PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Balanço de confrontos de Benghazi passa para 9 mortos e 49 feridos
Tripoli, Líbia (PANA) – O balanço dos confrontos armados surgidos nas primeiras horas de segunda-feira, entre o grupo Ansar al-Charia e as Forças Especiais do Exército líbio em Benghazi passou para nove mortos e pelos menos 49 feridos.
Estes confrontos, que envolveram o uso de artilharia pesada, são os primeiros entre as Forças Especiais do Exército líbio e este grupo que, de modo evidente, se recusa a entregar as suas armas e deixar a cidade.
O Exército apelou a todos os militares a retornar, imediatamente, para as suas unidades e participar na recolha de armas e na evacuação das milícias da cidade.
Convidou igualmente as populações a permanecerem nas suas casas e apelou aos sábios e aos chefes religiosos da cidade para intervirem no sentido de convencer as milícias a entregar as suas armas e evitar um banho de sangue.
O Governo líbio advertiu que o Exército é a linha vermelha que não se deve ultrapassar, segundo um comunicado lido pelo ministro do Interior interior, Al-Sadik Abdelkarim, que confirmou que os confrontos fizeram nove mortos e 49 feridos.
Todavia, nenhuma informação está disponível sobre o número de mortos do lado dos Jihadistas cujos feridos estão a receber cuidados no hospital gerido pelo grupo Ansar al-Islam (partidários do Islão).
O ministro do Interior apelou às populações de Benghazi para a calma e para cooperarem com as forças regulares, indicando que as autoridades tomaram todas as medidas para restaurar a segurança na cidade.
Uma calma relativa era notável à tarde, numa cidade que regista regularmente operações de assassínios e de ataques atribuídos a grupos islâmicos contra as forças de segurança.
Até agora, as autoridades sempre evitaram confrontos com os islamitas, muito influentes no leste do país.
O grupo Ansar al-Charia foi criado em Benghazi depois da "libertação" do país da ditadura do deposto regime de Muamar Kadafi, a 23 de outubro de 2011. A partir desta cidade do leste da Líbia, outras representações do grupo foram criadas em Misrata, em Sirtes, em Durna e em outras cidades líbias.
O grupo defende a aplicação da Charia islamita e ele são atribuídos o assassinato de juízes e responsáveis da segurança em Benghazi, segunda cidade do país.
A 15 de novembro último, recorde-se, 46 pessoas morreram e mais de 500 foram feridas em Tripoli quando homens armados dispararam sobre manifestantes pacíficos que pediam a evacuação das milícias de Misrata da capital.
-0- PANA AD/IN/TBM/IBA/CJB/IZ 25nov2013
Estes confrontos, que envolveram o uso de artilharia pesada, são os primeiros entre as Forças Especiais do Exército líbio e este grupo que, de modo evidente, se recusa a entregar as suas armas e deixar a cidade.
O Exército apelou a todos os militares a retornar, imediatamente, para as suas unidades e participar na recolha de armas e na evacuação das milícias da cidade.
Convidou igualmente as populações a permanecerem nas suas casas e apelou aos sábios e aos chefes religiosos da cidade para intervirem no sentido de convencer as milícias a entregar as suas armas e evitar um banho de sangue.
O Governo líbio advertiu que o Exército é a linha vermelha que não se deve ultrapassar, segundo um comunicado lido pelo ministro do Interior interior, Al-Sadik Abdelkarim, que confirmou que os confrontos fizeram nove mortos e 49 feridos.
Todavia, nenhuma informação está disponível sobre o número de mortos do lado dos Jihadistas cujos feridos estão a receber cuidados no hospital gerido pelo grupo Ansar al-Islam (partidários do Islão).
O ministro do Interior apelou às populações de Benghazi para a calma e para cooperarem com as forças regulares, indicando que as autoridades tomaram todas as medidas para restaurar a segurança na cidade.
Uma calma relativa era notável à tarde, numa cidade que regista regularmente operações de assassínios e de ataques atribuídos a grupos islâmicos contra as forças de segurança.
Até agora, as autoridades sempre evitaram confrontos com os islamitas, muito influentes no leste do país.
O grupo Ansar al-Charia foi criado em Benghazi depois da "libertação" do país da ditadura do deposto regime de Muamar Kadafi, a 23 de outubro de 2011. A partir desta cidade do leste da Líbia, outras representações do grupo foram criadas em Misrata, em Sirtes, em Durna e em outras cidades líbias.
O grupo defende a aplicação da Charia islamita e ele são atribuídos o assassinato de juízes e responsáveis da segurança em Benghazi, segunda cidade do país.
A 15 de novembro último, recorde-se, 46 pessoas morreram e mais de 500 foram feridas em Tripoli quando homens armados dispararam sobre manifestantes pacíficos que pediam a evacuação das milícias de Misrata da capital.
-0- PANA AD/IN/TBM/IBA/CJB/IZ 25nov2013