PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Banqueiros ouvidos num caso de desvio de fundos na Mauritânia
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- Vários funcionários bancários e homens de negócios foram ouvidos pela Polícia Económica domingo na capital mauritana, Nouakchott, no quadro dum inquérito por "desvio" de fundos aberto contra Sid'El Moctar Ould Nagi, ex-governador do Banco Central, soube segunda-feira a PANA de fontes concordantes.
Ould Nagi foi várias vezes ministro e ex-embaixador em França sob o regime de Maaouya Ould Sid'Ahmed Taya, derrubado em Agosto de 2005 num golpe de Estado militar.
Entre as personalidades ouvidas figura Chérif Ould Abdallah, proprietário do Banco Islâmico (BAMIS) e Mohamed Oul Bouamatou, presidente director-geral do banco Générale de Banque da Mauritânia (GBM), primo do actual Presidente da República, Mohamed Ould Abdel Aziz.
Ould Bouamatou foi o principal apoiante de Mohamed Ould Abdel Aziz depois das ameaças de isolamento diplomático e sanções económicas induzidas pelo novo golpe de Estado de 6 de Agosto de 2008.
Estas personalidades são geralmente citadas entre as grandes fortunas da Mauritânia.
A soma que teria sido desviada pelo ex-governador do BCM é estimada em 12 biliões de ouguiyas mauritanos, ou cerca de 45 milhões de dólares americanos, segundo a imprensa local.
Quadro da Frente Nacional para a Defesa da Democracia (FNDD, oposição), Sid'El Moctar Ould Nagi foi detido a 11 de Novembro quando regressava da sua aldeia natal de Aleg (250 quilómetros no sudeste de Nouachott) onde ele levou a cabo uma campanha contra o partido no poder no quadro das eleições senatorais de 8 de Novembro último.
Os seus próximos denunciam um ajuste de contas políticas, enquanto o novo poder da Mauritânia diz fazer da luta contra a fraude um eixo prioritário da sua política.
Ould Nagi foi várias vezes ministro e ex-embaixador em França sob o regime de Maaouya Ould Sid'Ahmed Taya, derrubado em Agosto de 2005 num golpe de Estado militar.
Entre as personalidades ouvidas figura Chérif Ould Abdallah, proprietário do Banco Islâmico (BAMIS) e Mohamed Oul Bouamatou, presidente director-geral do banco Générale de Banque da Mauritânia (GBM), primo do actual Presidente da República, Mohamed Ould Abdel Aziz.
Ould Bouamatou foi o principal apoiante de Mohamed Ould Abdel Aziz depois das ameaças de isolamento diplomático e sanções económicas induzidas pelo novo golpe de Estado de 6 de Agosto de 2008.
Estas personalidades são geralmente citadas entre as grandes fortunas da Mauritânia.
A soma que teria sido desviada pelo ex-governador do BCM é estimada em 12 biliões de ouguiyas mauritanos, ou cerca de 45 milhões de dólares americanos, segundo a imprensa local.
Quadro da Frente Nacional para a Defesa da Democracia (FNDD, oposição), Sid'El Moctar Ould Nagi foi detido a 11 de Novembro quando regressava da sua aldeia natal de Aleg (250 quilómetros no sudeste de Nouachott) onde ele levou a cabo uma campanha contra o partido no poder no quadro das eleições senatorais de 8 de Novembro último.
Os seus próximos denunciam um ajuste de contas políticas, enquanto o novo poder da Mauritânia diz fazer da luta contra a fraude um eixo prioritário da sua política.