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Agência Panafricana de Notícias
Banco Mundial financia $ 280 milhões para agricultura em Angola
Luanda, Angola (PANA) - O Banco Mundial (BM) vai financiar 280 milhões de dólares americanos para projetos agrícolas e de águas, em Angola, nos termos de dois acordos de financiamento assinados quinta-feira com o Ministério angolano das Finanças.
Os dois documentos foram rubricados pelo ministro angolano das Finanças, Archer Mangueira, pelo representante do BM em Angola e São Tomé e Príncipe, Olivier Lambret, e pelo presidente do Conselho de Administração do Fundo de Garantia de Crédito, João Júlio.
Olivier Lambret disse, na ocasião, que o primeiro acordo, no montante de 150 milhões de dólares americanos, é um financiamento adicional para cobrir parte do valor monetário do Fundo de Garantia de Crédito, inicialmente previsto como contrapartida do Governo angolano, correspondente a 17 porcento do valor total do projeto.
A outra parte dos 150 milhões de dólares vai ser aplicada no Projeto de Desenvolvimento Institucional do Setor das Águas (PDISA II), visando contribuir para o aumento da cobertura de abastecimento de água em nove cidades do país (Lubango, Ndalatando, Dundo, Luena, Moçâmedes, Cuito, Huambo, Malanje e Uíge), num universo de 1,2 milhão de beneficiários.
O PDISA II, explicou Olivier Lambret, vai reforçar a capacidade institucional de vários entes envolvidos no projeto e alargar as atividades de apoio institucional ao subsetor do saneamento, através da implementação de um projeto-piloto orçado em 55 milhões de dólares americanos.
O segundo acordo, no valor de 130 milhões de dólares americanos, será aplicado no Projeto de Desenvolvimento da Agricultura Comercial, que vai servir para fomentar a atividade comercial do setor agrícola, permitindo o escoamento dos produtos nacionais.
O objetivo é aumentar a produção por via da concessão de incentivos aos pequenos agricultores e substituir as importações pela produção local para melhorar os níveis de segurança alimentar e a autossuficiência no país.
Olivier Lambret sublinhou que o segundo pacote financeiro deve promover o fomento do emprego no setor agrícola comercial, melhorar a qualidade da assistência técnica aos beneficiários do projeto e promover o investimento em infraestruturas de apoio ao setor produtivo (estradas, irrigação e eletricidade).
O Projeto de Desenvolvimento da Agricultura Comercial deve beneficiar as pequenas e médias empresas, as organizações empresariais, instituições académicas e de investigação e, a título individual, as mulheres e jovens camponeses.
“Achamos que este projeto vai dar um grande contributo à diversificação da economia”, concluiu o representante do Banco Mundial.
Por seu turno, Archer Mangueira considerou que a assinatura do acordo "contribui para alavancar a economia angolana, num momento em que o país enfrenta o desafio da diversificação".
“São projetos que estão enquadrados no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022. Além do financiamento do Banco Mundial, o projeto de desenvolvimento da agricultura comercial recebeu, também, 100 milhões de dólares (americanos), financiados pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD)", disse o ministro das Finanças.
Archer Mangueira indicou que o Executivo angolano tem desenvolvido políticas que visam a captação de financiamento externo, para colmatar o défice financeiro.
Por isso, o ministro apelou aos dois setores beneficiários para continuarem a implementar os projetos com rigor e que sejam criadas capacidades institucionais que permitam a gestão eficiente dos recursos colocados à disposição.
O PDISA II é uma continuidade do PDISA I, avaliado em cerca de 300 milhões de dólares americanos e correspondente à primeira fase do projeto realizado desde 2010, nas cidades de Ndalatando, Uíge, Huambo, Cuito, Luena e Lubango.
O plano previa a execução de 643 quilómetros de rede de água, equivalentes a 132 mil ligações domiciliárias, para um total de 924 mil pessoas.
