PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Barack Obama saúda progresso democrático no Senegal
Dakar, Senegal (PANA) - O Presidente americano, Barack Obama, declarou quinta-feira em Dakar que, apesar das dificuldades e dos desafios a enfrentar, o continente africano registou progressos notáveis em matéria de democracia, notando que o Senegal é "um exemplo de democracia e de paz em África".
Falando durante uma conferência de imprensa conjunta no Palácio Presidencial em Dakar com o seu homólogo senegalês, Macky Sall, Barack Obama afirmou que vários países da sub-região da África Ocidental fizeram enormes progressos em matéria de democracia e boa governação, indicando que "o Senegal, que nunca conheceu golpes de Estado, está numa boa via da democracia e da boa governação".
O Presidente americano disse estar satisfeito com o exemplo da democracia senegalesa, sublinhando que "a democracia não deve só ser o facto de organizar eleições livres e transparentes, mas igualmente a preservação das instituições republicanas e as reformas ao mais alto nível do Estado".
Ele disse que o seu país conta aumentar o volume de trocas com o continente para melhor investir e criar empregos suficientes para os jovens, reafirmando assim o seu engajamento de apoiar mais o Senegal na sua política de desenvolvimento.
Barack Obama agradeceu igualmente a Macky Sall por ter enviado tropas para proteger o Mali, considerando que África necessita de segurança para fortalecer o seu desenvolvimento e o seu país deseja ajudar os Exércitos africanos a reforçar as suas capacidades de intervenção.
Interrogado sobre a lei sobre a homossexualidade nos Estados Unidos, ele afirmou que todos os cidadãos são iguais perante a lei e que os princípios fundamentais devem aplicar-se em todo o mundo, sem nenhuma discriminação, nem por pertenças sociorreligiosas.
A respeito da lei sobre a homossexualidade em África, Barack Obama declarou que vários países africanos contestam esta prática, considerando que a diversidade e a escolha de modo de vida destes devem igualmente ser respeitados e que todo o mundo deve ser tratado com o mesmo direito sem discriminação.
"Penso que nos termos da lei todo mundo tem os mesmos direitos e deve beneficiar de tratamento", acrescentou, sublinhando que não se deve basear na região ou nas práticas culturais para negligenciar os direitos de alguns que escolheram o seu modo de vida.
Ele disse estar preocupado com o estado de saúde do antigo Presidente sul-africano, Nelson Mandela, que "durante toda a vida trabalhou para a democracia e a igualdade dos negros e dos brancos no seu país e que se tornou num modelo para o mundo".
"Rezo por Madiba (alcunha de Mandela) e pelo povo sul-africano. Mandela é um herói para o mundo e o seu legado ficará para séculos", indicou.
O Presidente americano chegou quarta-feira ao Senegal, primeira etapa duma digressão africana que o conduzirá depois à Tanzânia e à África do Sul.
-0- PANA DOU/TBM/IBA/MAR/TON 27 junho2013
Falando durante uma conferência de imprensa conjunta no Palácio Presidencial em Dakar com o seu homólogo senegalês, Macky Sall, Barack Obama afirmou que vários países da sub-região da África Ocidental fizeram enormes progressos em matéria de democracia e boa governação, indicando que "o Senegal, que nunca conheceu golpes de Estado, está numa boa via da democracia e da boa governação".
O Presidente americano disse estar satisfeito com o exemplo da democracia senegalesa, sublinhando que "a democracia não deve só ser o facto de organizar eleições livres e transparentes, mas igualmente a preservação das instituições republicanas e as reformas ao mais alto nível do Estado".
Ele disse que o seu país conta aumentar o volume de trocas com o continente para melhor investir e criar empregos suficientes para os jovens, reafirmando assim o seu engajamento de apoiar mais o Senegal na sua política de desenvolvimento.
Barack Obama agradeceu igualmente a Macky Sall por ter enviado tropas para proteger o Mali, considerando que África necessita de segurança para fortalecer o seu desenvolvimento e o seu país deseja ajudar os Exércitos africanos a reforçar as suas capacidades de intervenção.
Interrogado sobre a lei sobre a homossexualidade nos Estados Unidos, ele afirmou que todos os cidadãos são iguais perante a lei e que os princípios fundamentais devem aplicar-se em todo o mundo, sem nenhuma discriminação, nem por pertenças sociorreligiosas.
A respeito da lei sobre a homossexualidade em África, Barack Obama declarou que vários países africanos contestam esta prática, considerando que a diversidade e a escolha de modo de vida destes devem igualmente ser respeitados e que todo o mundo deve ser tratado com o mesmo direito sem discriminação.
"Penso que nos termos da lei todo mundo tem os mesmos direitos e deve beneficiar de tratamento", acrescentou, sublinhando que não se deve basear na região ou nas práticas culturais para negligenciar os direitos de alguns que escolheram o seu modo de vida.
Ele disse estar preocupado com o estado de saúde do antigo Presidente sul-africano, Nelson Mandela, que "durante toda a vida trabalhou para a democracia e a igualdade dos negros e dos brancos no seu país e que se tornou num modelo para o mundo".
"Rezo por Madiba (alcunha de Mandela) e pelo povo sul-africano. Mandela é um herói para o mundo e o seu legado ficará para séculos", indicou.
O Presidente americano chegou quarta-feira ao Senegal, primeira etapa duma digressão africana que o conduzirá depois à Tanzânia e à África do Sul.
-0- PANA DOU/TBM/IBA/MAR/TON 27 junho2013