PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BM concede $ 118 milhões ao Burkina Faso para setor económico e investimentos privados
Bobo-Dioulasso, Burkina Faso (PANA) – O Banco Mundial concedeu um crédito de 55 biliões de FCFA (mais de 118 milhões e 683 mil dólares americanos) ao Burkina Faso para apoiar um projeto designado Polo de Crescimento Agrobusiness de Bagré destinado a incentivar os setores de atividades económicas e aumentar o investimento privado nacional e estrangeiro.
Este anúncio foi feito pelo BM à margem do 11º encontro Governo/Setor privado, terça-feira em Bobo-Dioulasso, a segunda cidade burkinabe.
Este projeto, indica-se, inscreve-se no âmbito da implementação, durante o período 2011-2015, da Estratégia de Crescimento Acelerado e de Desenvolvimento Sustentável (SCADD) do Burkina Faso que consiste na realização dum crescimento económico forte, duradouro, gerador de efeitos multiplicadores a nível do melhoramento dos rendimentos e da qualidade de vida das populações.
A abordagem preconizada a favor da aceleração do crescimento justifica-se pela suficiência dos recentes desempenhos macroeconómicos do Burkina suscetível de implicar uma redução significativa da pobreza.
É por isso que a SCADD insiste nos polos de crescimentos.
O projeto, aprovado pelo Conselho de Administração do BM a 21 de junho de 2011, visa criar, em torno de Bagré, uma plataforma de atividades agro-industriais lucrativas de produção e de comercialização suscetíveis de contribuir significativamente para o melhoramento das condições de vida das populações da região e para o crescimento económico do Burkina Faso.
A Zona de Reordenamento Hidro-Elétrico de Bagré cobre uma superfície de 500 mil hectares e foi criada para gerir, na sua maioria, a sub-bacia hidrográfica do curso de água de Nakambé (a Volta) que se estende a 33 mil 500 quilómetros quadrados.
A barragem produz atualmente eletricidade que serve essencialmente para abastecer as cidades de Ouagadougou, Koupéla e Tenkodogo (centro-sul).
Em torno da barragem, por outro lado, mil 880 hectares foram ordenados e concedidos a produtores locais para o arrozal.
A zona diretamente visada pela barragem "Polo de Crescimento" concerne antes às terras potencialmente irrigáveis de 30 mil hectares (21 mil à jusante com sete mil hectares que podem ser irrigados por gravidade e nove mil para à montante) no seio da chamada Zona de Concentração (ZC).
O empreendimento, cuja implementação se estende a seis anos (de setembro de 2011 a agosto de 2017), pretende financiar canais de irrigação para o ordenamento de pelo menos 20 mil hectares, infraestruturas de transporte, o abastecimento de eletricidade das zonas residenciais da comuna rural de Bagré.
Trata-se também da realização de infraestruturas e de equipamentos coletivos, nomeadamente a armazenagem, a transformação, a comercialização e a comunicação, o financiamento de equipamentos para o desenvolvimento da pecuária, a prestação de serviços financeiros e não financeiros necessários ao desenvolvimento duradouro das cadeias de valor e dos produtores, entre outros fatores.
Além do encontro entre a equipa do projeto e organizações da sociedade civil, o Banco Mundial quer privilegiar consultas com outros atores ao longo do processo de preparação do projeto.
O projeto, que pretende utilizar o investimento público como alavanca para atrair investimentos privados, foi reforçado a 4 de julho de 2011 pela assinatura de um acordo de financiamento entre o Governo burkinabe e o Banco Mundial.
A conferência dos investidores está prevista para janeiro de 2012.
O projeto, que possui três componentes, visa o melhoramento da capacidade institucional, o reforço do clima de investimento e os serviços diversos relativos aos negócios, à formação e à gestão dos fundos de custo partilhado.
-0- PANA IS/JSG/IBA/CJB/DD 19jul2011
Este anúncio foi feito pelo BM à margem do 11º encontro Governo/Setor privado, terça-feira em Bobo-Dioulasso, a segunda cidade burkinabe.
Este projeto, indica-se, inscreve-se no âmbito da implementação, durante o período 2011-2015, da Estratégia de Crescimento Acelerado e de Desenvolvimento Sustentável (SCADD) do Burkina Faso que consiste na realização dum crescimento económico forte, duradouro, gerador de efeitos multiplicadores a nível do melhoramento dos rendimentos e da qualidade de vida das populações.
A abordagem preconizada a favor da aceleração do crescimento justifica-se pela suficiência dos recentes desempenhos macroeconómicos do Burkina suscetível de implicar uma redução significativa da pobreza.
É por isso que a SCADD insiste nos polos de crescimentos.
O projeto, aprovado pelo Conselho de Administração do BM a 21 de junho de 2011, visa criar, em torno de Bagré, uma plataforma de atividades agro-industriais lucrativas de produção e de comercialização suscetíveis de contribuir significativamente para o melhoramento das condições de vida das populações da região e para o crescimento económico do Burkina Faso.
A Zona de Reordenamento Hidro-Elétrico de Bagré cobre uma superfície de 500 mil hectares e foi criada para gerir, na sua maioria, a sub-bacia hidrográfica do curso de água de Nakambé (a Volta) que se estende a 33 mil 500 quilómetros quadrados.
A barragem produz atualmente eletricidade que serve essencialmente para abastecer as cidades de Ouagadougou, Koupéla e Tenkodogo (centro-sul).
Em torno da barragem, por outro lado, mil 880 hectares foram ordenados e concedidos a produtores locais para o arrozal.
A zona diretamente visada pela barragem "Polo de Crescimento" concerne antes às terras potencialmente irrigáveis de 30 mil hectares (21 mil à jusante com sete mil hectares que podem ser irrigados por gravidade e nove mil para à montante) no seio da chamada Zona de Concentração (ZC).
O empreendimento, cuja implementação se estende a seis anos (de setembro de 2011 a agosto de 2017), pretende financiar canais de irrigação para o ordenamento de pelo menos 20 mil hectares, infraestruturas de transporte, o abastecimento de eletricidade das zonas residenciais da comuna rural de Bagré.
Trata-se também da realização de infraestruturas e de equipamentos coletivos, nomeadamente a armazenagem, a transformação, a comercialização e a comunicação, o financiamento de equipamentos para o desenvolvimento da pecuária, a prestação de serviços financeiros e não financeiros necessários ao desenvolvimento duradouro das cadeias de valor e dos produtores, entre outros fatores.
Além do encontro entre a equipa do projeto e organizações da sociedade civil, o Banco Mundial quer privilegiar consultas com outros atores ao longo do processo de preparação do projeto.
O projeto, que pretende utilizar o investimento público como alavanca para atrair investimentos privados, foi reforçado a 4 de julho de 2011 pela assinatura de um acordo de financiamento entre o Governo burkinabe e o Banco Mundial.
A conferência dos investidores está prevista para janeiro de 2012.
O projeto, que possui três componentes, visa o melhoramento da capacidade institucional, o reforço do clima de investimento e os serviços diversos relativos aos negócios, à formação e à gestão dos fundos de custo partilhado.
-0- PANA IS/JSG/IBA/CJB/DD 19jul2011