Agência Panafricana de Notícias

BM exorta Gana a continuar a melhorar gestão fiscal

Accra- Gana (PANA) -- O Banco Mundial (BM) reiterou o apelo do Fundo Monetário Internacional (FMI) instando o Gana a continuar a sua boa gestão fiscal para não comprometer os recentes progressos macroeconómicos, declarou quarta-feira a sua vice-presidente para África, Obiageli K.
Ezekwesili.
Falando durante uma videoconferência, ela sublinhou que se a dívida pública crescente não for controlada, ela poderá inverter os progressos já realizados pelo país.
Numa recente missão de avaliação da economia ganense, uma delegação do FMI exortou o Governo redobrar de esforços para reduzir o défice financeiro e os empréstimos públicos que lhe são imputados a fim de reforçar as tendências anti- inflacionistas e a estabilidade macroeconómica.
Durante o primeiro semestre deste ano, o défice financeiro do Gana estimava-se em 5,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
A vídeoconferência foi organizada em prelúdios às Assembleias Anuais do BM e do FMI previstas para 8 e 10 de Outubro próximo em Washington, nos Estados Unidos.
A viodeoconferência referia-se às reformas em curso no seio do BM e à necessidade duma reconstituição consistente dos recursos da Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA), ao Fundo do BM para os 79 países mais pobres do mundo.
As reuniões anuais BM/FMI vão agrupar os ministros das Finanças de todos os países membros, os Bancos Centrais, empresários, universitários e representantes da sociedade civil para discutir sobre o desenvolvimento e progressos económicos na luta contra a pobreza.
Ezekwesili declarou que África contonrou a crise financeira com um crescimento que pode atingir 4,5 por cento em 2010 e cinco porcento e mais entre 2011 e 2012.
Ela precisou que o crescimento não será bastante suficiente para tirar mais pessoas da pobreza se não for apoiado por investimentos nem infraestrutuas e por uma melhoria das escolhas políticas suscetíveis de garantir investimentos credíveis no setor privado.
Ezekwesili estimou que os países devem tirar lições das oportunidades convincentes criadas por investimentos graças às reformas nos setores como as telecomunicações e os serviços financeiros.