PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BM injeta $ 15 milhões no setor energético em crise do Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) - O Banco Mundial vai injetar 15 milhões de dólares americanos sob forma de doação no setor energético burundês para ajudar no melhoramento da capacidade e da fiabilidade dos serviços de produção, transporte, distribuição e gestão da eletricidade no país, anunciou a ministra burundesa das Finanças, Clotilde Nizigama.
A extensão da central térmica de Bujumbura, a capital e pulmão económico do país, faz parte das principais componentes do projeto de emergência, segundo os termos duma convenção assinada, quarta-feira, entre o Estado burundês e o Banco Mundial, indicou a governante.
A actual central térmica, de ocasião, tem neste momento uma fraca capacidade de produção de apenas cinco megawats.
A outra componente do projeto é relativa à restauração de algumas centrais hidroelétricas de importância vital para o país, precisou. As três principais centrais hidroelétricas datam dos anos 1980 e fornecem cerca de 20 megawats para necessidades estimadas em mais do triplo desta quantidade instalada.
A rede de transporte e distribuição de eletricidade é igualmente obsoleta e vai, deste modo, beneficiar duma parte do financiamento do Banco Mundial, segundo ainda a ministra Nizigama.
O melhoramento da gestão da faturação e dos atrasos de pagamento da parte da Direção de Produção de Água e Eletricidade (REGIDESO) ou ainda a aquisição dos combustíveis são outras vertentes do financiamento do Banco Mundial.
Além da antiguidade dos equipamentos hidroelétricos, a ausência de novos investimentos, os riscos climáticos, o desgaste, as ligações selvagens, a má gestão financeira e as dívidas do Estado para com a REGIDESO são também outros fatores muitas vezes citados para explicar a crise energética que trava o desenvolvimento sócioeconómico do país.
A ausência de energias alternativas e a procura que não para de aumentar nas cidades nascentes figuram igualmente entre outros fatores explicativos da pressão sobre a eletricidade no Burundi cujo sistema acusa um défice de 50 megawats para satisfazer todas as necessidades nacionais.
Recorde-se que o país é, igualmente, importador duma parte da eletricidade utilizada localmente a partir da Sociedade Internacional dos Grandes Lagos (SINELAC) baseada na vizinha República Democrática do Congo (RDC).
-0- PANA FB/TBM/CJB/IZ 02Dez2010
A extensão da central térmica de Bujumbura, a capital e pulmão económico do país, faz parte das principais componentes do projeto de emergência, segundo os termos duma convenção assinada, quarta-feira, entre o Estado burundês e o Banco Mundial, indicou a governante.
A actual central térmica, de ocasião, tem neste momento uma fraca capacidade de produção de apenas cinco megawats.
A outra componente do projeto é relativa à restauração de algumas centrais hidroelétricas de importância vital para o país, precisou. As três principais centrais hidroelétricas datam dos anos 1980 e fornecem cerca de 20 megawats para necessidades estimadas em mais do triplo desta quantidade instalada.
A rede de transporte e distribuição de eletricidade é igualmente obsoleta e vai, deste modo, beneficiar duma parte do financiamento do Banco Mundial, segundo ainda a ministra Nizigama.
O melhoramento da gestão da faturação e dos atrasos de pagamento da parte da Direção de Produção de Água e Eletricidade (REGIDESO) ou ainda a aquisição dos combustíveis são outras vertentes do financiamento do Banco Mundial.
Além da antiguidade dos equipamentos hidroelétricos, a ausência de novos investimentos, os riscos climáticos, o desgaste, as ligações selvagens, a má gestão financeira e as dívidas do Estado para com a REGIDESO são também outros fatores muitas vezes citados para explicar a crise energética que trava o desenvolvimento sócioeconómico do país.
A ausência de energias alternativas e a procura que não para de aumentar nas cidades nascentes figuram igualmente entre outros fatores explicativos da pressão sobre a eletricidade no Burundi cujo sistema acusa um défice de 50 megawats para satisfazer todas as necessidades nacionais.
Recorde-se que o país é, igualmente, importador duma parte da eletricidade utilizada localmente a partir da Sociedade Internacional dos Grandes Lagos (SINELAC) baseada na vizinha República Democrática do Congo (RDC).
-0- PANA FB/TBM/CJB/IZ 02Dez2010