PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BAD organiza reunião sobre linha ferroviária Tanzânia-Ruanda-Burundi
Tunis- Tunísia (PANA) -- Um importante projecto de linha ferroviária destinado a desencravar a Tanzânia, o Ruanda e o Burundi está desde segunda-feira no centro dum encontro internacional organizado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
Cerca de 65 participantes, dos quais ministros do Transporte e Infraestrurturas dos três países e parceiros de desenvolvimento, representantes do sector privado, essencialmente companhias mineiras, armadores, operadores e investidores das zonas de livre comércio, provenientes do Reino Unido, de França, dos Estados Unidos e da China estão presentes neste encontro.
Com um custo total estimado em três biliões 500 milhões de dólares americanos, o projecto que deverá garantir as ligações ferroviárias Isaka-Kigali/Keza-Musogati permitirá um acesso eficaz e com menor custo ao porto de Dar es Salaam, na Tanzânia.
A conexão ferroviária inscreve-se num programa de transporte multinacional, visando o desenvolvimento de zonas ricas em recursos mineiros, agrícolas, industriais e comerciais nos três países.
Ela visa igualmente desenvolver e reforçar a integração económica e regional da zona situada no leste da República Democrática e no sul do Uganda.
Na abertura deste encontro, os ministros tanzanianos, burundeses e ruandeses saudaram o papel desempenhado pelo BAD e "os esforços que ele envida para a realização deste importante projecto solidário e com vista a reforçar a integração regional desta parte do continente".
A linha férrea, cujo lançamento das obras está previsto para 2014, deverá, graças a comboios modernos e maios velozes do que os actuais meios antigos, garantir longas distâncias, o transporte de 2,5 milhões de toneladas de mercadorias e de 25 mil passageiros por dia no início, segundo as projecções avançadas pelo ministro tanzaniano das Finanças e Questões Económicas.
No primeiro dos trabalhos que durarão dois dias foi apresentado o estudo de viabilidade realizado pelo gabinete de estudos DB International com o apoio do Grupo do BAD, que sublinhou a sua viabilidade técnica, económica e ambiental.
Devido à sua complexidade e à enorme necessidade de financiamento, o estudo recomendou um modelo de aplicação no quadro da parceria público-privada.
O estudo aborda todos os aspectos do projecto, incluindo o impacto social e ambiental.
Segundo os seus autores, as zonas que atravessará a linha ferroviária albergam 5,7 milhões de pessoas, das quais mais da medade vive com menos de um dólar americano por dia.
Elas cobrem 25 por cento da superfície dos três países e medidas estão previstas para reduzir os impactos negativos do projecto sobre as populações, a fauna e a flora.
Uma comissão independente prevê um processo de reinstalação das pessoas deslocadas e uma "compensação equitativa".
As conclusões e as recomendações deste encontro, sob forma de mesa redonda, serão apresentadas terça-feira durante a sessão de encerramento que terá lugar na presença do presidente do BAD, Donald Kaberuka.
Cerca de 65 participantes, dos quais ministros do Transporte e Infraestrurturas dos três países e parceiros de desenvolvimento, representantes do sector privado, essencialmente companhias mineiras, armadores, operadores e investidores das zonas de livre comércio, provenientes do Reino Unido, de França, dos Estados Unidos e da China estão presentes neste encontro.
Com um custo total estimado em três biliões 500 milhões de dólares americanos, o projecto que deverá garantir as ligações ferroviárias Isaka-Kigali/Keza-Musogati permitirá um acesso eficaz e com menor custo ao porto de Dar es Salaam, na Tanzânia.
A conexão ferroviária inscreve-se num programa de transporte multinacional, visando o desenvolvimento de zonas ricas em recursos mineiros, agrícolas, industriais e comerciais nos três países.
Ela visa igualmente desenvolver e reforçar a integração económica e regional da zona situada no leste da República Democrática e no sul do Uganda.
Na abertura deste encontro, os ministros tanzanianos, burundeses e ruandeses saudaram o papel desempenhado pelo BAD e "os esforços que ele envida para a realização deste importante projecto solidário e com vista a reforçar a integração regional desta parte do continente".
A linha férrea, cujo lançamento das obras está previsto para 2014, deverá, graças a comboios modernos e maios velozes do que os actuais meios antigos, garantir longas distâncias, o transporte de 2,5 milhões de toneladas de mercadorias e de 25 mil passageiros por dia no início, segundo as projecções avançadas pelo ministro tanzaniano das Finanças e Questões Económicas.
No primeiro dos trabalhos que durarão dois dias foi apresentado o estudo de viabilidade realizado pelo gabinete de estudos DB International com o apoio do Grupo do BAD, que sublinhou a sua viabilidade técnica, económica e ambiental.
Devido à sua complexidade e à enorme necessidade de financiamento, o estudo recomendou um modelo de aplicação no quadro da parceria público-privada.
O estudo aborda todos os aspectos do projecto, incluindo o impacto social e ambiental.
Segundo os seus autores, as zonas que atravessará a linha ferroviária albergam 5,7 milhões de pessoas, das quais mais da medade vive com menos de um dólar americano por dia.
Elas cobrem 25 por cento da superfície dos três países e medidas estão previstas para reduzir os impactos negativos do projecto sobre as populações, a fauna e a flora.
Uma comissão independente prevê um processo de reinstalação das pessoas deslocadas e uma "compensação equitativa".
As conclusões e as recomendações deste encontro, sob forma de mesa redonda, serão apresentadas terça-feira durante a sessão de encerramento que terá lugar na presença do presidente do BAD, Donald Kaberuka.