PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Balanço de atentado suícida de Túnis sobe a 20 feridos
Túnis, Tunísia (PANA) - O balanço do atentado suicida perpetrado segunda-feira última em pleno centro de Túnis fez 20 feridos entre agentes de segurança e civis, anunciou o porta-voz do ministério tunisino do Interior, Sofiane Zaag.
Intervindo segunda-feira no telejornal, Zaâg precisou que o atentado fez 15 feridos nas fileiras das forças da ordem e cinco civis, contra nove feridos, incluindo oito agentes de segurança, iniciaçlmente anunciados.
Reagindo a este ataque, o Presidente tunisino, Beji Caid Essebsi, qualificou-o de "trágico", advertindo das suas consequências, tendo em conta o "mau" clima político do país.
Intervindo a partir de Berlim, na Alemanha, onde participa numa minicimeira africana a convite da chanceler alemã, Angela Merkel, Essebsi considerou que a operação é dolorosa e que é dirigida contra o Estado e as forças da ordem.
Afirmou que o terrorismo nas cidades está ainda presente.
"Estamos preocupados por postos e por quem vencer o jogo partidário antes que o evento deste dia nos lembre os verdadeiros problemas da Tunísia, designadamente fazermos com que o povo tunisino esteja em paz, e atendermos todas as suas preocupações legítimas", declarou o chefe de Estado tunisino.
Para ele, esta explosão é uma mensagem endereçada ao Estado e ao regime no poder, mas são ainda as forças da ordem que pagam o tributo e o Estado deve ter isto em conta procurando compreender as razões, apelando aos responsáveis do Estado e aos políticos para assumirem as suas responsabilidades.
As forças da ordem transferiram todos os membros da família da suposta kamizaze que moram na região de Mahdia (cerca de 200 quilómetros a sul de Túnis) para a cidade capital do país com vista a abrir um inquérito com eles, assinala-se.
A suposta kamikaze tem um diploma, há anos, "de inglês de negócios" mas estava no desemprego, trabalhando como pastora.
O secretário-geral do Conselho dos Ministros do Interior árabes condenou o atentado, reafirmando a sua solidariedade total e o seu apoio à Tunísia na sua guerra contra o terrorismo.
Num comunicado divulgado segunda-feira, o secretário-geral do Conselho dos Ministros do Interior Árabe exprimiu a sua convicção de que este ataque cobarde que desvenda a face horrível do terrorismo.
Só reforçará a solidariedade e a unidade do povo tunisino, bem como a sua solidariedade com os serviços de segurança na luta contra o terrorismo e o crime, lê-se no texto.
-0- PANA YY/IN/BEH/SOC/MAR/DD 31out2018
Intervindo segunda-feira no telejornal, Zaâg precisou que o atentado fez 15 feridos nas fileiras das forças da ordem e cinco civis, contra nove feridos, incluindo oito agentes de segurança, iniciaçlmente anunciados.
Reagindo a este ataque, o Presidente tunisino, Beji Caid Essebsi, qualificou-o de "trágico", advertindo das suas consequências, tendo em conta o "mau" clima político do país.
Intervindo a partir de Berlim, na Alemanha, onde participa numa minicimeira africana a convite da chanceler alemã, Angela Merkel, Essebsi considerou que a operação é dolorosa e que é dirigida contra o Estado e as forças da ordem.
Afirmou que o terrorismo nas cidades está ainda presente.
"Estamos preocupados por postos e por quem vencer o jogo partidário antes que o evento deste dia nos lembre os verdadeiros problemas da Tunísia, designadamente fazermos com que o povo tunisino esteja em paz, e atendermos todas as suas preocupações legítimas", declarou o chefe de Estado tunisino.
Para ele, esta explosão é uma mensagem endereçada ao Estado e ao regime no poder, mas são ainda as forças da ordem que pagam o tributo e o Estado deve ter isto em conta procurando compreender as razões, apelando aos responsáveis do Estado e aos políticos para assumirem as suas responsabilidades.
As forças da ordem transferiram todos os membros da família da suposta kamizaze que moram na região de Mahdia (cerca de 200 quilómetros a sul de Túnis) para a cidade capital do país com vista a abrir um inquérito com eles, assinala-se.
A suposta kamikaze tem um diploma, há anos, "de inglês de negócios" mas estava no desemprego, trabalhando como pastora.
O secretário-geral do Conselho dos Ministros do Interior árabes condenou o atentado, reafirmando a sua solidariedade total e o seu apoio à Tunísia na sua guerra contra o terrorismo.
Num comunicado divulgado segunda-feira, o secretário-geral do Conselho dos Ministros do Interior Árabe exprimiu a sua convicção de que este ataque cobarde que desvenda a face horrível do terrorismo.
Só reforçará a solidariedade e a unidade do povo tunisino, bem como a sua solidariedade com os serviços de segurança na luta contra o terrorismo e o crime, lê-se no texto.
-0- PANA YY/IN/BEH/SOC/MAR/DD 31out2018