PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Banco de Cabo Verde rejeita venda do BICV a grupo liderado por José Veiga
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Banco de Cabo Verde (BCV) anunciou, quinta-feira, rejeitar a proposta de compra do Banco Internacional de Cabo Verde (BICV) apresentada por um grupo económico liderado por um empresário português, José Veiga, por “falta de preenchimento de requisitos legais” do proponente, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte segura.
Num comunicado, o Conselho de Administração do BCV anunciou ter decidido opor-se ao projeto de aquisição de participação qualificada de 100 porcento das ações representativas do capital social do Banco Internacional de Cabo Verde pelo Groupe Norwich, alegando "o vazio de informações" a cerca desta entidade liderada por José Veiga.
O Banco Central cCbo-verdiano já tinha negado um pedido de autorização para a constituição de um banco de natureza semelhante pelas mesmas causas, apresentado por este empresário que se encontra em prisão preventiva, desde janeiro último.
O BCV fundamenta ainda a decisão com a "inexistência, no processo, das demonstrações financeiras devidamente certificadas do Groupe Norwich ou de quaisquer informações sobre o financiamento da aquisição, especialmente no tocante ao recurso a fundos próprios e à origem de tais fundos".
Também menciona "a ausência, no processo, dum plano de desenvolvimento estratégico, com a indicação, em termos gerais, dos principais objetivos da aquisição e dos meios principais para os atingir, bem como das contas previsionais relativas à entidade objeto da proposta de aquisição, numa base individual e consolidada, por um período de três anos".
Alega também que a falta de informação financeira do líder do grupo enquanto "pessoa no topo da cadeia de participações", justifica igualmente a sua decisão.
O BCV assinala ainda a "subsistência de dúvidas sobre a idoneidade do detentor indireto de participações qualificadas, sobre o qual pairam investigações relevantes, bem como a aplicação de medidas coercivas ou imposição de sanções administrativas por incumprimento das disposições que regem a atividade bancária, a intermediação de valores mobiliários ou a atividade seguradora ou qualquer legislação relativa ao sistema financeiro".
Na sua deliberação após a sessão ordinária de 19 de fevereiro, o Conselho da Administração do BCV considera “não haver garantias de uma gestão sã e prudente” da instituição financeira em questão para o deferimento do pedido de autorização para a aquisição da totalidade das ações do Banco Internacional de Cabo Verde (BICV), ex-Banco Espírito Santo de Cabo Verde, S.A. (BESCV), detidas pelo Novo Banco, S.A. (Portugal).
A decisão do Banco Central de Cabo Verde surge depois do Banco de Portugal ter já chumbado a venda do BICV a José Veiga.
-0- PANA CS/DD 26fev2016
Num comunicado, o Conselho de Administração do BCV anunciou ter decidido opor-se ao projeto de aquisição de participação qualificada de 100 porcento das ações representativas do capital social do Banco Internacional de Cabo Verde pelo Groupe Norwich, alegando "o vazio de informações" a cerca desta entidade liderada por José Veiga.
O Banco Central cCbo-verdiano já tinha negado um pedido de autorização para a constituição de um banco de natureza semelhante pelas mesmas causas, apresentado por este empresário que se encontra em prisão preventiva, desde janeiro último.
O BCV fundamenta ainda a decisão com a "inexistência, no processo, das demonstrações financeiras devidamente certificadas do Groupe Norwich ou de quaisquer informações sobre o financiamento da aquisição, especialmente no tocante ao recurso a fundos próprios e à origem de tais fundos".
Também menciona "a ausência, no processo, dum plano de desenvolvimento estratégico, com a indicação, em termos gerais, dos principais objetivos da aquisição e dos meios principais para os atingir, bem como das contas previsionais relativas à entidade objeto da proposta de aquisição, numa base individual e consolidada, por um período de três anos".
Alega também que a falta de informação financeira do líder do grupo enquanto "pessoa no topo da cadeia de participações", justifica igualmente a sua decisão.
O BCV assinala ainda a "subsistência de dúvidas sobre a idoneidade do detentor indireto de participações qualificadas, sobre o qual pairam investigações relevantes, bem como a aplicação de medidas coercivas ou imposição de sanções administrativas por incumprimento das disposições que regem a atividade bancária, a intermediação de valores mobiliários ou a atividade seguradora ou qualquer legislação relativa ao sistema financeiro".
Na sua deliberação após a sessão ordinária de 19 de fevereiro, o Conselho da Administração do BCV considera “não haver garantias de uma gestão sã e prudente” da instituição financeira em questão para o deferimento do pedido de autorização para a aquisição da totalidade das ações do Banco Internacional de Cabo Verde (BICV), ex-Banco Espírito Santo de Cabo Verde, S.A. (BESCV), detidas pelo Novo Banco, S.A. (Portugal).
A decisão do Banco Central de Cabo Verde surge depois do Banco de Portugal ter já chumbado a venda do BICV a José Veiga.
-0- PANA CS/DD 26fev2016