PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BEAC revê em baixa previsão de crescimento na África Central em 2013
Brazzaville, Congo (PANA) - A taxa de crescimento na sub-região será de 4,1 porcento em 2013, em vez de 5,2 porcento como previsto em dezembro de 2012, anunciou quinta-feira em Brazzaville o governador do Banco dos Estados da África Central (BEAC), Abaga Nchama.
No entanto, esta variação "não constitui problema, pois o crescimento da nossa sub-região continua sustentado, tendo em conta a média dos desempenhos dos últimos 10 anos", explicou o governador Nchama num comunicado divulgado quinta-feira em Brazzaville.
A inflação deverá, por sua vez, recuar ligeiramente, passando de três porcento para 2,7 porcento. Se for alcançado, este desempenho vai contribuir para a melhoria do diferencial entre o crescimento e os preços, isto é, de 1,4 porcento em 2013 contra 2,9 em 2012, segundo ainda o governador do BEAC.
Ele acrescentou que a situação deverá normalizar-se gradualmente, devido às medidas que vão ser tomadas pelos Estados-membros, nomeadamente a redução dos investimentos públicos.
O BEAC já melhorou a capacidade de financiamento dos Estados junto das suas reservas. Para além dos 20 porcento de avanço estatutário do total das receitas do exercício orçamental precedente concedido a cada país, o banco passa a abrir oficialmente mais 15 porcento de disponibilidade para permitir a redinamização do mercado dos títulos e os efeitos públicos para as administrações, de acordo com a mesma fonte.
No Congo, as perspetivas para 2013, a médio prazo, parecem globalmente favoráveis. Projeções indicam que o crescimento deverá subir para 6,4 porcento e a inflação em finais do ano deverá recuar para cerca de quatro porcento.
Uma regra de reforço orçamental adotada a partir do exercício 2013 deverá permitir atenuar os efeitos macro-orçamentais negativos da volatilidade das receitas petrolíferas e garantir a viabilidade das Finanças Públicas.
-0- PANA MB/TBM/IBA/CJB/IZ 27mar2013
No entanto, esta variação "não constitui problema, pois o crescimento da nossa sub-região continua sustentado, tendo em conta a média dos desempenhos dos últimos 10 anos", explicou o governador Nchama num comunicado divulgado quinta-feira em Brazzaville.
A inflação deverá, por sua vez, recuar ligeiramente, passando de três porcento para 2,7 porcento. Se for alcançado, este desempenho vai contribuir para a melhoria do diferencial entre o crescimento e os preços, isto é, de 1,4 porcento em 2013 contra 2,9 em 2012, segundo ainda o governador do BEAC.
Ele acrescentou que a situação deverá normalizar-se gradualmente, devido às medidas que vão ser tomadas pelos Estados-membros, nomeadamente a redução dos investimentos públicos.
O BEAC já melhorou a capacidade de financiamento dos Estados junto das suas reservas. Para além dos 20 porcento de avanço estatutário do total das receitas do exercício orçamental precedente concedido a cada país, o banco passa a abrir oficialmente mais 15 porcento de disponibilidade para permitir a redinamização do mercado dos títulos e os efeitos públicos para as administrações, de acordo com a mesma fonte.
No Congo, as perspetivas para 2013, a médio prazo, parecem globalmente favoráveis. Projeções indicam que o crescimento deverá subir para 6,4 porcento e a inflação em finais do ano deverá recuar para cerca de quatro porcento.
Uma regra de reforço orçamental adotada a partir do exercício 2013 deverá permitir atenuar os efeitos macro-orçamentais negativos da volatilidade das receitas petrolíferas e garantir a viabilidade das Finanças Públicas.
-0- PANA MB/TBM/IBA/CJB/IZ 27mar2013