PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Banco multado em Cabo Verde por infrações na prevenção de lavagem de capitais
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Banco de Cabo Verde (BCV) infligiu uma multa de 100 milhões de escudos (cerca de 910 mil euros) ao Banco Internacional de Cabo Verde (BICV), atualmente um ativo do Novo Banco em Portugal, por “infrações a deveres e procedimentos atinentes à prevenção da lavagem de capitais”, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte autorizada.
De acordo com um comunicado do BCV, publicado no seu site oficial, a multa surge na sequência do Processo de Contraordenação instaurado ao BICV, S.A, por infrações ocorridas, fundamentalmente, quando este último era detido pelo Banco Espírito Santo, S.A. (BES), entretanto extinto em Portugal para dar lugar ao Novo Banco.
O BICV, ex-Banco Espírito Santo de Cabo Verde, está já há algum tempo em processo de alienação por parte dos novos donos da instituição bancária, resultante da falência e consequente dissolução do BES.
No início do ano de 2016, o empresário português José Veiga tinha feito um pedido de autorização para adquirir a totalidade das ações do BICV, mas a venda foi chumbada pelo supervisor cabo-verdiano, por considerar não haver “garantias de uma gestão prudente”.
A esta razão junta-se ainda “a inexistência, no processo, das demonstrações financeiras devidamente certificadas do Groupe Norwich ou de quaisquer informações sobre o financiamento da aquisição, especialmente sobre o recurso a fundos próprios e à origem de tais fundos”.
A decisão do BCV surgiu depois de o Banco de Portugal ter igualmente chumbado a venda do BICV a José Veiga, na sequência duma investigação judicial de que fez objeto este último, atualmente em detenção preventiva, depois de capturado no âmbito da operação “Rota do Atlântico”.
Ele está suspeito de participação em crimes de corrupção no comércio internacional, nomeadamente o branqueamento de capitais, o tráfico de influências, a participação em negócios e fraudes fiscais, segundo informou, a 3 de fevereiro último, a Procuradoria-Geral da República portuguesa.
A 08 de março corrente, o governador do BCV, João Serra, disse que, depois de chumbada a venda do BICV ao empresário português José Veiga, a sua instituição já não recebeu nenhum pedido de autorização para alienação do banco.
-0- PANA CS/DD 16mar2017
De acordo com um comunicado do BCV, publicado no seu site oficial, a multa surge na sequência do Processo de Contraordenação instaurado ao BICV, S.A, por infrações ocorridas, fundamentalmente, quando este último era detido pelo Banco Espírito Santo, S.A. (BES), entretanto extinto em Portugal para dar lugar ao Novo Banco.
O BICV, ex-Banco Espírito Santo de Cabo Verde, está já há algum tempo em processo de alienação por parte dos novos donos da instituição bancária, resultante da falência e consequente dissolução do BES.
No início do ano de 2016, o empresário português José Veiga tinha feito um pedido de autorização para adquirir a totalidade das ações do BICV, mas a venda foi chumbada pelo supervisor cabo-verdiano, por considerar não haver “garantias de uma gestão prudente”.
A esta razão junta-se ainda “a inexistência, no processo, das demonstrações financeiras devidamente certificadas do Groupe Norwich ou de quaisquer informações sobre o financiamento da aquisição, especialmente sobre o recurso a fundos próprios e à origem de tais fundos”.
A decisão do BCV surgiu depois de o Banco de Portugal ter igualmente chumbado a venda do BICV a José Veiga, na sequência duma investigação judicial de que fez objeto este último, atualmente em detenção preventiva, depois de capturado no âmbito da operação “Rota do Atlântico”.
Ele está suspeito de participação em crimes de corrupção no comércio internacional, nomeadamente o branqueamento de capitais, o tráfico de influências, a participação em negócios e fraudes fiscais, segundo informou, a 3 de fevereiro último, a Procuradoria-Geral da República portuguesa.
A 08 de março corrente, o governador do BCV, João Serra, disse que, depois de chumbada a venda do BICV ao empresário português José Veiga, a sua instituição já não recebeu nenhum pedido de autorização para alienação do banco.
-0- PANA CS/DD 16mar2017