PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Barack Obama exige saída de Laurent Gbagbo
Lagos, Nigéria (PANA) – O Presidente norte-americano, Barack Obama, escreveu uma carta ao chefe de Estado cessante da Côte d’Ivoire, Laurent Gbagbo, pedindo que este abandone o poder em virtude dos resultados da segunda volta das eleições presidenciais de 28 de Novembro último ganha pelo candidato da oposição Alassane Dramane Ouattara.
De acordo com uma nota do Departamento de Estado americano a que a PANA teve acesso em Lagos, o Presidente Obama advertiu Laurent Gbagbo de “pesadas consequências” se ele não deixar o cargo a favor de Ouattara como Presidente da República da Côte d’Ivoire.
“Nós concordamos plenamente que Alassane Ouattara é o Presidente da Côte d’Ivoire legitimamente eleito e o ex-Presidente do Laurent Gbagbo deve respeitar os resultados das eleições e transferir pacificamente o poder ao seu sucessor,” indica a declaração do Departamento de Estado.
A nota cita igualmente no mesmo sentido declarações da secretária de Estado Hillary Clinton durante uma conferência de imprensa proferida quinta-feira em Washington, na companhia do seu homólogo nigeriano, Odein Ajumogobia, que se encontra em visita oficial aos Estados Unidos.
A posição da administração americana que ameaça nomedamente sanções dirigidas contra "a pessoa de Laurent Gbagbo, a sua esposa e os seus filhos bem como todos os seus próximos colaboradores" vem reforçar a pressão da comunidade que, desde o início da nova crise na Côte d'Ivoire colocou-se quase inteiramente ao lado Ouattara para exigir a saída de Gbagbo.
Na quarta-feira, o Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas formalizou o seu apoio a Ouattara como Presidente eleito da Côte d'Ivoire e advertiu Gbagbo contra qualquer tentativa de "subverter a vontade do povo livremente expressa na segunda volta das eleições presidenciais de 28 de Novembro último".
Esta posição foi assumida unanimente pelos 15 membros Conselho de Segurança no termo de prolongadas negociações com a Rússia que desistiu finalmente das suas reticências iniciais enquanto membro permanente do Conselho com direito a veto.
No documento, os membros do Conselho instam todas as partes a respeitar os resultados oficiais do escrutínio de 28 de Novembro que, segundo a Comissão Eleitoral Independente (CEI) ivoiriense, foi ganho por Ouattara com 54,1 porcento dos votos contra 45,9 de Laurent Gbagbo.
Estes resultados foram poré,m invertidos pelo Conselho Constitucional invoiriense que deu vitória a Ggagbo com 51,45 porcento dos votos contra 48,55 do antigo primeiro-ministro Alassane Ouattara.
"Tendo em conta a decisão da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) que reconhece Alassane Ouattara como Presidente eleito da Côte d'Ivoire e representando a voz expressa livremente pelo povo ivoiriense (...) os membros do Conselho apelam para que todas as partes respeitem os resultados das eleições", sublinha o documento do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Por outro lado, prossegue o mesmo documento, o Conselho de Segurança está pronto a impor medidas dirigidas contra as pessoas que tentarem ameaçar o processo de paz e obstruírem o trabalho da missão da ONU no país.
-0- PANA PR/SEG/IZ 10Dez2010
De acordo com uma nota do Departamento de Estado americano a que a PANA teve acesso em Lagos, o Presidente Obama advertiu Laurent Gbagbo de “pesadas consequências” se ele não deixar o cargo a favor de Ouattara como Presidente da República da Côte d’Ivoire.
“Nós concordamos plenamente que Alassane Ouattara é o Presidente da Côte d’Ivoire legitimamente eleito e o ex-Presidente do Laurent Gbagbo deve respeitar os resultados das eleições e transferir pacificamente o poder ao seu sucessor,” indica a declaração do Departamento de Estado.
A nota cita igualmente no mesmo sentido declarações da secretária de Estado Hillary Clinton durante uma conferência de imprensa proferida quinta-feira em Washington, na companhia do seu homólogo nigeriano, Odein Ajumogobia, que se encontra em visita oficial aos Estados Unidos.
A posição da administração americana que ameaça nomedamente sanções dirigidas contra "a pessoa de Laurent Gbagbo, a sua esposa e os seus filhos bem como todos os seus próximos colaboradores" vem reforçar a pressão da comunidade que, desde o início da nova crise na Côte d'Ivoire colocou-se quase inteiramente ao lado Ouattara para exigir a saída de Gbagbo.
Na quarta-feira, o Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas formalizou o seu apoio a Ouattara como Presidente eleito da Côte d'Ivoire e advertiu Gbagbo contra qualquer tentativa de "subverter a vontade do povo livremente expressa na segunda volta das eleições presidenciais de 28 de Novembro último".
Esta posição foi assumida unanimente pelos 15 membros Conselho de Segurança no termo de prolongadas negociações com a Rússia que desistiu finalmente das suas reticências iniciais enquanto membro permanente do Conselho com direito a veto.
No documento, os membros do Conselho instam todas as partes a respeitar os resultados oficiais do escrutínio de 28 de Novembro que, segundo a Comissão Eleitoral Independente (CEI) ivoiriense, foi ganho por Ouattara com 54,1 porcento dos votos contra 45,9 de Laurent Gbagbo.
Estes resultados foram poré,m invertidos pelo Conselho Constitucional invoiriense que deu vitória a Ggagbo com 51,45 porcento dos votos contra 48,55 do antigo primeiro-ministro Alassane Ouattara.
"Tendo em conta a decisão da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) que reconhece Alassane Ouattara como Presidente eleito da Côte d'Ivoire e representando a voz expressa livremente pelo povo ivoiriense (...) os membros do Conselho apelam para que todas as partes respeitem os resultados das eleições", sublinha o documento do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Por outro lado, prossegue o mesmo documento, o Conselho de Segurança está pronto a impor medidas dirigidas contra as pessoas que tentarem ameaçar o processo de paz e obstruírem o trabalho da missão da ONU no país.
-0- PANA PR/SEG/IZ 10Dez2010