PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BAD prevê crescimento de 1,1 porcento do PIB daTunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - Economistas do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) admitiram três cenários para a Tunísia dos quais o mais otimista prevê uma taxa de crescimento de 3,6 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, enquanto que o pessimista aponta para uma expansão de 2,5 porcento.
O BAD privilegia a hipótese média, de um crescimento de 1,1 porcento do PIB em 2011.
Durante um encontro realizado recentemente na capital tunisina, Túnis, pelo BAD, sobre o tema "Tunísia pós-revolução : que perspetivas económicas", o governador do Banco Central da Tunísia (BCT), Mustapha Kamel Nabli, disse que o seu país, após a Revolução de 14 de janeiro ùltimo, encontra-se numa situação de incertezas cujas causas são de ordem política, geopolítica e económica.
Ele realçou a necessidade de se adotar normas de gestão de risco, relativas às políticas monetária e orçamental, visto que se espera um período crucial para a Tunísia nos próximos três meses.
"Para isso, é preciso estar preparado para analisar os riscos para evitar derrapagens, sobretudo que o Governo utilizou uma grande parte da margem de manobra de que dispõe em termos de recursos orçamentais e monetários bem como da balança de pagamentos e da capacidade de financiamento dos bancos", acrescentou Nabli.
Referindo-se à questão do endividamento que o país enfrenta, o governador do BCT estimou que se a Tunísia não pagar as suas dívidas, as portas do empréstimo vão fechar.
"Os esforços atuais são a favor do pagamento dessas dívidas", disse.
Por seu turno, o vice-presidente e economista-chefe do BAD, Mthuli Ncube, disse que a Tunísia dispoê de um potencial a nivel de pequenas e médias empresas (PME), que permitiu ao país adquirir uma sólida experiência no domínio das altas tecnologias, em particular no domínio das empresas de informática implantadas no centro de El Ghazalia (10 km ao norte de Túnis).
Ele acrescentou que o BAD se compromete a financiar as PME neste domínio, bem como grandes projetos de infraestruturas (eletrificação, estradas, rodovias).
Sobre a retrogadação das notas de crédito da Tunísia, ele indicou que esta afetou a capacidade dos bancos de aumentar as linhas de crédito, enquanto que, a nível local, se registou uma queda dos pedidos de empréstimo.
-0- PANA FA/BY/AAS/CCF/IZ 15maio2011
O BAD privilegia a hipótese média, de um crescimento de 1,1 porcento do PIB em 2011.
Durante um encontro realizado recentemente na capital tunisina, Túnis, pelo BAD, sobre o tema "Tunísia pós-revolução : que perspetivas económicas", o governador do Banco Central da Tunísia (BCT), Mustapha Kamel Nabli, disse que o seu país, após a Revolução de 14 de janeiro ùltimo, encontra-se numa situação de incertezas cujas causas são de ordem política, geopolítica e económica.
Ele realçou a necessidade de se adotar normas de gestão de risco, relativas às políticas monetária e orçamental, visto que se espera um período crucial para a Tunísia nos próximos três meses.
"Para isso, é preciso estar preparado para analisar os riscos para evitar derrapagens, sobretudo que o Governo utilizou uma grande parte da margem de manobra de que dispõe em termos de recursos orçamentais e monetários bem como da balança de pagamentos e da capacidade de financiamento dos bancos", acrescentou Nabli.
Referindo-se à questão do endividamento que o país enfrenta, o governador do BCT estimou que se a Tunísia não pagar as suas dívidas, as portas do empréstimo vão fechar.
"Os esforços atuais são a favor do pagamento dessas dívidas", disse.
Por seu turno, o vice-presidente e economista-chefe do BAD, Mthuli Ncube, disse que a Tunísia dispoê de um potencial a nivel de pequenas e médias empresas (PME), que permitiu ao país adquirir uma sólida experiência no domínio das altas tecnologias, em particular no domínio das empresas de informática implantadas no centro de El Ghazalia (10 km ao norte de Túnis).
Ele acrescentou que o BAD se compromete a financiar as PME neste domínio, bem como grandes projetos de infraestruturas (eletrificação, estradas, rodovias).
Sobre a retrogadação das notas de crédito da Tunísia, ele indicou que esta afetou a capacidade dos bancos de aumentar as linhas de crédito, enquanto que, a nível local, se registou uma queda dos pedidos de empréstimo.
-0- PANA FA/BY/AAS/CCF/IZ 15maio2011