PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Balanço de colisão de comboios no sul de Angola sobe para 18 mortos
Moçamedes, Angola (PANA) - O balanço da colisão de duas locomotivas, terça-feira, num dos troços da linha férrea entre as cidades do Namibe e Moçamedes, no sul de Angola, subiu terça-feira para 18 mortos e 14 feridos.
Segundo a agência angolana de notícias (Angop), uma das locomotivas dos Caminhos-de Ferro-de-Moçamedes (CFM), que transportava granito negro, colidiu com uma outra ao serviço de uma empresa chinesa.
Citando o comandante do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros no Namibe, Simão João Faísca, a fonte salientou que entre os 18 mortos figuram jovens que se encontravam em serviço de manutenção da linha férrea e quatro maquinistas, dos quais dois chineses.
Simão João Faísca fez saber que, dos 14 feridos, 10 encontram-se em estado grave e foram encaminhados para o Hospital Central da província vizinha da Huíla, enquanto que outros quatro encontram-se fora de perigo, tendo recebido alta.
Em parceria com os técnicos da saúde, os bombeiros estão a envidar esforços para que os corpos das vítimas sejam todos resgatados, disse.
No entanto, lamentou que os meios que estão a ser usados não permitem dar uma resposta imediata à situação, havendo necessidade de um auxílio de mais equipamentos como máquinas para o reboque de uma das locomotivas que está sobre a outra.
No mesmo dia da tragédia, o Presidente da República, João Lourenço, manifestou a sua profunda consternação pela colisão dos dois comboios.
“Recebi com profunda consternação a notícia do acidente entre dois comboios que colidiram na rota Lubango-Namibe. Trata-se de um acontecimento trágico, em consequência do qual várias famílias perderam os seus entes queridos, sobre cuja memória me inclino com dor e tristeza”, escreveu o Presidente da República na sua conta Twitter.
Segundo responsáveis daos CFM, a colisão resultou de um "erro de cálculo da distância entre as duas locomotivas", que circulavam na mesma linha férrea.
Esta é a primeira colisão de comboios dos CFM desde o início das suas operações no planalto da Huíla, a 31 de maio de 1923.
No entanto, trata-se de um segundo acidente. Em fevereiro deste ano, uma composição de carga já havia descarrilado na zona da Mapunda, no Lubango, capital provincial da Huíla, sem provocar vítimas.
-0- PANA ANGOP/IZ 05set2018
Segundo a agência angolana de notícias (Angop), uma das locomotivas dos Caminhos-de Ferro-de-Moçamedes (CFM), que transportava granito negro, colidiu com uma outra ao serviço de uma empresa chinesa.
Citando o comandante do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros no Namibe, Simão João Faísca, a fonte salientou que entre os 18 mortos figuram jovens que se encontravam em serviço de manutenção da linha férrea e quatro maquinistas, dos quais dois chineses.
Simão João Faísca fez saber que, dos 14 feridos, 10 encontram-se em estado grave e foram encaminhados para o Hospital Central da província vizinha da Huíla, enquanto que outros quatro encontram-se fora de perigo, tendo recebido alta.
Em parceria com os técnicos da saúde, os bombeiros estão a envidar esforços para que os corpos das vítimas sejam todos resgatados, disse.
No entanto, lamentou que os meios que estão a ser usados não permitem dar uma resposta imediata à situação, havendo necessidade de um auxílio de mais equipamentos como máquinas para o reboque de uma das locomotivas que está sobre a outra.
No mesmo dia da tragédia, o Presidente da República, João Lourenço, manifestou a sua profunda consternação pela colisão dos dois comboios.
“Recebi com profunda consternação a notícia do acidente entre dois comboios que colidiram na rota Lubango-Namibe. Trata-se de um acontecimento trágico, em consequência do qual várias famílias perderam os seus entes queridos, sobre cuja memória me inclino com dor e tristeza”, escreveu o Presidente da República na sua conta Twitter.
Segundo responsáveis daos CFM, a colisão resultou de um "erro de cálculo da distância entre as duas locomotivas", que circulavam na mesma linha férrea.
Esta é a primeira colisão de comboios dos CFM desde o início das suas operações no planalto da Huíla, a 31 de maio de 1923.
No entanto, trata-se de um segundo acidente. Em fevereiro deste ano, uma composição de carga já havia descarrilado na zona da Mapunda, no Lubango, capital provincial da Huíla, sem provocar vítimas.
-0- PANA ANGOP/IZ 05set2018