PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Balanço do Cairo sobe para 278 mortos
Cairo, Egito (PANA) - Pelo menos 278 pessoas morreram e mais de duas mil outras ficaram feridas quarta-feira, na capital egípcia, Cairo, nos violentos confrontos que se seguiram à operação policial para dispersar acampamentos de apoiantes do Presidente deposto, Mohammed Morsi.
Segundo o último balanço do Ministério egípcio da Saúde citado pela Televisão estatal, entre as mortes registadas neste primeiro dia dos confrontos entre as forças da ordem e os manifestantes pró-Morsi estão 235 civis para além dos 43 polícias anunciados pelo Ministério do Interior.
Como consequência do espiral de violência, o Governo interino decretou no mesmo dia à noite o estado de emergência e recolher obrigatório durante um mês no Cairo e em 13 outras cidades do país, incluindo a segunda capital, Alexandria.
Por seu turno, o Vice-Presidente Mohamed El-Baradei demitiu-se do Governo apoiado pelos militares que derrubaram Morsi e justificou que a sua consciência estava "perturbada" com a perda de vidas porque acreditava que "todas aquelas mortes poderiam ter sido evitadas".
O caos instalou-se no Cairo após a recusa dos apoiantes de Mohammed Morsi de desistir das suas manifestações de protesto para reclamar pelo regresso deste último ao poder, apesar de apelos das autoridades governamentais para abandonarem os locais de concentração.
Os membros da Irmandade Muçulmana, grupo a que pertence o Presidente destituído e o primeiro democraticamente eleito na história do país, juraram não ceder "até à vitória final", acusando o Exército de tomar por refém a Revolução que derrubou o regime de Hosni Mubarak.
Morsi foi destituído depois de vários dias de manifestações de dezenas de milhares de pessoas que o acusavam de promover a agenda religiosa da Irmandade Muçulmana em vez de procurar fazer avançar o país.
-0- PANA IZ 15ago2013
Segundo o último balanço do Ministério egípcio da Saúde citado pela Televisão estatal, entre as mortes registadas neste primeiro dia dos confrontos entre as forças da ordem e os manifestantes pró-Morsi estão 235 civis para além dos 43 polícias anunciados pelo Ministério do Interior.
Como consequência do espiral de violência, o Governo interino decretou no mesmo dia à noite o estado de emergência e recolher obrigatório durante um mês no Cairo e em 13 outras cidades do país, incluindo a segunda capital, Alexandria.
Por seu turno, o Vice-Presidente Mohamed El-Baradei demitiu-se do Governo apoiado pelos militares que derrubaram Morsi e justificou que a sua consciência estava "perturbada" com a perda de vidas porque acreditava que "todas aquelas mortes poderiam ter sido evitadas".
O caos instalou-se no Cairo após a recusa dos apoiantes de Mohammed Morsi de desistir das suas manifestações de protesto para reclamar pelo regresso deste último ao poder, apesar de apelos das autoridades governamentais para abandonarem os locais de concentração.
Os membros da Irmandade Muçulmana, grupo a que pertence o Presidente destituído e o primeiro democraticamente eleito na história do país, juraram não ceder "até à vitória final", acusando o Exército de tomar por refém a Revolução que derrubou o regime de Hosni Mubarak.
Morsi foi destituído depois de vários dias de manifestações de dezenas de milhares de pessoas que o acusavam de promover a agenda religiosa da Irmandade Muçulmana em vez de procurar fazer avançar o país.
-0- PANA IZ 15ago2013