PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BM e BAD defendem maior investimento no capital humano em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Representantes do Banco Mundial (BM) e do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) instaram Cabo Verde, quarta-feira, a um maior investimento no capital humano para que possa atingir a meta de ser um país desenvolvido daqui à década e meia.
Vera Songwe (BM) e Mamadou Ndongo (BAD) falavam no primeiro dia do II Fórum Nacional de Transformação Cabo Verde 2030, a decorrer na capital cabo-verdiana, Praia, desde quarta-feira, reunindo especialistas nacionais estrangeiros para uma reflexão sobre os desafios do país no horizonte 2030.
A representante regional do BM defendeu que, para Cabo Verde estar à altura de responder a esses desafios, é preciso melhorar os investimentos no capital humano.
Vera Songwe sublinhou que o facto de a economia cabo-verdiana ser aberta coloca o país numa situação de vulnerabilidade, mas reconheceu que, perante a crise, iniciada em 2008, o Governo reagiu bem aos seus impactos, tentando estabilizar a situação e proteger a população.
“Mesmo assim, os impactos foram sentidos”, disse Vera Songwe, para quem o momento deve ser aproveitado para renovar posições e mudar a estrutura da economia, criando um novo modelo de crescimento.
“Temos de ter melhorar os investimentos no capital humano para que possamos tirar melhor partido desse capital”, disse a especialista do BM, apontando o facto de a taxa de desemprego em Cabo Verde (16 porcento) ser “muito elevada para uma economia pequena".
Por sua vez, o representante do BAD disse que, apesar do esforço feito nos últimos anos, há que preparar os recursos humanos para assumirem os desafios que a estratégia de transformação impõe.
“Tendo com conta os nichos já identificados (a transformação numa plataforma de negócios), precisamos de técnicos especializados, engenheiros, analistas de projetos, gestores de projetos, pessoas formadas nas línguas internacionais”, anotou Mamadou Ndongo.
Ele sublinhou que, do levantamento feito nos Centros de Emprego, chegou-se à conclusão de que existe “uma penúria desses técnicos”.
O especialista do BAD considera que, se Cabo Verde resolver esta questão, poderá estar em condições de fornecer competências humanas à altura dos desafios que o país enfrenta atualmente e no futuro.
-0- PANA CS/IZ 15maio2014
Vera Songwe (BM) e Mamadou Ndongo (BAD) falavam no primeiro dia do II Fórum Nacional de Transformação Cabo Verde 2030, a decorrer na capital cabo-verdiana, Praia, desde quarta-feira, reunindo especialistas nacionais estrangeiros para uma reflexão sobre os desafios do país no horizonte 2030.
A representante regional do BM defendeu que, para Cabo Verde estar à altura de responder a esses desafios, é preciso melhorar os investimentos no capital humano.
Vera Songwe sublinhou que o facto de a economia cabo-verdiana ser aberta coloca o país numa situação de vulnerabilidade, mas reconheceu que, perante a crise, iniciada em 2008, o Governo reagiu bem aos seus impactos, tentando estabilizar a situação e proteger a população.
“Mesmo assim, os impactos foram sentidos”, disse Vera Songwe, para quem o momento deve ser aproveitado para renovar posições e mudar a estrutura da economia, criando um novo modelo de crescimento.
“Temos de ter melhorar os investimentos no capital humano para que possamos tirar melhor partido desse capital”, disse a especialista do BM, apontando o facto de a taxa de desemprego em Cabo Verde (16 porcento) ser “muito elevada para uma economia pequena".
Por sua vez, o representante do BAD disse que, apesar do esforço feito nos últimos anos, há que preparar os recursos humanos para assumirem os desafios que a estratégia de transformação impõe.
“Tendo com conta os nichos já identificados (a transformação numa plataforma de negócios), precisamos de técnicos especializados, engenheiros, analistas de projetos, gestores de projetos, pessoas formadas nas línguas internacionais”, anotou Mamadou Ndongo.
Ele sublinhou que, do levantamento feito nos Centros de Emprego, chegou-se à conclusão de que existe “uma penúria desses técnicos”.
O especialista do BAD considera que, se Cabo Verde resolver esta questão, poderá estar em condições de fornecer competências humanas à altura dos desafios que o país enfrenta atualmente e no futuro.
-0- PANA CS/IZ 15maio2014