PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BM defende criação de fundos de vulnerabilidade para países pobres
Washington DC- Estados Unidos (PANA) -- O Banco Mundial (BM) instou os países ricos a consagrar 0,7 por cento do montante dos seus planos de relançamento económico a um fundo destinado a ajudar os países mais pobres, indica um relatório publicado em Washington DC.
No relatório, o Banco Mundial defende que este apoio financeiro era necessário para ajudar os países mais pobres a enfrentar os efeitos da crise económica mundial.
"Esta crise mundial necessita duma solução mundial", declarou o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, instando os países desenvolvidos a contribuir para este fundo de vulnerabilidade para ajudar os países mais pobres a fazer face à tempestade.
Explicou que mesmo se o Banco Mundial triplicar os seus empréstimos em 2009 para que atinjam um montante de 35 biliões de dólares americanos, este dado apenas representava uma fracção do que era necessário.
"Assim, são precisos investimentos nas vertentes de segurança, infraestruturas e pequenas e médias empresas para criar empregos e evitar confrontos sociais e políticos", declarou Zoellick.
O relatório sublinhou igualmente que os países de África, da Amércia Latina e da Ásia veriam os seus créditos reduzidos e os seus mercados de exportação declinar devido à crise financeira.
"Por conseguinte, pela primeira vez em 50 anos, a produção mundial e o volume mundial das trocas vão baixar no mesmo ano", advertiu.
Revelou igualmente "que em geral, as economias de Europa foram afectadas por enormes perdas bancárias de fundos de garantia dos títulos hipotecários americanos que prejudicaram seriamente os créditos das empresas".
"A recessão americana afectou também os seus mercados de exportação, enquanto os países asiáticos viu os seus mercados de exportação nos Estados Unidos e na Europa reduzir-se", sublinha o relatório.
O relatório foi publicado em previsão duma reunião dos ministos das Finanças do G-20 a 14 de Março em Londres.
Os dirigentes mundiais vão igualmente participar numa Cimeira do G-20 a mais alto nível em Londres a 2 de Abril, que vai abordar a crise financeira mudial, a duplicação dos recursos das instituições financeiras internacionais e a instauração dum plano de apoio para os países pobres e com rendimentos intermediários.
O presidente da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), o presidente da Associação das Nações da Ásia do Sudeste (ASEAN), bem como os da Comissão da UE e da Comissão da União Africana vão assitir a esta reunião.
Os chefes de Estado que vão participar nesta Cimeira serão os da Argentina, da Austrália, do Brasil, do Canadá, da China, da República Checa, de França, da Alemanha, da Índia, da Indonésia, da Itália, do Japão, do México, da Holanda, da República Coreia, da Rússia, da Arábia Saudita, da África do Sul, da Espanha, da Turquia, do Reino Unido e dos Estados Unidos.
No relatório, o Banco Mundial defende que este apoio financeiro era necessário para ajudar os países mais pobres a enfrentar os efeitos da crise económica mundial.
"Esta crise mundial necessita duma solução mundial", declarou o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, instando os países desenvolvidos a contribuir para este fundo de vulnerabilidade para ajudar os países mais pobres a fazer face à tempestade.
Explicou que mesmo se o Banco Mundial triplicar os seus empréstimos em 2009 para que atinjam um montante de 35 biliões de dólares americanos, este dado apenas representava uma fracção do que era necessário.
"Assim, são precisos investimentos nas vertentes de segurança, infraestruturas e pequenas e médias empresas para criar empregos e evitar confrontos sociais e políticos", declarou Zoellick.
O relatório sublinhou igualmente que os países de África, da Amércia Latina e da Ásia veriam os seus créditos reduzidos e os seus mercados de exportação declinar devido à crise financeira.
"Por conseguinte, pela primeira vez em 50 anos, a produção mundial e o volume mundial das trocas vão baixar no mesmo ano", advertiu.
Revelou igualmente "que em geral, as economias de Europa foram afectadas por enormes perdas bancárias de fundos de garantia dos títulos hipotecários americanos que prejudicaram seriamente os créditos das empresas".
"A recessão americana afectou também os seus mercados de exportação, enquanto os países asiáticos viu os seus mercados de exportação nos Estados Unidos e na Europa reduzir-se", sublinha o relatório.
O relatório foi publicado em previsão duma reunião dos ministos das Finanças do G-20 a 14 de Março em Londres.
Os dirigentes mundiais vão igualmente participar numa Cimeira do G-20 a mais alto nível em Londres a 2 de Abril, que vai abordar a crise financeira mudial, a duplicação dos recursos das instituições financeiras internacionais e a instauração dum plano de apoio para os países pobres e com rendimentos intermediários.
O presidente da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), o presidente da Associação das Nações da Ásia do Sudeste (ASEAN), bem como os da Comissão da UE e da Comissão da União Africana vão assitir a esta reunião.
Os chefes de Estado que vão participar nesta Cimeira serão os da Argentina, da Austrália, do Brasil, do Canadá, da China, da República Checa, de França, da Alemanha, da Índia, da Indonésia, da Itália, do Japão, do México, da Holanda, da República Coreia, da Rússia, da Arábia Saudita, da África do Sul, da Espanha, da Turquia, do Reino Unido e dos Estados Unidos.