Banco cabo-verdiano aconselha clientes a evitar manuseamento de notas e moedas para prevenir Covid-19
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Banco Comercial do Atlântico (BCA), maior instituição bancária do sistema financeiro de Cabo Verde, aconselhou, sexta-feira, os seus clientes a evitarem o manuseamento de notas e moedas, como medida preventiva contra a pandemia do Covid-19.
Este apelo do BCA, que defende que tal opção deverá ser considerada como último recurso, enquadra-se num conjunto de informações avançadas aos seus clientes, na sequência da declaração do Estado de Emergência, em Cabo Verde.
“O BCA, no âmbito do acompanhamento da pandemia do Covid-19 e na sequência da declaração do Estado de Emergência, reitera o apelo para que se desloque às Agências apenas em caso de absoluta necessidade.
"Privilegie a utilização dos canais digitais do Banco: BCADirecto, como primeira alternativa, e máquinas ATM como segunda alternativa. Evite manusear notas e moedas. Esta opção deverá ser considerada em último caso”, esclarece.
Como medidas preventivas, previstas no seu plano de contingência, o BCA reforçou a limpeza e desinfecção das Agências e das ATM, alteração do horário de funcionamento das Agências. Nos próximos dias, serão colocados protetores em acrílico nos balcões de todas as Agências.
O sistema financeiro cabo-verdiano conta atualmente com sete bancos comerciais, cabendo ao BCA uma quota de mercado, no crédito, que diminuiu de 33,7 por cento, em 2017, para 32,3por ento, em 2018, fixando-se em 52.528 milhões de escudos (471 milhões de euros).
Contudo, o BCA, que está presente em todas as ilhas do arquipélago, com cerca de 30 agências, manteve a quota de 38,1 por cento nos depósitos, que totalizaram 77 mil 503 milhões de escudos cabo-verdianos (700 milhões de euros).
Esta cifra representa uma subida, face ao resultado do BCA em 2017, de 3,1 por cento.
-0- PANA CS/IZ 03abril2020