Na segunda fase (PDISA II), o projeto prevê executar mil e 220 quilómetros para 192 mil ligações, correspondentes a um milhão e 300 mil pessoas nas cidades.
-0- PANA IZ 20julho2018
Os dois documentos foram rubricados pelo ministro angolano das Finanças, Archer Mangueira, pelo representante do BM em Angola e São Tomé e Príncipe, Olivier Lambret, e pelo presidente do Conselho de Administração do Fundo de Garantia de Crédito, João Júlio.
Olivier Lambret disse, na ocasião, que o primeiro acordo, no montante de 150 milhões de dólares americanos, é um financiamento adicional para cobrir parte do valor monetário do Fundo de Garantia de Crédito, inicialmente previsto como contrapartida do Governo angolano, correspondente a 17 porcento do valor total do projeto.
A outra parte dos 150 milhões de dólares vai ser aplicada no Projeto de Desenvolvimento Institucional do Setor das Águas (PDISA II), visando contribuir para o aumento da cobertura de abastecimento de água em nove cidades do país (Lubango, Ndalatando, Dundo, Luena, Moçâmedes, Cuito, Huambo, Malanje e Uíge), num universo de 1,2 milhão de beneficiários.
O PDISA II, explicou Olivier Lambret, vai reforçar a capacidade institucional de vários entes envolvidos no projeto e alargar as atividades de apoio institucional ao subsetor do saneamento, através da implementação de um projeto-piloto orçado em 55 milhões de dólares americanos.
O segundo acordo, no valor de 130 milhões de dólares americanos, será aplicado no Projeto de Desenvolvimento da Agricultura Comercial, que vai servir para fomentar a atividade comercial do setor agrícola, permitindo o escoamento dos produtos nacionais.
O objetivo é aumentar a produção por via da concessão de incentivos aos pequenos agricultores e substituir as importações pela produção local para melhorar os níveis de segurança alimentar e a autossuficiência no país.
Olivier Lambret sublinhou que o segundo pacote financeiro deve promover o fomento do emprego no setor agrícola comercial, melhorar a qualidade da assistência técnica aos beneficiários do projeto e promover o investimento em infraestruturas de apoio ao setor produtivo (estradas, irrigação e eletricidade).
O Projeto de Desenvolvimento da Agricultura Comercial deve beneficiar as pequenas e médias empresas, as organizações empresariais, instituições académicas e de investigação e, a título individual, as mulheres e jovens camponeses.
“Achamos que este projeto vai dar um grande contributo à diversificação da economia”, concluiu o representante do Banco Mundial.
Por seu turno, Archer Mangueira considerou que a assinatura do acordo "contribui para alavancar a economia angolana, num momento em que o país enfrenta o desafio da diversificação".
“São projetos que estão enquadrados no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022. Além do financiamento do Banco Mundial, o projeto de desenvolvimento da agricultura comercial recebeu, também, 100 milhões de dólares (americanos), financiados pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD)", disse o ministro das Finanças.
Archer Mangueira indicou que o Executivo angolano tem desenvolvido políticas que visam a captação de financiamento externo, para colmatar o défice financeiro.
Por isso, o ministro apelou aos dois setores beneficiários para continuarem a implementar os projetos com rigor e que sejam criadas capacidades institucionais que permitam a gestão eficiente dos recursos colocados à disposição.
O PDISA II é uma continuidade do PDISA I, avaliado em cerca de 300 milhões de dólares americanos e correspondente à primeira fase do projeto realizado desde 2010, nas cidades de Ndalatando, Uíge, Huambo, Cuito, Luena e Lubango.
O plano previa a execução de 643 quilómetros de rede de água, equivalentes a 132 mil ligações domiciliárias, para um total de 924 mil pessoas.
Na segunda fase (PDISA II), o projeto prevê executar mil e 220 quilómetros para 192 mil ligações, correspondentes a um milhão e 300 mil pessoas nas cidades.
-0- PANA IZ 20julho2018