PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Banco Central da Nigéria tranquiliza povo quanto emergência a bancos islâmicos
Lagos, Nigéria (PANA) – Para apaziguar a controvérsia suscitada pela decisão do Banco Central da Nigéria (CBN) de emitir licenças para operações bancárias sem juros, ou sistema bancário islâmico, o governador desta instituição financeira, Lamido Sanusi, garantiu aos seus compatriotas que este novo sistema bancário será equitativo para todos os cidadãos, qualquer que seja a sua religião.
Falando segunda-feira durante a conferência internacional sobre o sistema bancário sem juros (islâmico), organizada pelo Banco Central em Abuja, a capital federal, Sanusi declarou que os Nigerianos não devem ter nenhuma inquietude porque, acrescentou, este modelo bancário será aplicado em condições equitativas.
A adoção dum sistema bancário sem taxas de juros sucistou diversas reações dos grupos religiosos, da sociedade civil, dos banqueiros, dos economistas e do público em geral.
Enquanto algumas associações cristãs o consideram ilegal, organizações muçulmanas saudaram esta iniciativa e rejeitaram as inquietudes segundo as quais será uma tentativa de islamizar o país.
Mas o Banco Central insistiu no facto de que o novo modelo bancário não tem nada a ver com a religião.
Ao dar o contexto histórico da sua introdução, Sanusi indicou que ele remonta aos anos 90, com a promulgação da Lei sobre os Bancos e Outras Instituições Financeiras (BOFIA) que estipula as diretivas legais para a regulamentação do sistema bancário sem juros no país.
Falando igualmente nessa ocasião, o governador adjunto do CBN, Kingsley Moghalu, indicou que o Banco Central contactou o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID) para uma assistência técnica e um reforço das capacidades em previsão da instauração duma cultura bancária islâmica na Nigéria.
-0- PANA SB/SEG/FJG/JSG/FK/DD 05julho2011
Falando segunda-feira durante a conferência internacional sobre o sistema bancário sem juros (islâmico), organizada pelo Banco Central em Abuja, a capital federal, Sanusi declarou que os Nigerianos não devem ter nenhuma inquietude porque, acrescentou, este modelo bancário será aplicado em condições equitativas.
A adoção dum sistema bancário sem taxas de juros sucistou diversas reações dos grupos religiosos, da sociedade civil, dos banqueiros, dos economistas e do público em geral.
Enquanto algumas associações cristãs o consideram ilegal, organizações muçulmanas saudaram esta iniciativa e rejeitaram as inquietudes segundo as quais será uma tentativa de islamizar o país.
Mas o Banco Central insistiu no facto de que o novo modelo bancário não tem nada a ver com a religião.
Ao dar o contexto histórico da sua introdução, Sanusi indicou que ele remonta aos anos 90, com a promulgação da Lei sobre os Bancos e Outras Instituições Financeiras (BOFIA) que estipula as diretivas legais para a regulamentação do sistema bancário sem juros no país.
Falando igualmente nessa ocasião, o governador adjunto do CBN, Kingsley Moghalu, indicou que o Banco Central contactou o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID) para uma assistência técnica e um reforço das capacidades em previsão da instauração duma cultura bancária islâmica na Nigéria.
-0- PANA SB/SEG/FJG/JSG/FK/DD 05julho2011