PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bacai Sanhá vence segunda volta das presidenciais na Guiné-Bissau
Bissau- Guiné-Bissau (PANA) -- O candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder), Malam Bacai Sanhá, venceu a segunda volta das eleições presidenciais de domingo na Guiné-Bissau, foi oficialmente anunciado quarta-feira em Bissau.
Segundo a Comissão Nacional de Eleições (CNE), Bacai Sanhá obteve 224 mil 259 votos (63,31 por cento) contra 129 mil 963 (36,69) de Koumba Yalá, apoiado pelo Partido da Renovação Social (PRS, oposição).
Esta votação encerra assim o processo eleitoral aberto com a morte do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira em Março deste ano.
O politólogo Malam Bacai Sanhá, nascido a 5 de Maio de 1947, foi presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento) da Guiné- Bissau de 1994 a 1999 e chefe de Estado interino de 1999 a 2000.
Por seu turno, Koumba Yalá, filósofo de 56 anos de idade e antigo militante do PAIGC, foi Presidente da Guiné-Bissau de Fevereiro de 2000 até ao seu derrube num golpe de Estado militar em 14 de Setembro de 2003.
Bacai Sanhá e Koumba Yalá impuseram-se durante a primeira volta disputada a 28 de Junho passado com 39,59 por cento e 29,42 por cento dos votos, respectivamente, o que foi entretanto insuficiente para se fazer eleger Presidente da República por falta da maioria absoluta exigida pela lei.
Os dois políticos confrontaram-se, pela primeira vez, durante as eleições presidenciais de 1999/2000 quando Koumba Yalá venceu a segunda volta com mais de 70 por cento dos votos.
No passado fim-de-semana, eles assinaram, na presença da União Africana (UA) e das Nações Unidas, um memorando em que se comprometem a aceitar os resultados eleitorais da última segunda volta e a trabalhar juntos para a estabilidade e o desenvolvimento do país.
As missões de observadores internacionais que acompanharam o escrutínio elogiaram o ambiente ordeiro e calmo em que decorreu o segundo sufrágio amplamente descrito como "livre e transparente".
A União Europeia (UE), que esteve representada por 16 observadores felicitou, o povo da Guiné-Bissau pela sua participação "ordeira e calma" nesta segunda volta do escrutínio presidencial.
Num comunicado distribuído terça-feira, em Bruxelas, a UE considera que o povo da Guiné-Bissau marcou assim a sua dedicação ao processo democrático "no contexto dum clima político extremamente sensível".
Por isso, apela a todos os partidos políticos para respeitar os resultados proclamados pela CNE e utilizar as instâncias competentes para qualquer contestação.
Segundo a Comissão Nacional de Eleições (CNE), Bacai Sanhá obteve 224 mil 259 votos (63,31 por cento) contra 129 mil 963 (36,69) de Koumba Yalá, apoiado pelo Partido da Renovação Social (PRS, oposição).
Esta votação encerra assim o processo eleitoral aberto com a morte do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira em Março deste ano.
O politólogo Malam Bacai Sanhá, nascido a 5 de Maio de 1947, foi presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento) da Guiné- Bissau de 1994 a 1999 e chefe de Estado interino de 1999 a 2000.
Por seu turno, Koumba Yalá, filósofo de 56 anos de idade e antigo militante do PAIGC, foi Presidente da Guiné-Bissau de Fevereiro de 2000 até ao seu derrube num golpe de Estado militar em 14 de Setembro de 2003.
Bacai Sanhá e Koumba Yalá impuseram-se durante a primeira volta disputada a 28 de Junho passado com 39,59 por cento e 29,42 por cento dos votos, respectivamente, o que foi entretanto insuficiente para se fazer eleger Presidente da República por falta da maioria absoluta exigida pela lei.
Os dois políticos confrontaram-se, pela primeira vez, durante as eleições presidenciais de 1999/2000 quando Koumba Yalá venceu a segunda volta com mais de 70 por cento dos votos.
No passado fim-de-semana, eles assinaram, na presença da União Africana (UA) e das Nações Unidas, um memorando em que se comprometem a aceitar os resultados eleitorais da última segunda volta e a trabalhar juntos para a estabilidade e o desenvolvimento do país.
As missões de observadores internacionais que acompanharam o escrutínio elogiaram o ambiente ordeiro e calmo em que decorreu o segundo sufrágio amplamente descrito como "livre e transparente".
A União Europeia (UE), que esteve representada por 16 observadores felicitou, o povo da Guiné-Bissau pela sua participação "ordeira e calma" nesta segunda volta do escrutínio presidencial.
Num comunicado distribuído terça-feira, em Bruxelas, a UE considera que o povo da Guiné-Bissau marcou assim a sua dedicação ao processo democrático "no contexto dum clima político extremamente sensível".
Por isso, apela a todos os partidos políticos para respeitar os resultados proclamados pela CNE e utilizar as instâncias competentes para qualquer contestação.