PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Banco Mundial considera zonas urbanas principais causas das alterações climáticas
Cancun, México (PANA) – Um novo relatório do Banco Mundial (BM) divulgado em Cancun, no México, na conferência das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, indica que as zonas urbanas são as causas principais das alterações climáticas e estarão confrontadas com sérios impactos deste fenómeno.
O relatório explica como os habitantes das cidades são responsáveis por 80 porcento das emissões mundiais de gás com efeito de estufa, e estão expostas a maiores impactos das alterações climáticas.
O relatório intitulado "Cidades e Alterações Climáticas : Uma Agenda Urgente" sublinha que 80 biliões dos 100 biliões de dólares americanos previstos anualmente como custos de adaptação à mudança do clima serão provavelmente suportados pelas zonas urbanas.
Porém, o relatório sublinha que a mudança climática oferece às cidades a oportunidade de mudar o curso das coisas, de aplicar políticas inteligentes e de formar comunidades sustentáveis.
"Várias cidades no mundo, como Nova Iorque, México, Aman ou São Paulo não esperam um acordo mundial sobre o clima. Para se distinguir, elas já agem contra a mudança climática", declarou o enviado especial do BM para as Mudanças Climáticas, Andrew Steer.
De acordo com Steer, estas cidades mostram como limitar as mudanças climáticas e adaptar-se a ela, garantir os serviços urbanos básicos e reduzir a pobreza com ideias inteligentes e iniciativas locais, pelo que "precisam do apoio dos seus Governos nacionais e da comunidade internacionai no seu conjunto".
Mais da metade da população no mundo vive atualmente na zona urbana, uma proporção que está a desenvolver-se rapidamente.
E segundo o relatório, as 50 maiores cidades do mundo totalizam sozinhas uma população de 500 milhões de habitantes, e estima-se que sejam responsáveis pela emissão de dois milhões 606 mil toneladas de gás com efeito de estufa, após os Estados Unidos e a China.
Elas somam igualmente um Produto Interno Bruto (PIB) comum de nove biliões 550 milhões de dólares americanos, ou seja, muito maior que o da China.
Organizações como o Banco Mundial reagem aos problemas destas maiores cidades com a concessão de uma assistência dirigida a centros urbanos como México, Cairo e Banquecoque, entre outros, e procedem a avaliações da vulnerabilidade de várias cidades costeiras.
-0- PANA MM/MA/FJG/JSG/SOC/FK/IZ 5Dez2010
O relatório explica como os habitantes das cidades são responsáveis por 80 porcento das emissões mundiais de gás com efeito de estufa, e estão expostas a maiores impactos das alterações climáticas.
O relatório intitulado "Cidades e Alterações Climáticas : Uma Agenda Urgente" sublinha que 80 biliões dos 100 biliões de dólares americanos previstos anualmente como custos de adaptação à mudança do clima serão provavelmente suportados pelas zonas urbanas.
Porém, o relatório sublinha que a mudança climática oferece às cidades a oportunidade de mudar o curso das coisas, de aplicar políticas inteligentes e de formar comunidades sustentáveis.
"Várias cidades no mundo, como Nova Iorque, México, Aman ou São Paulo não esperam um acordo mundial sobre o clima. Para se distinguir, elas já agem contra a mudança climática", declarou o enviado especial do BM para as Mudanças Climáticas, Andrew Steer.
De acordo com Steer, estas cidades mostram como limitar as mudanças climáticas e adaptar-se a ela, garantir os serviços urbanos básicos e reduzir a pobreza com ideias inteligentes e iniciativas locais, pelo que "precisam do apoio dos seus Governos nacionais e da comunidade internacionai no seu conjunto".
Mais da metade da população no mundo vive atualmente na zona urbana, uma proporção que está a desenvolver-se rapidamente.
E segundo o relatório, as 50 maiores cidades do mundo totalizam sozinhas uma população de 500 milhões de habitantes, e estima-se que sejam responsáveis pela emissão de dois milhões 606 mil toneladas de gás com efeito de estufa, após os Estados Unidos e a China.
Elas somam igualmente um Produto Interno Bruto (PIB) comum de nove biliões 550 milhões de dólares americanos, ou seja, muito maior que o da China.
Organizações como o Banco Mundial reagem aos problemas destas maiores cidades com a concessão de uma assistência dirigida a centros urbanos como México, Cairo e Banquecoque, entre outros, e procedem a avaliações da vulnerabilidade de várias cidades costeiras.
-0- PANA MM/MA/FJG/JSG/SOC/FK/IZ 5Dez2010
