PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BCEAO instado a preservar estabilidade financeira face à crise ivoirienne
Dakar, Senegal (PANA) – O Comité de Política Monetária (CPM) do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) instou esta instituição a tomar medidas para preservar a estabilidade financeira na sub-região face à crise ivoiriense, indica um comunicado de imprensa enviado quarta-feira à PANA.
Segundo a mesma fonte, o CPM constatou que o impacto da crise na Côte d'Ivoire sobre as perspetivas económicas da União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA) e sobre o sistema regional "poderá ser significativo em 2011", pelo que recomentou aos Estados-membros a implementação de medidas estruturais de apoio à oferta
O CPM diz-se preocupado com o ressurgimento de pressões inflacionistas resultantes do encarecimento dos bens alimentos importados e do aumento do preço dos combustíveis na maioria dos países.
A este propósito, lembrou que «a taxa de inflação anual, face ao ano anterior, aumentou 2,6 pontos percentuais entre os finais de setembro de 2010 e dezembro do mesmo ano, quando se situou nos 3,9 porcento.
"É necessário aumentar a vigilância no controlo da inflação e tomar medidas oportunas", sublinha o texto que prevê que "as pressões inflacionistas vão continuar fortes ao longo do primeiro semestre de 2011".
Para os anos 2011 e 2012, alerta, as perspetivas da inflação "estão cheias de incertezas", dado o atual contexto da UEMOA e que o Comité decidiu, por isso, manter as taxas do BCEAO inalteradas.
Assim, a taxa mínima de submissão às operacões de "open market" e as das operacões da caixa de empréstimo marginal foram fixadas em 3,25 e 4,25 porcento respetivamente.
O Comité também decidiu manter o coeficiente de reservas das obigacões no seu nível dos 7 porcento, em vigor desde 16 de dezembro, depois de constatar «uma evolução mitigada da atividade económica, marcada pelos efeitos da crise energética na maioria dos países, pelo mau desempenho do setor industrial e pela boa orientação dos setores terciários e agrícolas".
Pelo terceiro trimestre consecutivo, o índice da produção industrial registou uma queda de 5,4 porcento em relação ao ano anterior, no quarto semestre de 2010, tendo o setor industrial sido afetado pela regressão da produção das indústrias extrativa e transformadora.
«Enquanto isso, a atividade comercial manteve-se no bom caminho e o índice do volume das vendas no comércio à retalho aumentou 3,3 porcento anualmente», adianta o documento.
Sobre as previsões no domínio da produção agrícola para a campanha 2010-2011, o Comité sublinha que os últimos dados estatísticos indicam uma progressão de 15,1 porcento da produção de alimentos.
-0- PANA SIL/AAS/CCF/IZ 3mars2011
Segundo a mesma fonte, o CPM constatou que o impacto da crise na Côte d'Ivoire sobre as perspetivas económicas da União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA) e sobre o sistema regional "poderá ser significativo em 2011", pelo que recomentou aos Estados-membros a implementação de medidas estruturais de apoio à oferta
O CPM diz-se preocupado com o ressurgimento de pressões inflacionistas resultantes do encarecimento dos bens alimentos importados e do aumento do preço dos combustíveis na maioria dos países.
A este propósito, lembrou que «a taxa de inflação anual, face ao ano anterior, aumentou 2,6 pontos percentuais entre os finais de setembro de 2010 e dezembro do mesmo ano, quando se situou nos 3,9 porcento.
"É necessário aumentar a vigilância no controlo da inflação e tomar medidas oportunas", sublinha o texto que prevê que "as pressões inflacionistas vão continuar fortes ao longo do primeiro semestre de 2011".
Para os anos 2011 e 2012, alerta, as perspetivas da inflação "estão cheias de incertezas", dado o atual contexto da UEMOA e que o Comité decidiu, por isso, manter as taxas do BCEAO inalteradas.
Assim, a taxa mínima de submissão às operacões de "open market" e as das operacões da caixa de empréstimo marginal foram fixadas em 3,25 e 4,25 porcento respetivamente.
O Comité também decidiu manter o coeficiente de reservas das obigacões no seu nível dos 7 porcento, em vigor desde 16 de dezembro, depois de constatar «uma evolução mitigada da atividade económica, marcada pelos efeitos da crise energética na maioria dos países, pelo mau desempenho do setor industrial e pela boa orientação dos setores terciários e agrícolas".
Pelo terceiro trimestre consecutivo, o índice da produção industrial registou uma queda de 5,4 porcento em relação ao ano anterior, no quarto semestre de 2010, tendo o setor industrial sido afetado pela regressão da produção das indústrias extrativa e transformadora.
«Enquanto isso, a atividade comercial manteve-se no bom caminho e o índice do volume das vendas no comércio à retalho aumentou 3,3 porcento anualmente», adianta o documento.
Sobre as previsões no domínio da produção agrícola para a campanha 2010-2011, o Comité sublinha que os últimos dados estatísticos indicam uma progressão de 15,1 porcento da produção de alimentos.
-0- PANA SIL/AAS/CCF/IZ 3mars2011