez navios já se encontram nas águas de Cabo Verde, mas devem cumprir 21 dias de quarentena no alto mar, a 50 milhas da ilha de São Vicente.
Ao todo 109 marinheiros chineses constituem a tripulação destas embarcações, o que não deixa de levantar preocupações sobre a capacidade das instituições envolvidas no processo para montar a quarentena em termos técnicos.
As autoridades sanitárias, portuárias, da CABNAVE, da Polícia Nacional, da Agência Marítima Portuária, entre outras, têm mantido diversos encontros de trabalho nas últimas semanas, atendendo à “complexidade da situação”.
O diretor-geral da Saúde, António Pedro Delegado, encontra-se em São Vicente onde tem realizado vários encontros para mobilizar todos os meios necessários para fazer face ao problema levantado com entrada dos barcos chineses nas águas territoriais cabo-verdianas.
Segundo o responsável, o objetivo destas reuniões é para trabalhos de manutenção nos estaleiros da CABNAVE, unidade industrial que ganhou um novo alento com a sua utilização nos últimos anos pela frota pesqueira da China que opera nos países oeste-africanos.
-0- PANA CS/DD 07nov2014