Balanço de manifestações na África do Sul sobe para 72 óbitos
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – O balanço dos cinco dias de pilhagem e motim mortíferos em várias províncias da África do Sul aumentou para 72 mortos quarta-feira, declarou a polícia sul-africana.
Apoiada por soldados em Gauteng e KwaZulu-Natal, a Polícia precisou que mais de 1.200 presumíveis saqueadores estão agora detidos.
Uma grande parte do país foi mergulhado no caos há uma semana, logo depois da detenção do ex-Presidente Jacob Zuma.
O Tribunal Constitucional condenou Zuma a 15 meses de prisão por ultraje a magistratura e deu-lhe até o último domingo para se render.
Ordenou à polícia para o deter até à meia-noite de quarta-feira última se ele se recusasse a obedecer.
O desafiador Zuma começou por se recusar a cumprir a ordem judicial, mas uma delegação policial de alto nível persuadiu-o a acatar.
O ministro da Polícia, Bheki Cele, prometeu acabar com a carnificina.
"Pedimos as forças de segurança para redobrarem esforços com vista a põr fim à violência e aumentar a sua presença no terreno", disse.
Quarta-feira última, a Aliança Democrática (DA), partido oficial da oposição, instou o presidente da Assembleia Nacional a agir com urgência e convocar está última de novo Imediatamente.
Declarou que grande parte de KwaZulu-Natal continua ingovernável e que a gestão da cadeia de abastecimento já suscita grandes preocupações, nomeadamente a nível da segurança alimentar, do abastecimento de combustível e de material medico vital, não apenas nesta província, mas também em grande parte da África do Sul.
"Toda a África do Sul precisa de ver os seus representantes públicos trabalhar juntos para estabilizar a situação e acabar com a destruição das vidas e meios de subsistência das pessoas", disse Natasha Mazzone, deputada da DA.
-0- PANA CU/VAO/BAI/IS/MAR/DD 14julho2021