PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BM apoia Cabo Verde na reestruturação do Fundo de Crescimento e Competitividade
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo de Cabo Verde e o Banco Mundial (BM) já iniciaram o processo de reestruturação do Fundo de Crescimento e Competitividade (FCC), de forma a dar “melhores respostas” às necessidades das empresas privadas no arquipélago, apurou a PANA, na segunda-feira, na cidade da Praia, de fonte empresarial.
O último ciclo do FCC terá o seu fim neste mês de janeiro, o que levou o BM e o Governo de Cabo Verde a reestruturação este fundo, que é uma componente do Projeto de Capacitação de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) e Governação Económica, financiado pelo BM.
A Câmara de Comércio de Barlavento recorda, em comunicado, que a reestruturação do FCC é uma das 10 propostas apresentadas ao primeiro-ministro José Maria Neves, pela Associação dos Jovens Empresários (AJEC), em 2014, com o propósito de melhorar o ambiente de negócios para as micro, pequenas e médias empresas em Cabo Verde.
A AJEC pediu também ao Governo a reestruturação do FCC no que tange aos seus objetivos, beneficiários, áreas de cobertura, instrumentos de intervenção e modalidade de gestão.
Os jovens empresários solicitaram igualmente que se revejam os critérios e procedimentos de acesso a esse fundo, tendo também proposto que o FCC passe a cobrir o reforço da competitividade das empresas, a prestação de garantias parciais a financiamentos concedidos às micro e pequenas empresas em setores estratégicos para o desenvolvimento.
A proposta inclui também a subscrição de participações no Fundo de Capital de Risco para MPME para viabilizar o seu arranque.
O FCC, conforme recorda a entidade patronal da região norte do arquipélago, tornou-se num dos programas mais procurados pelas empresas, desde o seu lançamento em 2004.
“No quadro dos sucessivos ciclos e concursos, centenas de micro, pequenas e médias empresas de todas as ilhas de Barlavento viram financiados os seus projetos de formação interna, de exploração e acesso a novos mercados, de formação de 'joint ventures', estudos de viabilidade técnica e financeira, entre outros”, sublinha o comunicado.
Este fundo destina-se a apoiar as micro, pequenas e médias empresas, focalizadas quer para o mercado interno, quer para a exportação, bem como as agremiações empresariais.
O FCC pode financiar várias atividades que “ajudam a empresa a dar um salto”, desde planos de marketing e de negócios a software’, formação dos colaboradores e certificação de empresas e produtos na área do agronegócio.
O valor máximo do financiamento para as microempresas atinge os 500 contos (cerca de 4.545 euros), para pequenas e médias empresas o máximo é de mil contos (cerca de 909 mil euros) e as empresas agrupadas podem chegar a dois mil e 500 contos (cerca de 22.727 euros).
Este fundo foi concebido especificamente para compensar os problemas colocados ao empresariado cabo-verdiano pela estrutura do mercado em que operam, aumentar a competitividade do setor privado e promover o desenvolvimento do setor financeiro.
A gestão do FCC foi atribuída às Câmaras de Comércio de Cabo Verde, com base num memorando de entendimento celebrado entre estas instituições representativas da classe empresarial e o Governo.
-0- PANA CS/IZ 13jan2015
O último ciclo do FCC terá o seu fim neste mês de janeiro, o que levou o BM e o Governo de Cabo Verde a reestruturação este fundo, que é uma componente do Projeto de Capacitação de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) e Governação Económica, financiado pelo BM.
A Câmara de Comércio de Barlavento recorda, em comunicado, que a reestruturação do FCC é uma das 10 propostas apresentadas ao primeiro-ministro José Maria Neves, pela Associação dos Jovens Empresários (AJEC), em 2014, com o propósito de melhorar o ambiente de negócios para as micro, pequenas e médias empresas em Cabo Verde.
A AJEC pediu também ao Governo a reestruturação do FCC no que tange aos seus objetivos, beneficiários, áreas de cobertura, instrumentos de intervenção e modalidade de gestão.
Os jovens empresários solicitaram igualmente que se revejam os critérios e procedimentos de acesso a esse fundo, tendo também proposto que o FCC passe a cobrir o reforço da competitividade das empresas, a prestação de garantias parciais a financiamentos concedidos às micro e pequenas empresas em setores estratégicos para o desenvolvimento.
A proposta inclui também a subscrição de participações no Fundo de Capital de Risco para MPME para viabilizar o seu arranque.
O FCC, conforme recorda a entidade patronal da região norte do arquipélago, tornou-se num dos programas mais procurados pelas empresas, desde o seu lançamento em 2004.
“No quadro dos sucessivos ciclos e concursos, centenas de micro, pequenas e médias empresas de todas as ilhas de Barlavento viram financiados os seus projetos de formação interna, de exploração e acesso a novos mercados, de formação de 'joint ventures', estudos de viabilidade técnica e financeira, entre outros”, sublinha o comunicado.
Este fundo destina-se a apoiar as micro, pequenas e médias empresas, focalizadas quer para o mercado interno, quer para a exportação, bem como as agremiações empresariais.
O FCC pode financiar várias atividades que “ajudam a empresa a dar um salto”, desde planos de marketing e de negócios a software’, formação dos colaboradores e certificação de empresas e produtos na área do agronegócio.
O valor máximo do financiamento para as microempresas atinge os 500 contos (cerca de 4.545 euros), para pequenas e médias empresas o máximo é de mil contos (cerca de 909 mil euros) e as empresas agrupadas podem chegar a dois mil e 500 contos (cerca de 22.727 euros).
Este fundo foi concebido especificamente para compensar os problemas colocados ao empresariado cabo-verdiano pela estrutura do mercado em que operam, aumentar a competitividade do setor privado e promover o desenvolvimento do setor financeiro.
A gestão do FCC foi atribuída às Câmaras de Comércio de Cabo Verde, com base num memorando de entendimento celebrado entre estas instituições representativas da classe empresarial e o Governo.
-0- PANA CS/IZ 13jan2015