PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Banco Europeu de Algas apoia investigação na área das microalgas em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Ministério do Ensino Superior, Ciência e Inovação (MESCI) de Cabo Verde e o Banco Europeu de Algas (BEA) assinaram quarta-feira, na Cidade da Praia, um protocolo de cooperação no domínio da formação avançada e da investigação científica na área das microalgas, apurou a PANA na capital cabo-verdiana de fonte oficial.
O protocolo entre as duas instituições visa a capacitação de técnicos cabo-verdianos de nível avançado nas áreas da investigação, do desenvolvimento e da inovação em microalgas no arquipélago cabo-verdiano.
O BEA sedeado na Fundação Canaria Parque Científico Tecnológico da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria (ULPGC) tem como objetivos a separação, a identificação, a caracterização, a conservação e o abastecimento de microalgas e cianobactérias.
A representação do BEA diz trabalhar para o desenvolvimento de um sector bio industrial baseado no cultivo e aplicações das microalgas.
Em julho de 2013, o Governo de Cabo Verde anunciou que vai formar técnicos e criar infraestruturas para instituir um banco de algas no arquipélago, considerando que o estudo das microalgas é a "nova fronteira da ciência marinha".
O financiamento do projeto, bem como a respetiva assessoria técnica, foram definidos na altura com a assinatura de um memorando de entendimento entre o Banco Espanhol de Algas e o Ministério cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciência e Inovação e que agora evoluiu para um protocolo.
A assinatura do memorando marcou o começo de um processo de colaboração entre os governos de Cabo Verde e das Canárias no domínio da formação avançada e da investigação científica.
O ministro cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciência e Inovação, António Correia e Silva recordou, na ocasião, que Cabo Verde está a investir no "cluster" do Mar como uma opção de desenvolvimento em articulação de vários setores, tendo em conta que as microalgas são a nova fronteira da ciência marinha".
António Correia e Silva considera que o universo de microalgas é um mundo "emergente na ciência", com "grandes potencialidades" científicas, industriais e comerciais, e que o executivo cabo-verdiano vai apostar nesta área para o desenvolvimento integrado das atividades ligadas ao "Cluster do Mar".
O governante acredita que o projeto vai permitir a produção de combustível e de biocombustível e servirá, também, para a indústria alimentar e saúde, entre outras áreas.
"Estamos cientes dos desafios e constrangimentos que temos pela frente,
nomeadamente no domínio dos recursos da biodiversidade cabo-verdiana marinha, e nos recursos genéticos", sublinhou o ministro.
Por isso, realçou a importância de parcerias, formações e mobilização de meios para construção de infraestruturas em diversas áreas e para preparar o país para iniciativas no domínio industrial e comercial para exploração dessa biodiversidade.
Estudos já realizados por especialistas indicam que Cabo Verde tem vantagens competitivas na biodiversidade das microalgas e das cianobactérias, mas também em aspetos climáticos e geográficos e que constituem um fator muito importante para desenvolver uma indústria nesta área no arquipélago.
-0- PANA CS/DD 16jan 2014
O protocolo entre as duas instituições visa a capacitação de técnicos cabo-verdianos de nível avançado nas áreas da investigação, do desenvolvimento e da inovação em microalgas no arquipélago cabo-verdiano.
O BEA sedeado na Fundação Canaria Parque Científico Tecnológico da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria (ULPGC) tem como objetivos a separação, a identificação, a caracterização, a conservação e o abastecimento de microalgas e cianobactérias.
A representação do BEA diz trabalhar para o desenvolvimento de um sector bio industrial baseado no cultivo e aplicações das microalgas.
Em julho de 2013, o Governo de Cabo Verde anunciou que vai formar técnicos e criar infraestruturas para instituir um banco de algas no arquipélago, considerando que o estudo das microalgas é a "nova fronteira da ciência marinha".
O financiamento do projeto, bem como a respetiva assessoria técnica, foram definidos na altura com a assinatura de um memorando de entendimento entre o Banco Espanhol de Algas e o Ministério cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciência e Inovação e que agora evoluiu para um protocolo.
A assinatura do memorando marcou o começo de um processo de colaboração entre os governos de Cabo Verde e das Canárias no domínio da formação avançada e da investigação científica.
O ministro cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciência e Inovação, António Correia e Silva recordou, na ocasião, que Cabo Verde está a investir no "cluster" do Mar como uma opção de desenvolvimento em articulação de vários setores, tendo em conta que as microalgas são a nova fronteira da ciência marinha".
António Correia e Silva considera que o universo de microalgas é um mundo "emergente na ciência", com "grandes potencialidades" científicas, industriais e comerciais, e que o executivo cabo-verdiano vai apostar nesta área para o desenvolvimento integrado das atividades ligadas ao "Cluster do Mar".
O governante acredita que o projeto vai permitir a produção de combustível e de biocombustível e servirá, também, para a indústria alimentar e saúde, entre outras áreas.
"Estamos cientes dos desafios e constrangimentos que temos pela frente,
nomeadamente no domínio dos recursos da biodiversidade cabo-verdiana marinha, e nos recursos genéticos", sublinhou o ministro.
Por isso, realçou a importância de parcerias, formações e mobilização de meios para construção de infraestruturas em diversas áreas e para preparar o país para iniciativas no domínio industrial e comercial para exploração dessa biodiversidade.
Estudos já realizados por especialistas indicam que Cabo Verde tem vantagens competitivas na biodiversidade das microalgas e das cianobactérias, mas também em aspetos climáticos e geográficos e que constituem um fator muito importante para desenvolver uma indústria nesta área no arquipélago.
-0- PANA CS/DD 16jan 2014